Implante de mama é associado a câncer, afirmam médicos americanos

Implante de mama é associado a câncer, afirmam médicos americanos

Médicos americanos alertam para uma rara forma de câncer que afeta mulheres que colocaram implantes mamários. Chamado linfoma anaplásico de células grandes associado a implantes mamários, ele atingiu um pequeno percentual das mais de dez milhões de mulheres no mundo que já receberam esse tipo de prótese, segundo reportagem publicada ontem no jornal “The New York Times”.

Uma delas, Raylene Hollrah, de 43 anos, fez uma mastectomia há dez anos para tratar um câncer de mama. A mulher removeu as mamas e passou por quimioterapia e cirurgia reconstrutora, na qual recebeu próteses de silicone. Porém, em 2013, Raylene descobriu que sofria de câncer mais uma vez. Não o de mama. Mas uma forma rara que atacou seu sistema imunológico e foi, de acordo com os médicos, causado pelos implantes.

Segundo médicos, quase todos os casos são associados a implantes com algum tipo de rugosidade na superfície. Essas rugosidades poderiam causar inflamações que, por sua vez, levariam ao câncer. Se detectada precocemente, essa forma de linfoma tem cura.

A Administração de Remédios e Alimentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) registrou os primeiros casos de uma ligação entre as próteses e a doença em 2011. E recomendou que advertências fossem acrescentadas na embalagem desses produtos. Porém, nenhum tipo de prótese foi retirada do mercado. A FDA recomenda apenas às mulheres que sigam as orientações de seus médicos no monitoramento dos implantes. De acordo com o “New York Times”, muitos médicos jamais ouviram falar da doença.

Um estudo da FDA em março deste ano relacionou nove mortes aos implantes mamários. A agência americana informa ter recebido 359 notificações desse tipo de linfoma em todo o mundo. No entanto, o número real de casos é desconhecido porque o sistema da FDA é baseado em notificações voluntárias de médicos e pacientes. Por isso, se espera que o número de casos venha a crescer à medida que mais médicos e mulheres tomem conhecimento da existência da doença, que pode estar sendo erroneamente diagnosticada.

Fonte: O Globo

Médicos americanos alertam para uma rara forma de câncer que afeta mulheres que colocaram implantes mamários. Chamado linfoma anaplásico de células grandes associado a implantes mamários, ele atingiu um pequeno percentual das mais de dez milhões de mulheres no mundo que já receberam esse tipo de prótese, segundo reportagem publicada ontem no jornal “The New York Times”.

Uma delas, Raylene Hollrah, de 43 anos, fez uma mastectomia há dez anos para tratar um câncer de mama. A mulher removeu as mamas e passou por quimioterapia e cirurgia reconstrutora, na qual recebeu próteses de silicone. Porém, em 2013, Raylene descobriu que sofria de câncer mais uma vez. Não o de mama. Mas uma forma rara que atacou seu sistema imunológico e foi, de acordo com os médicos, causado pelos implantes.

Segundo médicos, quase todos os casos são associados a implantes com algum tipo de rugosidade na superfície. Essas rugosidades poderiam causar inflamações que, por sua vez, levariam ao câncer. Se detectada precocemente, essa forma de linfoma tem cura.

A Administração de Remédios e Alimentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) registrou os primeiros casos de uma ligação entre as próteses e a doença em 2011. E recomendou que advertências fossem acrescentadas na embalagem desses produtos. Porém, nenhum tipo de prótese foi retirada do mercado. A FDA recomenda apenas às mulheres que sigam as orientações de seus médicos no monitoramento dos implantes. De acordo com o “New York Times”, muitos médicos jamais ouviram falar da doença.

Um estudo da FDA em março deste ano relacionou nove mortes aos implantes mamários. A agência americana informa ter recebido 359 notificações desse tipo de linfoma em todo o mundo. No entanto, o número real de casos é desconhecido porque o sistema da FDA é baseado em notificações voluntárias de médicos e pacientes. Por isso, se espera que o número de casos venha a crescer à medida que mais médicos e mulheres tomem conhecimento da existência da doença, que pode estar sendo erroneamente diagnosticada.

Fonte: O Globo