Março Lilás alerta para a prevenção ao câncer de útero
O Instituto Mário Penna alerta para a prevenção do câncer de útero com a campanha Março Lilás, que tem o objetivo de conscientizar as mulheres sobre importância de se protegerem da doença, principalmente fazendo o exame de prevenção à doença, mais conhecido como Papanicolau.
Em todo o Brasil, são esperados, anualmente, uma incidência de 16.370 casos novos da doença, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Causado pelo papilomavírus humano (HPV), que é transmitido pela relação sexual, o câncer de útero é o quarto mais comum entre as mulheres, segundo a Coordenadora do Serviço de Ginecologia Oncológica do Instituto Mário Penna, Telma Maria Rossi de Figueiredo Franco. “Esse vírus é muito comum em quem já tem a vida sexual ativa e geralmente ele desaparece. Mas quando esse desaparecimento não ocorre e ele é associado a outros fatores como tabagismo e uso de pílula anticoncepcional, ele pode provocar o câncer. O ideal é que essa infecção gerada pelo vírus seja evitada de todas as formas possíveis e o exame Papanicolau é a forma de prevenção indicada”.
A médica explica ainda que o câncer é mais comum em mulheres mais velhas, mas a prevenção deve ocorrer em todas aquelas que já têm relações sexuais.
“O exame de prevenção deve ser feito todos os anos para pacientes que tenham acima de 25 anos. Em alguns casos, esse exame é indicado em um intervalo de tempo menor ou maior, mas isso depende da avaliação de um médico”, explicou Telma.
A profissional também fala sobre a importância das vacinas contra o HPV, disponível em toda a rede pública de saúde e indicada para que meninas, de 9 a 14 anos, e meninos, de 11 a 14 anos, fiquem imunes ao vírus.
Ela também ressaltou o quanto a doença pode prejudicar a mulher. Por isso é importante a visita ao médico para que exames sejam realizados e a paciente não corra o risco de descobrir a doença em estágio avançado. Ou seja, quanto mais cedo for identificada, maiores as chances de cura. “Se descoberta em estágio inicial, a doença tem um tratamento simples, que é uma cirurgia para a retirada de um pedaço, bem pequeno, do útero. Por isso esse controle é tão indicado. O estágio inicial em qualquer câncer aumenta as chances de cura”, finalizou a oncologista.
Sobre os sintomas, quando em estágio avançado, a mulher pode apresentar sangramento vaginal em período intermitente ou após relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais.
Em 2018, 273 mulheres receberam tratamento no Instituto Mário Penna. Dessas, 18 passaram por cirurgia e 25% tinham idade inferior a 40 anos quando o câncer de útero foi detectado.
O Instituto Mário Penna alerta para a prevenção do câncer de útero com a campanha Março Lilás, que tem o objetivo de conscientizar as mulheres sobre importância de se protegerem da doença, principalmente fazendo o exame de prevenção à doença, mais conhecido como Papanicolau.
Em todo o Brasil, são esperados, anualmente, uma incidência de 16.370 casos novos da doença, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Causado pelo papilomavírus humano (HPV), que é transmitido pela relação sexual, o câncer de útero é o quarto mais comum entre as mulheres, segundo a Coordenadora do Serviço de Ginecologia Oncológica do Instituto Mário Penna, Telma Maria Rossi de Figueiredo Franco. “Esse vírus é muito comum em quem já tem a vida sexual ativa e geralmente ele desaparece. Mas quando esse desaparecimento não ocorre e ele é associado a outros fatores como tabagismo e uso de pílula anticoncepcional, ele pode provocar o câncer. O ideal é que essa infecção gerada pelo vírus seja evitada de todas as formas possíveis e o exame Papanicolau é a forma de prevenção indicada”.
A médica explica ainda que o câncer é mais comum em mulheres mais velhas, mas a prevenção deve ocorrer em todas aquelas que já têm relações sexuais.
“O exame de prevenção deve ser feito todos os anos para pacientes que tenham acima de 25 anos. Em alguns casos, esse exame é indicado em um intervalo de tempo menor ou maior, mas isso depende da avaliação de um médico”, explicou Telma.
A profissional também fala sobre a importância das vacinas contra o HPV, disponível em toda a rede pública de saúde e indicada para que meninas, de 9 a 14 anos, e meninos, de 11 a 14 anos, fiquem imunes ao vírus.
Ela também ressaltou o quanto a doença pode prejudicar a mulher. Por isso é importante a visita ao médico para que exames sejam realizados e a paciente não corra o risco de descobrir a doença em estágio avançado. Ou seja, quanto mais cedo for identificada, maiores as chances de cura. “Se descoberta em estágio inicial, a doença tem um tratamento simples, que é uma cirurgia para a retirada de um pedaço, bem pequeno, do útero. Por isso esse controle é tão indicado. O estágio inicial em qualquer câncer aumenta as chances de cura”, finalizou a oncologista.
Sobre os sintomas, quando em estágio avançado, a mulher pode apresentar sangramento vaginal em período intermitente ou após relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais.
Em 2018, 273 mulheres receberam tratamento no Instituto Mário Penna. Dessas, 18 passaram por cirurgia e 25% tinham idade inferior a 40 anos quando o câncer de útero foi detectado.