Pólipos colorretais: a remoção é necessária para evitar um câncer
Entenda o que são os pólipos e os principais fatores de risco que contribuem para a formação de tumores
Pólipo intestinal é algo comum de ser encontrada em procedimentos de colonoscopia (no intestino grosso ou reto). Sempre que aparecem neste exame, os pólipos já são removidos durante o procedimento e encaminhados para biópsia.
O que muitas pessoas não sabem é que os pólipos também são removidos no exame para evitar que, futuramente, evolua para uma lesão maligna.
Mas, afinal, o que são pólipos?
O Dr. Samuel Aguiar, head do Centro de Referência de Tumores Colorretais, explica que o pólipo é uma “bolinha” em formato de cogumelo, que aparece na superfície plana da mucosa do intestino.
“O pólipo é um conjunto de células que começa a perder o controle de sua capacidade de se duplicar. Sua proliferação acontece em uma velocidade mais rápida que o normal, mas estas células estão em transição entre comuns e cancerígenas. É um tumor benigno, pois o pólipo não causa metástase e não cresce para invadir outro órgão”, explica Dr. Samuel.
Devido a essa transição entre célula normal e cancerígena, o pólipo precisa ser removido, pois cerca de 30% dos pólipos podem se tornar tumores malignos, caso não sejam removidos. “Mas, não é algo rápido de acontecer. O pólipo pode levar de cinco a 10 anos para tornar-se um tumor maligno. Neste caso, o médico precisa verificar o histórico do paciente e estabelecer quando será necessário fazer outro exame”, esclarece o médico.
A idade é o principal fator de risco
Outro ponto esclarecido por Dr. Samuel é a contínua descamação pelo qual o intestino passa, todos os dias. “A superfície do intestino está sempre descamando e se regenerando; são milhões e milhões de células por dia, em uma vida inteira. Em algum momento, pode acontecer um erro de processo, que é uma mutação. Mas, algumas mutações perdem o controle e começam a formação do pólipo. Como essa descamação acontece durante toda a vida, a chance de erro vai aumentando”, conta Dr. Samuel.
Outros fatores também contribuem para aumentar o risco de desenvolver um tumor no cólon ou no reto:
- Alimentação: dietas ricas em carnes vermelhas, processadas ou expostas a calor intenso, como nos churrascos, estão no topo da lista dos fatores de risco, seguidas por uma dieta pobre em fibras (frutas, legumes e verduras).
- Sedentarismo: a prática regular de exercícios físicos também ajuda a combater a obesidade, outro fator de risco para este tipo de câncer.
- Fumo: é um fator de risco para este e outros tipos de tumores.
- Álcool: sozinho, o consumo de bebidas alcoólicas já é um fator de risco importante, particularmente entre os chamados bebedores pesados. Combinado com o fumo, o risco se multiplica.
- Doenças inflamatórias intestinais: as formas severas dessas doenças são raras; mas, como são crônicas, podem aumentar o risco de câncer de cólon. Entre elas, estão a colite ulcerativa e a doença de Crohn. Portadores dessas doenças precisam ter acompanhamento específico para detecção precoce do câncer.
- Síndromes familiais: algumas famílias têm um histórico de câncer de cólon, com várias pessoas afetadas pela doença e antes dos 50 anos. Nesses casos, é importante consultar um médico e um oncogeneticista para fazer uma avaliação de risco e verificar qual a melhor forma de acompanhamento.
Entenda o que são os pólipos e os principais fatores de risco que contribuem para a formação de tumores
Pólipo intestinal é algo comum de ser encontrada em procedimentos de colonoscopia (no intestino grosso ou reto). Sempre que aparecem neste exame, os pólipos já são removidos durante o procedimento e encaminhados para biópsia.
O que muitas pessoas não sabem é que os pólipos também são removidos no exame para evitar que, futuramente, evolua para uma lesão maligna.
Mas, afinal, o que são pólipos?
O Dr. Samuel Aguiar, head do Centro de Referência de Tumores Colorretais, explica que o pólipo é uma “bolinha” em formato de cogumelo, que aparece na superfície plana da mucosa do intestino.
“O pólipo é um conjunto de células que começa a perder o controle de sua capacidade de se duplicar. Sua proliferação acontece em uma velocidade mais rápida que o normal, mas estas células estão em transição entre comuns e cancerígenas. É um tumor benigno, pois o pólipo não causa metástase e não cresce para invadir outro órgão”, explica Dr. Samuel.
Devido a essa transição entre célula normal e cancerígena, o pólipo precisa ser removido, pois cerca de 30% dos pólipos podem se tornar tumores malignos, caso não sejam removidos. “Mas, não é algo rápido de acontecer. O pólipo pode levar de cinco a 10 anos para tornar-se um tumor maligno. Neste caso, o médico precisa verificar o histórico do paciente e estabelecer quando será necessário fazer outro exame”, esclarece o médico.
A idade é o principal fator de risco
Outro ponto esclarecido por Dr. Samuel é a contínua descamação pelo qual o intestino passa, todos os dias. “A superfície do intestino está sempre descamando e se regenerando; são milhões e milhões de células por dia, em uma vida inteira. Em algum momento, pode acontecer um erro de processo, que é uma mutação. Mas, algumas mutações perdem o controle e começam a formação do pólipo. Como essa descamação acontece durante toda a vida, a chance de erro vai aumentando”, conta Dr. Samuel.
Outros fatores também contribuem para aumentar o risco de desenvolver um tumor no cólon ou no reto:
- Alimentação: dietas ricas em carnes vermelhas, processadas ou expostas a calor intenso, como nos churrascos, estão no topo da lista dos fatores de risco, seguidas por uma dieta pobre em fibras (frutas, legumes e verduras).
- Sedentarismo: a prática regular de exercícios físicos também ajuda a combater a obesidade, outro fator de risco para este tipo de câncer.
- Fumo: é um fator de risco para este e outros tipos de tumores.
- Álcool: sozinho, o consumo de bebidas alcoólicas já é um fator de risco importante, particularmente entre os chamados bebedores pesados. Combinado com o fumo, o risco se multiplica.
- Doenças inflamatórias intestinais: as formas severas dessas doenças são raras; mas, como são crônicas, podem aumentar o risco de câncer de cólon. Entre elas, estão a colite ulcerativa e a doença de Crohn. Portadores dessas doenças precisam ter acompanhamento específico para detecção precoce do câncer.
- Síndromes familiais: algumas famílias têm um histórico de câncer de cólon, com várias pessoas afetadas pela doença e antes dos 50 anos. Nesses casos, é importante consultar um médico e um oncogeneticista para fazer uma avaliação de risco e verificar qual a melhor forma de acompanhamento.