Pacientes em estado crítico, na UTI, devem receber quimioterapia?
Quando se pensa em índice de mortalidade dos pacientes oncológicos, em estado grave, na UTI, surge a dúvida: eles devem ou não receber quimioterapia urgente? “Nós nos perguntamos se a quimioterapia em um paciente muito doente poderia contribuir para sua piora ou melhora”, diz o Dr. Pedro Caruso, Diretor da UTI, que coordenou o estudo Impact of Urgent Chemotherapy in Critically Ill Patients, publicado em dezembro no Journal of Intensive Care Medicine.
A comparação foi feita entre 47 pacientes que receberam quimioterapia e 94 pacientes semelhantes que não receberam quimioterapia. Os grupos eram semelhantes em dez características, como idade, tipo de tumor e gravidade da doença. 57% dos pacientes que receberam quimio tinham tumores sólidos e 43%, tumores no sangue (como leucemia, mieloma e linfomas). O objetivo era entender se a quimioterapia tinha relação com a mortalidade desses pacientes em estado muito grave.
“Chegamos à conclusão que a quimioterapia em pacientes gravemente doentes e internados na UTI aumentou a mortalidade dos pacientes com tumores sólidos, talvez porque os efeitos colaterais sobrepuseram os benefícios”, explica o Dr. Pedro. Já os pacientes com tumores no sangue não apresentaram este aumento de mortalidade. Ainda são necessários novos estudos, no entanto. “É possível que a quimioterapia seja benéfica em tumores sólidos, em casos selecionados”, explica.
Fonte: AC Camargo Center
Quando se pensa em índice de mortalidade dos pacientes oncológicos, em estado grave, na UTI, surge a dúvida: eles devem ou não receber quimioterapia urgente? “Nós nos perguntamos se a quimioterapia em um paciente muito doente poderia contribuir para sua piora ou melhora”, diz o Dr. Pedro Caruso, Diretor da UTI, que coordenou o estudo Impact of Urgent Chemotherapy in Critically Ill Patients, publicado em dezembro no Journal of Intensive Care Medicine.
A comparação foi feita entre 47 pacientes que receberam quimioterapia e 94 pacientes semelhantes que não receberam quimioterapia. Os grupos eram semelhantes em dez características, como idade, tipo de tumor e gravidade da doença. 57% dos pacientes que receberam quimio tinham tumores sólidos e 43%, tumores no sangue (como leucemia, mieloma e linfomas). O objetivo era entender se a quimioterapia tinha relação com a mortalidade desses pacientes em estado muito grave.
“Chegamos à conclusão que a quimioterapia em pacientes gravemente doentes e internados na UTI aumentou a mortalidade dos pacientes com tumores sólidos, talvez porque os efeitos colaterais sobrepuseram os benefícios”, explica o Dr. Pedro. Já os pacientes com tumores no sangue não apresentaram este aumento de mortalidade. Ainda são necessários novos estudos, no entanto. “É possível que a quimioterapia seja benéfica em tumores sólidos, em casos selecionados”, explica.
Fonte: AC Camargo Center