Setembro dourado: família compartilha história de 3 anos de luta contra o câncer infantojuvenil

Setembro dourado: família compartilha história de 3 anos de luta contra o câncer infantojuvenil

Foi no dia 1º de dezembro de 2018 que a vida da Sôfie Regelmeier Nichetti, de apenas 2 anos e 11 meses à época, e de toda a família mudou. Naquela data, a mãe, Andreia Regelmeier, notou que a filha estava com febre e suspeitou de uma gripe. “No domingo de manhã, ela acordou para baixo, nós íamos almoçar na casa da minha mãe e a Sôfie se jogou no sofá e disse que estava cansada, eu percebi que tinha algo errado ali, porque ela sempre foi uma criança muito ativa”, conta Andreia.

No mesmo dia, Sôfie foi levada ao médico, com o diagnóstico de dor de garganta e a receita de alguns remédios para febre e antibiótico. A mãe relembra que não comprou o antibiótico, pois o diagnóstico era incerto. Durante a madrugada, Sôfie passou mal e a família retornou ao pronto-atendimento. Pela insistência dos pais, o médico solicitou exames de sangue e de urina. “Nós fizemos o exame na segunda e na quarta-feira saiu o resultado. A Sôfie estava cada vez pior, com a pele muito branca e os olhos roxos. Quando fomos buscar o resultado, a chefe do laboratório disse que precisávamos refazer o exame e que o pediatra da Sôfie já estava ciente, porque era algo grave. Fomos ao pediatra e ele disse que a medula poderia ter parado de funcionar ou era algo mais greve e nos encaminhou para a Uopeccan. Quando ele falou essa palavra, meu coração disparou, porque sabemos o que é tratado na Uopeccan”.

Internada no hospital, a equipe médica da oncopediatria solicitou uma biópsia, que foi enviada para análise, e no dia 8 de dezembro de 2018 o diagnóstico veio: leucemia linfoide aguda, câncer no sangue. E o tratamento teve início imediato.

A descoberta precoce do câncer foi parte essencial para o sucesso do tratamento, conforme explica a oncologista pediátrica da Uopeccan Carmem Fiori. “O diagnóstico precoce pode aumentar a chance de cura de uma criança e adolescente com câncer, a atenção dos pais pode ser decisiva para o diagnóstico rápido, assim como a atenção dos profissionais da saúde no alerta do que pode ser câncer”.

Para alcançar a cura do câncer, foram três anos de adaptações e cuidados extremos. A família, que é de Marechal Cândido Rondon, passou a morar em Cascavel por 3 meses, devido à proximidade ao hospital. “A gente sempre fazia tudo o que as médicas pediam, quanto a alimentação, horário correto para medicar no início, porque era a cada 3 horas”, relembra Andreia.

 

‘Dodói malvado’

Aconselhada pelas médicas, a família buscou formas de explicar para Sôfie que ela estava com uma doença grave, que a privaria de determinadas atividades, como brincar no parquinho. “Chamamos de ‘dodói malvado’ e ela sabe até hoje o que é. Ela sabia que era uma coisa grave, que não podia mais comer o que queria. Conseguimos passar por isso com muita fé em Deus, força, amor de mãe. Eu sempre sorrindo, cuidando muito para que a palavra câncer não fosse falada”.

 

Tarefa cumprida

No dia 11 de agosto de 2022, Sôfie tocou o sino da vitória, com 6 anos. “Sentimos gratidão e como se fosse tarefa cumprida quando ela tocou o sino. Além de uma sensação de vitória, de força extrema, que deu certo”.

Principais sintomas

Este mês, é Setembro Dourado, período para conscientização sobre o câncer infantojuvenil, que, diferente do câncer em adultos, não é causado por estilo de vida. Dessa forma, a oncologista pediátrica da Uopeccan de Cascavel Aline Carla Rosa, deixa o alerta para os principais sintomas do câncer: “observar se a criança está mais pálida, com manchas roxas, febre de origem desconhecida, dor óssea, aumento e dor abdominal, aumento de partes moles, manchas brancas nos olhos, dores de cabeça seguidas de vômitos, estrabismo, alteração de marcha (quando a criança não consegue andar em linha reta)… quando as queixas forem repetidas, deve haver um atendimento inicial com o pediatra”.

Fonte: UOPECCAN

Foi no dia 1º de dezembro de 2018 que a vida da Sôfie Regelmeier Nichetti, de apenas 2 anos e 11 meses à época, e de toda a família mudou. Naquela data, a mãe, Andreia Regelmeier, notou que a filha estava com febre e suspeitou de uma gripe. “No domingo de manhã, ela acordou para baixo, nós íamos almoçar na casa da minha mãe e a Sôfie se jogou no sofá e disse que estava cansada, eu percebi que tinha algo errado ali, porque ela sempre foi uma criança muito ativa”, conta Andreia.

No mesmo dia, Sôfie foi levada ao médico, com o diagnóstico de dor de garganta e a receita de alguns remédios para febre e antibiótico. A mãe relembra que não comprou o antibiótico, pois o diagnóstico era incerto. Durante a madrugada, Sôfie passou mal e a família retornou ao pronto-atendimento. Pela insistência dos pais, o médico solicitou exames de sangue e de urina. “Nós fizemos o exame na segunda e na quarta-feira saiu o resultado. A Sôfie estava cada vez pior, com a pele muito branca e os olhos roxos. Quando fomos buscar o resultado, a chefe do laboratório disse que precisávamos refazer o exame e que o pediatra da Sôfie já estava ciente, porque era algo grave. Fomos ao pediatra e ele disse que a medula poderia ter parado de funcionar ou era algo mais greve e nos encaminhou para a Uopeccan. Quando ele falou essa palavra, meu coração disparou, porque sabemos o que é tratado na Uopeccan”.

Internada no hospital, a equipe médica da oncopediatria solicitou uma biópsia, que foi enviada para análise, e no dia 8 de dezembro de 2018 o diagnóstico veio: leucemia linfoide aguda, câncer no sangue. E o tratamento teve início imediato.

A descoberta precoce do câncer foi parte essencial para o sucesso do tratamento, conforme explica a oncologista pediátrica da Uopeccan Carmem Fiori. “O diagnóstico precoce pode aumentar a chance de cura de uma criança e adolescente com câncer, a atenção dos pais pode ser decisiva para o diagnóstico rápido, assim como a atenção dos profissionais da saúde no alerta do que pode ser câncer”.

Para alcançar a cura do câncer, foram três anos de adaptações e cuidados extremos. A família, que é de Marechal Cândido Rondon, passou a morar em Cascavel por 3 meses, devido à proximidade ao hospital. “A gente sempre fazia tudo o que as médicas pediam, quanto a alimentação, horário correto para medicar no início, porque era a cada 3 horas”, relembra Andreia.

 

‘Dodói malvado’

Aconselhada pelas médicas, a família buscou formas de explicar para Sôfie que ela estava com uma doença grave, que a privaria de determinadas atividades, como brincar no parquinho. “Chamamos de ‘dodói malvado’ e ela sabe até hoje o que é. Ela sabia que era uma coisa grave, que não podia mais comer o que queria. Conseguimos passar por isso com muita fé em Deus, força, amor de mãe. Eu sempre sorrindo, cuidando muito para que a palavra câncer não fosse falada”.

 

Tarefa cumprida

No dia 11 de agosto de 2022, Sôfie tocou o sino da vitória, com 6 anos. “Sentimos gratidão e como se fosse tarefa cumprida quando ela tocou o sino. Além de uma sensação de vitória, de força extrema, que deu certo”.

Principais sintomas

Este mês, é Setembro Dourado, período para conscientização sobre o câncer infantojuvenil, que, diferente do câncer em adultos, não é causado por estilo de vida. Dessa forma, a oncologista pediátrica da Uopeccan de Cascavel Aline Carla Rosa, deixa o alerta para os principais sintomas do câncer: “observar se a criança está mais pálida, com manchas roxas, febre de origem desconhecida, dor óssea, aumento e dor abdominal, aumento de partes moles, manchas brancas nos olhos, dores de cabeça seguidas de vômitos, estrabismo, alteração de marcha (quando a criança não consegue andar em linha reta)… quando as queixas forem repetidas, deve haver um atendimento inicial com o pediatra”.

Fonte: UOPECCAN