Retinoblastoma: sinais, sintomas e formas de diagnóstico
Aprenda sobre este tipo de câncer pediátrico no olho no Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma (18/9)
O retinoblastoma é o câncer ocular mais comum em crianças. Ainda assim, é raro: corresponde a 3% dos cânceres infantis.
Entre 60% e 75% dos casos são esporádicos, ou seja, uma célula sofre mutação e passa a se multiplicar descontroladamente – costuma aparecer em crianças com mais de 1 ano de idade.
Os demais casos são hereditários e a criança tem uma mutação num gene supressor de tumor chamado RB1, que está presente em todas as células de seu corpo, e se desenvolve antes de 1 ano de idade.
Existem três tipos:
- Retinoblastoma unilateral: afeta um olho e representa entre 60% e 75% dos casos. Destes, 85% são da forma esporádica da doença, e os demais são casos hereditários;
- Retinoblastoma bilateral: afeta os dois olhos, quase sempre é hereditário e costuma ser diagnosticado bem mais cedo que o unilateral;
- Retinoblastoma PNET (tumor neuroectodérmico primitivo) ou retinoblastoma trilateral: ocorre quando um tumor associado se forma nas células nervosas primitivas do cérebro e só atinge crianças com retinoblastoma hereditário bilateral.
Retinoblastoma: fatores de risco
Existem poucos fatores de risco conhecidos, sendo:
• Idade: é mais comum em crianças com menos de 3 anos;
• Hereditariedade: um em cada três casos é causado por mutação no gene Rb1, presente em todas as células do corpo da criança. Destes, um a cada quatro casos é herdado de um dos pais da criança. Herdado de um dos pais ou não, quando todas as células do organismo têm a mutação, elas têm 50% de chances de transmitir essa mutação aos filhos futuramente.
Sinais e sintomas
É um câncer do olho e é ali que os indícios começam:
• “Olho de gato”: crianças com retinoblastoma desenvolvem uma área branca e opaca na pupila, que se chama leucocoria, causada pela reflexão da luz provocada pela doença. No Brasil, essa condição é popularmente conhecida como “olho de gato” e é facilmente visível em fotos tiradas com flash. A criança deve ser levada ao oftalmologista tão logo o fenômeno seja identificado, porque, mesmo que não seja um retinoblastoma, isso pode causar a perda da visão.
• Problemas na movimentação do olho, como estrabismo
• Redução da visão em um olho
• Dor no olho
• Globo ocular maior que o normal
• Olho preguiçoso (ambliopia)
Fonte: A.C Camargo
Aprenda sobre este tipo de câncer pediátrico no olho no Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma (18/9)
O retinoblastoma é o câncer ocular mais comum em crianças. Ainda assim, é raro: corresponde a 3% dos cânceres infantis.
Entre 60% e 75% dos casos são esporádicos, ou seja, uma célula sofre mutação e passa a se multiplicar descontroladamente – costuma aparecer em crianças com mais de 1 ano de idade.
Os demais casos são hereditários e a criança tem uma mutação num gene supressor de tumor chamado RB1, que está presente em todas as células de seu corpo, e se desenvolve antes de 1 ano de idade.
Existem três tipos:
- Retinoblastoma unilateral: afeta um olho e representa entre 60% e 75% dos casos. Destes, 85% são da forma esporádica da doença, e os demais são casos hereditários;
- Retinoblastoma bilateral: afeta os dois olhos, quase sempre é hereditário e costuma ser diagnosticado bem mais cedo que o unilateral;
- Retinoblastoma PNET (tumor neuroectodérmico primitivo) ou retinoblastoma trilateral: ocorre quando um tumor associado se forma nas células nervosas primitivas do cérebro e só atinge crianças com retinoblastoma hereditário bilateral.
Retinoblastoma: fatores de risco
Existem poucos fatores de risco conhecidos, sendo:
• Idade: é mais comum em crianças com menos de 3 anos;
• Hereditariedade: um em cada três casos é causado por mutação no gene Rb1, presente em todas as células do corpo da criança. Destes, um a cada quatro casos é herdado de um dos pais da criança. Herdado de um dos pais ou não, quando todas as células do organismo têm a mutação, elas têm 50% de chances de transmitir essa mutação aos filhos futuramente.
Sinais e sintomas
É um câncer do olho e é ali que os indícios começam:
• “Olho de gato”: crianças com retinoblastoma desenvolvem uma área branca e opaca na pupila, que se chama leucocoria, causada pela reflexão da luz provocada pela doença. No Brasil, essa condição é popularmente conhecida como “olho de gato” e é facilmente visível em fotos tiradas com flash. A criança deve ser levada ao oftalmologista tão logo o fenômeno seja identificado, porque, mesmo que não seja um retinoblastoma, isso pode causar a perda da visão.
• Problemas na movimentação do olho, como estrabismo
• Redução da visão em um olho
• Dor no olho
• Globo ocular maior que o normal
• Olho preguiçoso (ambliopia)
Fonte: A.C Camargo