Pacientes com câncer de mama buscam na Justiça a chance de terem filhos
Mulheres jovens, com diagnóstico de câncer de mama, muitas vezes descobertos em estágio avançado, não só encontram dificuldades para terem cobertos por seus planos de saúde os procedimentos necessários para iniciar ou prosseguir com o tratamento pós-cirurgia, mas também outros procedimentos para, no futuro, realizarem o sonho de ser mãe. No entanto, com a quimioterapia, há grandes chances dessas mulheres, algumas muitos jovens, ficarem infertéis.
De acordo com a advogada Melissa Areal Pires, quando uma mulher recebe o diagnóstico de câncer de mama, são prescritas, além das já conhecidas quimioterapia e radioterapia, outras terapêuticas que objetivam a prevenção das sequelas do câncer e melhor qualidade de vida para a paciente. Entre esses procedimentos, está o congelamento dos óvulos, que, feito antes de iniciado o tratamento quimioterápico, possibilita que mais tarde a mulher consiga gerar um filho. O procedimento, porém, não está incluído no rol de procedimentos obrigatórios que as operadoras têm de oferecer aos usuários, confirma a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). E como o processo tem um custo alto, sem a cobertura pelos planos de saúde, essas mulheres acabam recorrendo à Justiça para tentar, pelo menos, receber o dinheiro gasto de volta. Além desse entrave, a falta de informação por parte dos médicos sobre a questão da infertilidade e do congelamento dos óvulos faz com que muitas pacientes nem cogitem tal possibilidade.
Fonte: O Globo
Mulheres jovens, com diagnóstico de câncer de mama, muitas vezes descobertos em estágio avançado, não só encontram dificuldades para terem cobertos por seus planos de saúde os procedimentos necessários para iniciar ou prosseguir com o tratamento pós-cirurgia, mas também outros procedimentos para, no futuro, realizarem o sonho de ser mãe. No entanto, com a quimioterapia, há grandes chances dessas mulheres, algumas muitos jovens, ficarem infertéis.
De acordo com a advogada Melissa Areal Pires, quando uma mulher recebe o diagnóstico de câncer de mama, são prescritas, além das já conhecidas quimioterapia e radioterapia, outras terapêuticas que objetivam a prevenção das sequelas do câncer e melhor qualidade de vida para a paciente. Entre esses procedimentos, está o congelamento dos óvulos, que, feito antes de iniciado o tratamento quimioterápico, possibilita que mais tarde a mulher consiga gerar um filho. O procedimento, porém, não está incluído no rol de procedimentos obrigatórios que as operadoras têm de oferecer aos usuários, confirma a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). E como o processo tem um custo alto, sem a cobertura pelos planos de saúde, essas mulheres acabam recorrendo à Justiça para tentar, pelo menos, receber o dinheiro gasto de volta. Além desse entrave, a falta de informação por parte dos médicos sobre a questão da infertilidade e do congelamento dos óvulos faz com que muitas pacientes nem cogitem tal possibilidade.
Fonte: O Globo