Infectologista do IBCC Oncologia fala sobre coronavírus e reforça medidas para casos suspeitos
Pelo menos 70 pessoas participaram da apresentação “Corononavírus: o que você precisa saber?” feita pelo infectologista do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), do IBCC Oncologia, Dr. Marcos Antonio Cyrillo, na tarde do dia 26 de fevereiro, no anfiteatro do Hospital. Para um público formado por profissionais de diferentes especialidades e áreas, o médico trouxe como enfoque o primeiro caso confirmado no Brasil, em São Paulo, da nova versão do coronavírus, também denominado Covid-19.
Ele fez uma breve explanação com o histórico da doença no país e no mundo. “Os primeiros casos de coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. Por isso, precisamos ter calma e tomar as atitudes estabelecidas e reconhecidas como segura para evitar contaminação”, disse Cyrillo. Além disso, falou sobre as características de outras doenças virais que carregam o mesmo perfil de contaminação e que já acometeram milhares de pessoas no mundo. “Já passamos pela gripe suína, espanhola, h1n1, H2N2, gripe de Hong Kong, entre várias outras e conseguimos avançar por todas elas”, destacou.
Ele chamou atenção para a importância de conhecermos os fluxos de atendimento e a correta aplicação dos planos de contingência relacionados ao coronavírus. “Prevenção é a nossa palavra básica hoje. A gente precisa estar preparado para identificar possíveis casos suspeitos e saber como proceder nestas situações”, asseverou. No IBCC Oncologia a equipe médica e assistencial segue o protocolo do Resgate de Informação (RI) do Ministério da Saúde, mas até o momento não houve nenhum caso suspeito.
Não há nenhuma recomendação específica para pacientes com câncer. Os grupos de risco da doença são semelhantes aos de doenças de notificação compulsória e outras febres hemorrágicas, sendo: pessoas nos extremos de idades, com doenças crônicas cardiopulmonares, gestantes, em uso de corticoides ou imunossupressores, com doenças oncológicas ou oncohematológicas, portadoras do vírus HIV, entre outros.
Natália Hiemish, do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do IBCC Oncologia, apresentou as medidas técnicas e preventivas necessárias, além das recomendações que devem ser adotadas para casos suspeitos dentro do Hospital. “É importante que estejamos preparados e com fluxos bem estabelecidos para o atendimento de qualquer paciente suspeito para o coronavírus no IBCC, pois só assim será permitido alinhar as condutas e uniformizar as ações que foram baseadas no Plano de Contingência Estadual e do Ministério da Saúde”, informou Natália.
O vírus
O novo Covid-19 foi descoberto na China em 31 de dezembro de 2019. As investigações sobre as formas de transmissão ainda estão em andamento, mas a disseminação ocorre de pessoa para pessoa, seja por gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro ou contato pessoal próximo. O período médio de incubação é de cinco dias, com intervalos que chegam a 12 dias, período em que os primeiros sintomas levam para aparecer desde a infecção.
Cerca de 2 a 14 dias após o contato com o vírus surgem os sintomas: febre, tosse e dificuldade para respirar, podendo o paciente transmitir a doença, provavelmente, por 7 a 14 dias após o início dos sintomas. Até o momento, não há vacinas disponíveis para a prevenção da doença e não há um tratamento específico, sendo que a terapêutica será baseada nos sintomas apresentados pelo doente.
Coronavírus representa uma família de vírus comuns em alguns animais tais como: vacas, gatos, camelos, morcegos e que podem ser transmitidos para os seres humanos, com posterior transmissão entre as pessoas. São causadores de doenças respiratórias que variam desde uma simples gripe até quadros graves como por exemplo a SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave). O diagnóstico laboratorial é feito por meio de pesquisa do material genético do vírus no material humano coletado: swab nasal/oral ou aspirado de nasofaringe ou escarro ou lavado bronco alveolar.
Prevenção: feita por medidas que diminuem as chances de disseminação ou aquisição do vírus tais como:
– Higienizar as mãos com água e sabão por cerca de 20 segundos
– Higienizar as mãos com álcool gel se elas estiverem visivelmente limpas
– Evitar contato com pessoas que apresentem sintomas respiratórios
– Permanecer em casa se apresentar sintomas respiratórios e em casos de piora clínica procurar orientação médica
– Cobrir a boca com lenço de papel se for tossir ou espirrar
– Evitar transitar por locais com muitas pessoas e se não puder evitar usar máscara cirúrgica para proteção
– Usar máscara cirúrgica se apresentar sintomas respiratórios e for ter contato com outras pessoas
– Se apresentar sintomas respiratórios, evitar compartilhar com outras pessoas: copos, talheres, pratos, toalhas e roupas de cama
– Não ter contato com animais se estiver doente, porém caso ocorra, usar máscara cirúrgica para proteção
– Não ter contato com animais selvagens ou de fazenda, especialmente se eles estiverem doentes
– Higienizar e cozinhar bem os alimentos, especialmente carnes e ovos
Pelo menos 70 pessoas participaram da apresentação “Corononavírus: o que você precisa saber?” feita pelo infectologista do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), do IBCC Oncologia, Dr. Marcos Antonio Cyrillo, na tarde do dia 26 de fevereiro, no anfiteatro do Hospital. Para um público formado por profissionais de diferentes especialidades e áreas, o médico trouxe como enfoque o primeiro caso confirmado no Brasil, em São Paulo, da nova versão do coronavírus, também denominado Covid-19.
Ele fez uma breve explanação com o histórico da doença no país e no mundo. “Os primeiros casos de coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. Por isso, precisamos ter calma e tomar as atitudes estabelecidas e reconhecidas como segura para evitar contaminação”, disse Cyrillo. Além disso, falou sobre as características de outras doenças virais que carregam o mesmo perfil de contaminação e que já acometeram milhares de pessoas no mundo. “Já passamos pela gripe suína, espanhola, h1n1, H2N2, gripe de Hong Kong, entre várias outras e conseguimos avançar por todas elas”, destacou.
Ele chamou atenção para a importância de conhecermos os fluxos de atendimento e a correta aplicação dos planos de contingência relacionados ao coronavírus. “Prevenção é a nossa palavra básica hoje. A gente precisa estar preparado para identificar possíveis casos suspeitos e saber como proceder nestas situações”, asseverou. No IBCC Oncologia a equipe médica e assistencial segue o protocolo do Resgate de Informação (RI) do Ministério da Saúde, mas até o momento não houve nenhum caso suspeito.
Não há nenhuma recomendação específica para pacientes com câncer. Os grupos de risco da doença são semelhantes aos de doenças de notificação compulsória e outras febres hemorrágicas, sendo: pessoas nos extremos de idades, com doenças crônicas cardiopulmonares, gestantes, em uso de corticoides ou imunossupressores, com doenças oncológicas ou oncohematológicas, portadoras do vírus HIV, entre outros.
Natália Hiemish, do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do IBCC Oncologia, apresentou as medidas técnicas e preventivas necessárias, além das recomendações que devem ser adotadas para casos suspeitos dentro do Hospital. “É importante que estejamos preparados e com fluxos bem estabelecidos para o atendimento de qualquer paciente suspeito para o coronavírus no IBCC, pois só assim será permitido alinhar as condutas e uniformizar as ações que foram baseadas no Plano de Contingência Estadual e do Ministério da Saúde”, informou Natália.
O vírus
O novo Covid-19 foi descoberto na China em 31 de dezembro de 2019. As investigações sobre as formas de transmissão ainda estão em andamento, mas a disseminação ocorre de pessoa para pessoa, seja por gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro ou contato pessoal próximo. O período médio de incubação é de cinco dias, com intervalos que chegam a 12 dias, período em que os primeiros sintomas levam para aparecer desde a infecção.
Cerca de 2 a 14 dias após o contato com o vírus surgem os sintomas: febre, tosse e dificuldade para respirar, podendo o paciente transmitir a doença, provavelmente, por 7 a 14 dias após o início dos sintomas. Até o momento, não há vacinas disponíveis para a prevenção da doença e não há um tratamento específico, sendo que a terapêutica será baseada nos sintomas apresentados pelo doente.
Coronavírus representa uma família de vírus comuns em alguns animais tais como: vacas, gatos, camelos, morcegos e que podem ser transmitidos para os seres humanos, com posterior transmissão entre as pessoas. São causadores de doenças respiratórias que variam desde uma simples gripe até quadros graves como por exemplo a SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave). O diagnóstico laboratorial é feito por meio de pesquisa do material genético do vírus no material humano coletado: swab nasal/oral ou aspirado de nasofaringe ou escarro ou lavado bronco alveolar.
Prevenção: feita por medidas que diminuem as chances de disseminação ou aquisição do vírus tais como:
– Higienizar as mãos com água e sabão por cerca de 20 segundos
– Higienizar as mãos com álcool gel se elas estiverem visivelmente limpas
– Evitar contato com pessoas que apresentem sintomas respiratórios
– Permanecer em casa se apresentar sintomas respiratórios e em casos de piora clínica procurar orientação médica
– Cobrir a boca com lenço de papel se for tossir ou espirrar
– Evitar transitar por locais com muitas pessoas e se não puder evitar usar máscara cirúrgica para proteção
– Usar máscara cirúrgica se apresentar sintomas respiratórios e for ter contato com outras pessoas
– Se apresentar sintomas respiratórios, evitar compartilhar com outras pessoas: copos, talheres, pratos, toalhas e roupas de cama
– Não ter contato com animais se estiver doente, porém caso ocorra, usar máscara cirúrgica para proteção
– Não ter contato com animais selvagens ou de fazenda, especialmente se eles estiverem doentes
– Higienizar e cozinhar bem os alimentos, especialmente carnes e ovos