7 dúvidas sobre o câncer de pele e sua relação com o protetor solar e o bronzeador

7 dúvidas sobre o câncer de pele e sua relação com o protetor solar e o bronzeador

Com qual fator de protetor eu vou? Pode protetor com cor? Bronzeador dá melanoma? E o bronzeamento artificial? Descubra o que é seguro e curta o sol na medida certa

 

O câncer de pele, em seu subtipo não melanoma, é o tumor mais comum no Brasil. 

Para cada ano do triênio 2020-2022, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa é de 93.160 novos casos para mulheres e 83.770 novos casos em homens.

Alguns fatores aumentam o risco de desenvolver o câncer de pele, como a exposição prolongada sem protetor solar, queimadura de sol na infância ou adolescência e o histórico familiar, por exemplo.

É por isso que o A.C.Camargo conta com um Centro de Referência em Tumores Cutâneos, que emprega um olhar 360º sobre o caso de cada paciente. Uma visão multidisciplinar discutida em nossos Tumor Boards.

Fato é que o protetor solar e o bronzeador surgem como atores para quem quer pegar uma cor. Para que você não corra riscos, tire suas dúvidas abaixo e aproveite os dias quentes com segurança.


1. Quais são as causas do câncer de pele e horários a se evitar?

Quando você se expõe ao sol, recebe frações de raios ultravioletas A, B e C – o maior vilão é o B, cujo pico é mais comum das 11 às 15 horas.

Esses raios UV podem penetrar a pele e causar danos celulares que levem a um câncer. 

Isso não significa que você não possa tomar sol. O importante é ter moderação: por sermos um país tropical, evite estar ao sol entre 10 e 16 horas.


2. E as regras para o fator ideal do protetor solar?

Claro que podem existir variações de um indivíduo para o outro que apenas um dermatologista pode avaliar em consulta. 

Mas, em regra, naqueles dias de praia, piscina e afins, utilize protetor solar com fator 50.

Já para a vida urbana em que a pessoa levanta, vai trabalhar no escritório e caminha um pouco sob a luz do dia, basta o fator 30, mesmo em dias nublados. 


3. Reaplico o protetor solar quantas vezes?

O protetor funciona em média por quatro a cinco horas, não importa o fator. Portanto, é o tempo que você precisa reaplicar: você pode aplicar às 8 horas, depois às 12 horas e, por fim, às 16 horas.

Vento, suor, areia e água podem fazer protetor durar, por exemplo, duas horas ao invés de quatro horas – sempre que sair da água, é prudente que reaplique.

Mas você não saiu debaixo do guarda-sol? As regras são as mesmas, já que os raios UV atingem sua pele ao refletirem na água, na areia e no concreto.

Óculos, chapéus e roupas adequadas ajudam a proteger não só do câncer, mas também do envelhecimento.


4. Protetor solar com cor, com creme, com antioxidantes… Protetores “especiais” são perigosos?

Hoje em dia há protetor solar com hidratante, antioxidante, com cor, tem gel, musse, espuma, base com protetor solar, entre outras variações.

Mais importante que isso é o fator: se for 50, vai proteger da forma correta, não sendo tão relevante o tipo de protetor solar. 

Agora, para saber qual se adequa melhor ao seu tipo de pele, converse com o dermatologista. 


5. Usar protetor solar por muitos anos poderia causar câncer de pele?

Não, ao contrário, o sol é o causador do câncer, enquanto o protetor faz a barreira: ele vai impedir os raios UV de adentrar a pele e danificar as células. 

Quanto mais anos se usar o protetor, mais a pele será protegida. 

Nota-se em consultórios que esta geração atual, que usou mais protetor solar, tem qualidade de pele muito melhor aos 40 anos do que uma pessoa da mesma idade tinha há duas décadas. 

Os índices de câncer de pele também são menores nessa população do que eram há duas décadas por causa do protetor solar.


6. Bronzeador dá câncer de pele? E o bronzeamento artificial? 

Não é o bronzeador que causa câncer, mas, sim, a exposição desregrada ao sol.

O que pode provocar câncer de pele é o bronzeamento artificial: cada sessão pode aumentar 30 vezes o risco de um tumor cutâneo, portanto é um resultado estético imediato que pode trazer um grande aborrecimento no futuro. 


7. O autobronzeador é perigoso para um câncer de pele?

O autobronzeador, que é aquele creme que “pinta” a pele, é livre de riscos de causar um câncer de pele, então, podem usá-lo, sem problemas. 

Na dúvida, melhor consultar um dermatologista.


Fonte: Doutor Marco Antonio de Oliveira, dermatologista do Centro de Referência em Tumores Cutâneos do A.C.Camargo

Com qual fator de protetor eu vou? Pode protetor com cor? Bronzeador dá melanoma? E o bronzeamento artificial? Descubra o que é seguro e curta o sol na medida certa

 

O câncer de pele, em seu subtipo não melanoma, é o tumor mais comum no Brasil. 

Para cada ano do triênio 2020-2022, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa é de 93.160 novos casos para mulheres e 83.770 novos casos em homens.

Alguns fatores aumentam o risco de desenvolver o câncer de pele, como a exposição prolongada sem protetor solar, queimadura de sol na infância ou adolescência e o histórico familiar, por exemplo.

É por isso que o A.C.Camargo conta com um Centro de Referência em Tumores Cutâneos, que emprega um olhar 360º sobre o caso de cada paciente. Uma visão multidisciplinar discutida em nossos Tumor Boards.

Fato é que o protetor solar e o bronzeador surgem como atores para quem quer pegar uma cor. Para que você não corra riscos, tire suas dúvidas abaixo e aproveite os dias quentes com segurança.


1. Quais são as causas do câncer de pele e horários a se evitar?

Quando você se expõe ao sol, recebe frações de raios ultravioletas A, B e C – o maior vilão é o B, cujo pico é mais comum das 11 às 15 horas.

Esses raios UV podem penetrar a pele e causar danos celulares que levem a um câncer. 

Isso não significa que você não possa tomar sol. O importante é ter moderação: por sermos um país tropical, evite estar ao sol entre 10 e 16 horas.


2. E as regras para o fator ideal do protetor solar?

Claro que podem existir variações de um indivíduo para o outro que apenas um dermatologista pode avaliar em consulta. 

Mas, em regra, naqueles dias de praia, piscina e afins, utilize protetor solar com fator 50.

Já para a vida urbana em que a pessoa levanta, vai trabalhar no escritório e caminha um pouco sob a luz do dia, basta o fator 30, mesmo em dias nublados. 


3. Reaplico o protetor solar quantas vezes?

O protetor funciona em média por quatro a cinco horas, não importa o fator. Portanto, é o tempo que você precisa reaplicar: você pode aplicar às 8 horas, depois às 12 horas e, por fim, às 16 horas.

Vento, suor, areia e água podem fazer protetor durar, por exemplo, duas horas ao invés de quatro horas – sempre que sair da água, é prudente que reaplique.

Mas você não saiu debaixo do guarda-sol? As regras são as mesmas, já que os raios UV atingem sua pele ao refletirem na água, na areia e no concreto.

Óculos, chapéus e roupas adequadas ajudam a proteger não só do câncer, mas também do envelhecimento.


4. Protetor solar com cor, com creme, com antioxidantes… Protetores “especiais” são perigosos?

Hoje em dia há protetor solar com hidratante, antioxidante, com cor, tem gel, musse, espuma, base com protetor solar, entre outras variações.

Mais importante que isso é o fator: se for 50, vai proteger da forma correta, não sendo tão relevante o tipo de protetor solar. 

Agora, para saber qual se adequa melhor ao seu tipo de pele, converse com o dermatologista. 


5. Usar protetor solar por muitos anos poderia causar câncer de pele?

Não, ao contrário, o sol é o causador do câncer, enquanto o protetor faz a barreira: ele vai impedir os raios UV de adentrar a pele e danificar as células. 

Quanto mais anos se usar o protetor, mais a pele será protegida. 

Nota-se em consultórios que esta geração atual, que usou mais protetor solar, tem qualidade de pele muito melhor aos 40 anos do que uma pessoa da mesma idade tinha há duas décadas. 

Os índices de câncer de pele também são menores nessa população do que eram há duas décadas por causa do protetor solar.


6. Bronzeador dá câncer de pele? E o bronzeamento artificial? 

Não é o bronzeador que causa câncer, mas, sim, a exposição desregrada ao sol.

O que pode provocar câncer de pele é o bronzeamento artificial: cada sessão pode aumentar 30 vezes o risco de um tumor cutâneo, portanto é um resultado estético imediato que pode trazer um grande aborrecimento no futuro. 


7. O autobronzeador é perigoso para um câncer de pele?

O autobronzeador, que é aquele creme que “pinta” a pele, é livre de riscos de causar um câncer de pele, então, podem usá-lo, sem problemas. 

Na dúvida, melhor consultar um dermatologista.


Fonte: Doutor Marco Antonio de Oliveira, dermatologista do Centro de Referência em Tumores Cutâneos do A.C.Camargo