Obesidade é fator de risco para câncer
Saiba como o excesso de peso contribui para a formação de tumores
A cada ano, a obesidade vem crescendo no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, de 2006 a 2018 houve um aumento de 67,8% do número de pessoas obesas, sendo que 55,7% da população do País tem excesso de peso.
Dr. Thiago Chulam, head do Departamento de Prevenção e Diagnóstico Precoce da instituição, explica que, além da mudança na composição corpórea da população, notam-se também alterações em relação a hábitos alimentares e prática de atividades físicas, além de um aumento da obesidade infantil e infanto-juvenil.
Obesidade x câncer
“Existem alguns tumores que apresentam um risco relativo maior de surgirem em pacientes obesos quando comparamos com pacientes com índice de massa corporal (IMC) normal. Os principais são os tumores de mama nas mulheres e os colorretais nos homens, mas também temos tumores de endométrio, vesícula biliar, rim, fígado, esôfago, ovário, pâncreas e próstata”, explica Dr. Thiago.
Existem três mecanismos que são alterados pela obesidade e estão diretamente relacionados ao câncer:
- Proliferação celular por meio da insulina. Pacientes obesos têm maior resistência à insulina (hormônio que controla os níveis de açúcar no sangue). Então, o corpo passa a produzir maior quantidade de insulina, provocando a ativação de mecanismos que respondem com aumento da proliferação celular, que pode dar origem a um tumor.
- O organismo está continuamente inflamado na obesidade. Essa inflamação ativa algumas substâncias no corpo para a formação de vasos sanguíneos. Ou seja, em um processo inflamatório constante, caracterizado pela obesidade, existe uma contínua formação sustentada de vascularização, que é essencial para o crescimento de um tumor.
- A obesidade relacionada aos hormônios sexuais. Existe a conversão de alguns tipos de células de gordura em hormônios sexuais. Para mulheres na pós-menopausa, por exemplo, ficarem mais tempo expostas a alguns tipos de hormônios faz com que aumente o risco de câncer de mama e de endométrio.
Para pacientes que já estão em tratamento contra o câncer, a obesidade também é um complicador. “Pacientes que são obesos e mantêm o excesso de peso no pós-tratamento, geralmente têm um prognóstico pior, com maior chance do retorno da doença”, finaliza Dr. Thiago.
Fonte: A.C Camargo
Saiba como o excesso de peso contribui para a formação de tumores
A cada ano, a obesidade vem crescendo no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, de 2006 a 2018 houve um aumento de 67,8% do número de pessoas obesas, sendo que 55,7% da população do País tem excesso de peso.
Dr. Thiago Chulam, head do Departamento de Prevenção e Diagnóstico Precoce da instituição, explica que, além da mudança na composição corpórea da população, notam-se também alterações em relação a hábitos alimentares e prática de atividades físicas, além de um aumento da obesidade infantil e infanto-juvenil.
Obesidade x câncer
“Existem alguns tumores que apresentam um risco relativo maior de surgirem em pacientes obesos quando comparamos com pacientes com índice de massa corporal (IMC) normal. Os principais são os tumores de mama nas mulheres e os colorretais nos homens, mas também temos tumores de endométrio, vesícula biliar, rim, fígado, esôfago, ovário, pâncreas e próstata”, explica Dr. Thiago.
Existem três mecanismos que são alterados pela obesidade e estão diretamente relacionados ao câncer:
- Proliferação celular por meio da insulina. Pacientes obesos têm maior resistência à insulina (hormônio que controla os níveis de açúcar no sangue). Então, o corpo passa a produzir maior quantidade de insulina, provocando a ativação de mecanismos que respondem com aumento da proliferação celular, que pode dar origem a um tumor.
- O organismo está continuamente inflamado na obesidade. Essa inflamação ativa algumas substâncias no corpo para a formação de vasos sanguíneos. Ou seja, em um processo inflamatório constante, caracterizado pela obesidade, existe uma contínua formação sustentada de vascularização, que é essencial para o crescimento de um tumor.
- A obesidade relacionada aos hormônios sexuais. Existe a conversão de alguns tipos de células de gordura em hormônios sexuais. Para mulheres na pós-menopausa, por exemplo, ficarem mais tempo expostas a alguns tipos de hormônios faz com que aumente o risco de câncer de mama e de endométrio.
Para pacientes que já estão em tratamento contra o câncer, a obesidade também é um complicador. “Pacientes que são obesos e mantêm o excesso de peso no pós-tratamento, geralmente têm um prognóstico pior, com maior chance do retorno da doença”, finaliza Dr. Thiago.
Fonte: A.C Camargo