Agosto Branco alerta para um tipo de câncer perigoso: o de pulmão
O mês de agosto é marcado pela campanha Agosto Branco, voltada para conscientização e prevenção do câncer de pulmão. A doença é bastante incidente na população mundial, com estimativa de mais de 1,7 milhão de novos casos diagnosticados por ano. No Brasil, são cerca de 32 mil novos casos por ano. É um tipo de câncer em que a doença, na maioria das vezes, só é constatada em estágios mais avançados, tornando-se um tipo de câncer desafiador para a medicina.
No Hospital Amaral Carvalho, referência do SUS para o tratamento do câncer no Estado de São Paulo, foram registrados aproximadamente 5.000 casos no período de 2000 a 2023. A incidência é consideravelmente maior nos homens, sendo 63% do total, principalmente na faixa etária de 60 a 69 anos. Cerca de 80% dos casos estão relacionados com o tabagismo, que é o principal fator de risco para a doença.
“Além do cigarro comum, os dispositivos eletrônicos como os pods ou vapers e narguilés também aumentam as chances do tumor. E, infelizmente, essas opções são cada vez mais comuns entre as pessoas mais jovens”, ressalta o oncologista do HAC Alexandre Tobias. Por esse motivo, a prevenção da doença está associada ao combate do tabagismo. Além disso, é recomendado que pacientes que fumaram por muito tempo ou grandes quantidades façam exames de imagem para auxiliar no diagnóstico precoce.
De acordo com levantamento do Registro Hospitalar de Câncer (RHC) do Hospital Amaral Carvalho, 40,8% de todos os casos registrados da doença no período de 2018 a 2022 estavam em estágio 4, considerado bastante avançado. “Geralmente, a doença apresenta sintomas quando já está em estágios mais avançados, exigindo tratamentos mais invasivos e reduzindo as chances de sucesso”, explica Tobias.
Dores crônicas (que não melhoram após dez dias), pneumonias em repetição, tosse acompanhada de muco ou sangue, rouquidão, falta de ar são os principais sintomas. “O ideal é não aguardar sintomas e buscar atendimento médico de rotina, mesmo quem não é tabagista. Há tumores com mutações que são frequentes em não-fumantes. Por isso, é importante estar atento a alterações e cuidar da saúde sempre”, reforça o médico.
Fonte: Amaral Carvalho
O mês de agosto é marcado pela campanha Agosto Branco, voltada para conscientização e prevenção do câncer de pulmão. A doença é bastante incidente na população mundial, com estimativa de mais de 1,7 milhão de novos casos diagnosticados por ano. No Brasil, são cerca de 32 mil novos casos por ano. É um tipo de câncer em que a doença, na maioria das vezes, só é constatada em estágios mais avançados, tornando-se um tipo de câncer desafiador para a medicina.
No Hospital Amaral Carvalho, referência do SUS para o tratamento do câncer no Estado de São Paulo, foram registrados aproximadamente 5.000 casos no período de 2000 a 2023. A incidência é consideravelmente maior nos homens, sendo 63% do total, principalmente na faixa etária de 60 a 69 anos. Cerca de 80% dos casos estão relacionados com o tabagismo, que é o principal fator de risco para a doença.
“Além do cigarro comum, os dispositivos eletrônicos como os pods ou vapers e narguilés também aumentam as chances do tumor. E, infelizmente, essas opções são cada vez mais comuns entre as pessoas mais jovens”, ressalta o oncologista do HAC Alexandre Tobias. Por esse motivo, a prevenção da doença está associada ao combate do tabagismo. Além disso, é recomendado que pacientes que fumaram por muito tempo ou grandes quantidades façam exames de imagem para auxiliar no diagnóstico precoce.
De acordo com levantamento do Registro Hospitalar de Câncer (RHC) do Hospital Amaral Carvalho, 40,8% de todos os casos registrados da doença no período de 2018 a 2022 estavam em estágio 4, considerado bastante avançado. “Geralmente, a doença apresenta sintomas quando já está em estágios mais avançados, exigindo tratamentos mais invasivos e reduzindo as chances de sucesso”, explica Tobias.
Dores crônicas (que não melhoram após dez dias), pneumonias em repetição, tosse acompanhada de muco ou sangue, rouquidão, falta de ar são os principais sintomas. “O ideal é não aguardar sintomas e buscar atendimento médico de rotina, mesmo quem não é tabagista. Há tumores com mutações que são frequentes em não-fumantes. Por isso, é importante estar atento a alterações e cuidar da saúde sempre”, reforça o médico.