Estudo pode melhorar eficácia de tratamento de câncer de cérebro e de pele
O tratamento quimioterápico de pacientes com glioma – o tipo mais comum de câncer de cérebro – e melanoma – o mais agressivo dos tumores de pele – tem sucesso limitado devido, principalmente, à resistência das células tumorais aos medicamentos disponíveis hoje para tratá-los.
Embora essa resistência seja geralmente associada aos mecanismos de reparo dessas células dos danos ao seu DNA causados pelos quimioterápicos, há muitos outros fatores moleculares envolvidos, afirmam especialistas da área.
Um grupo de pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, em colaboração com colegas do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), identificou durante um estudo realizado com apoio da Fapesp que um desses fatores é o estresse oxidativo – o acúmulo de formas reativas do oxigênio nas células tumorais, como as de glioma e de melanoma.
Os pesquisadores também demonstraram que a combinação de duas drogas pode ampliar a eficácia do tratamento para combater esses dois tipos de câncer. O trabalho foi publicado na revista Oncotarget e venceu o oitavo Prêmio Octavio Frias de Oliveira, entregue no início de agosto, na categoria Pesquisa em Oncologia.
A fim de tentar encontrar essa resposta, os pesquisadores analisaram quatro linhagens diferentes de células de glioma sensíveis e resistentes à temozolomida (TMZ) – quimioterápico que é a principal opção de fármaco disponível hoje para o tratamento de glioma, também usado para combater melanoma ao induzir danos no DNA e aumentar os níveis de estresse oxidativo das células tumorais.
Fonte: Jornal da USP
O tratamento quimioterápico de pacientes com glioma – o tipo mais comum de câncer de cérebro – e melanoma – o mais agressivo dos tumores de pele – tem sucesso limitado devido, principalmente, à resistência das células tumorais aos medicamentos disponíveis hoje para tratá-los.
Embora essa resistência seja geralmente associada aos mecanismos de reparo dessas células dos danos ao seu DNA causados pelos quimioterápicos, há muitos outros fatores moleculares envolvidos, afirmam especialistas da área.
Um grupo de pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, em colaboração com colegas do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), identificou durante um estudo realizado com apoio da Fapesp que um desses fatores é o estresse oxidativo – o acúmulo de formas reativas do oxigênio nas células tumorais, como as de glioma e de melanoma.
Os pesquisadores também demonstraram que a combinação de duas drogas pode ampliar a eficácia do tratamento para combater esses dois tipos de câncer. O trabalho foi publicado na revista Oncotarget e venceu o oitavo Prêmio Octavio Frias de Oliveira, entregue no início de agosto, na categoria Pesquisa em Oncologia.
A fim de tentar encontrar essa resposta, os pesquisadores analisaram quatro linhagens diferentes de células de glioma sensíveis e resistentes à temozolomida (TMZ) – quimioterápico que é a principal opção de fármaco disponível hoje para o tratamento de glioma, também usado para combater melanoma ao induzir danos no DNA e aumentar os níveis de estresse oxidativo das células tumorais.
Fonte: Jornal da USP