Setembro Dourado: enfrentamento ao câncer infantil e iniciativas de Pesquisa Translacional

Setembro Dourado: enfrentamento ao câncer infantil e iniciativas de Pesquisa Translacional

O Setembro Dourado é um mês de conscientização dedicado ao câncer infantil, com foco na importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado. O câncer em crianças e adolescentes apresenta características biológicas diferentes dos tumores em adultos, exigindo abordagens específicas e direcionadas. No Brasil, aproximadamente 8 mil novos casos de câncer infantil são diagnosticados anualmente, e os tipos mais comuns incluem leucemias, tumores do sistema nervoso central e o neuroblastoma. A campanha visa aumentar o conhecimento sobre a doença e destacar a relevância do apoio à pesquisa para melhorar as taxas de cura e reduzir o impacto do câncer infantil.

O Laboratório de Pesquisa Translacional do Instituto Mário Penna está iniciando um estudo focado na leucemia linfoblástica aguda (LLA), o tipo mais comum de câncer infantil. A LLA afeta os glóbulos brancos, células fundamentais para o sistema imunológico, e representa uma ameaça significativa à saúde infantil. A pesquisa tem como objetivo compreender melhor os mecanismos biológicos que controlam a progressão da doença, identificar novos marcadores prognósticos e desenvolver terapias mais eficazes e menos tóxicas. Esse estudo é essencial para melhorar as taxas de cura, que hoje alcançam 80% quando o diagnóstico é feito precocemente, mas ainda enfrentam desafios em casos mais graves e recidivantes.

Além das pesquisas sobre LLA, o Instituto Mário Penna também desenvolve estudos sobre Tumores do Sistema Nervoso Central (SNC), em parceria com o serviço de neurocirurgia do Hospital Luxemburgo. Tumores como o meduloblastoma, o tipo mais comum de tumor cerebral infantil, exigem abordagens cirúrgicas complexas e tratamento intensivo. A colaboração junto a neurocirurgia promove avanços no tratamento cirúrgico desses tumores, como também possibilita o desenvolvimento de novas técnicas de diagnóstico molecular, utilizando tecnologias avançadas de biologia molecular e patologia digital. Essa sinergia entre tratamento clínico e pesquisa científica é crucial para melhorar o prognóstico dos pacientes e buscar terapias mais precisas.

A relevância dessas pesquisas no contexto do câncer infantil é imensa. Estudos como os que estão sendo conduzidos no Instituto Mário Penna permitem que a medicina translacional, que conecta a bancada do laboratório ao tratamento no hospital, traga inovações terapêuticas e melhore as chances de cura. No caso dos tumores do SNC, que apresentam comportamento agressivo, a parceria com o serviço de neurocirurgia oferece uma oportunidade única para combinar a experiência clínica com avanços científicos. Isso contribui diretamente para a melhoria dos tratamentos disponíveis e o desenvolvimento de novos protocolos, beneficiando diretamente os pacientes pediátricos.

Ramon de Alencar

O Setembro Dourado também ressalta a importância de manter o foco na pesquisa contínua, especialmente em doenças como a LLA e os tumores do SNC, que exigem um esforço conjunto para alcançar avanços significativos. Através de pesquisas inovadoras e colaborações com diferentes setores do hospital, é possível seguir contribuindo para o conhecimento científico e para o desenvolvimento de novos tratamentos que façam a diferença na vida de crianças com câncer.

O diagnóstico precoce e o acesso a tratamentos inovadores são essenciais para aumentar as chances de cura do câncer infantil. Campanhas como o Setembro Dourado reforçam a importância do engajamento da sociedade, dos profissionais de saúde e dos pesquisadores em prol de uma causa tão nobre.

Autor: Ramon de Alencar Pereira. PhD, Msc em patologia, especialista em análise e ciência de dados. Pesquisador do Laboratório de Pesquisa Translacional de Oncologia do Núcleo de Ensino, Pesquisa e Inovação .

  1. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Câncer infantojuvenil. Governo do Brasil, 04 jun. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/infantojuvenil. Acesso em: 10 set. 2024.
  2. Ministério da Saúde. Câncer infantil: conheça os sinais de alerta e os tratamentos ofertados pelo SUS. Governo do Brasil, 16 fev. 2023. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2023/fevereiro/cancer-infantil-conheca-os-sinais-de-alerta-e-os-tratamentos-ofertados-pelo-sus. Acesso em: 10 set. 2024

Fonte: Mario Penna 

O Setembro Dourado é um mês de conscientização dedicado ao câncer infantil, com foco na importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado. O câncer em crianças e adolescentes apresenta características biológicas diferentes dos tumores em adultos, exigindo abordagens específicas e direcionadas. No Brasil, aproximadamente 8 mil novos casos de câncer infantil são diagnosticados anualmente, e os tipos mais comuns incluem leucemias, tumores do sistema nervoso central e o neuroblastoma. A campanha visa aumentar o conhecimento sobre a doença e destacar a relevância do apoio à pesquisa para melhorar as taxas de cura e reduzir o impacto do câncer infantil.

O Laboratório de Pesquisa Translacional do Instituto Mário Penna está iniciando um estudo focado na leucemia linfoblástica aguda (LLA), o tipo mais comum de câncer infantil. A LLA afeta os glóbulos brancos, células fundamentais para o sistema imunológico, e representa uma ameaça significativa à saúde infantil. A pesquisa tem como objetivo compreender melhor os mecanismos biológicos que controlam a progressão da doença, identificar novos marcadores prognósticos e desenvolver terapias mais eficazes e menos tóxicas. Esse estudo é essencial para melhorar as taxas de cura, que hoje alcançam 80% quando o diagnóstico é feito precocemente, mas ainda enfrentam desafios em casos mais graves e recidivantes.

Além das pesquisas sobre LLA, o Instituto Mário Penna também desenvolve estudos sobre Tumores do Sistema Nervoso Central (SNC), em parceria com o serviço de neurocirurgia do Hospital Luxemburgo. Tumores como o meduloblastoma, o tipo mais comum de tumor cerebral infantil, exigem abordagens cirúrgicas complexas e tratamento intensivo. A colaboração junto a neurocirurgia promove avanços no tratamento cirúrgico desses tumores, como também possibilita o desenvolvimento de novas técnicas de diagnóstico molecular, utilizando tecnologias avançadas de biologia molecular e patologia digital. Essa sinergia entre tratamento clínico e pesquisa científica é crucial para melhorar o prognóstico dos pacientes e buscar terapias mais precisas.

A relevância dessas pesquisas no contexto do câncer infantil é imensa. Estudos como os que estão sendo conduzidos no Instituto Mário Penna permitem que a medicina translacional, que conecta a bancada do laboratório ao tratamento no hospital, traga inovações terapêuticas e melhore as chances de cura. No caso dos tumores do SNC, que apresentam comportamento agressivo, a parceria com o serviço de neurocirurgia oferece uma oportunidade única para combinar a experiência clínica com avanços científicos. Isso contribui diretamente para a melhoria dos tratamentos disponíveis e o desenvolvimento de novos protocolos, beneficiando diretamente os pacientes pediátricos.

Ramon de Alencar

O Setembro Dourado também ressalta a importância de manter o foco na pesquisa contínua, especialmente em doenças como a LLA e os tumores do SNC, que exigem um esforço conjunto para alcançar avanços significativos. Através de pesquisas inovadoras e colaborações com diferentes setores do hospital, é possível seguir contribuindo para o conhecimento científico e para o desenvolvimento de novos tratamentos que façam a diferença na vida de crianças com câncer.

O diagnóstico precoce e o acesso a tratamentos inovadores são essenciais para aumentar as chances de cura do câncer infantil. Campanhas como o Setembro Dourado reforçam a importância do engajamento da sociedade, dos profissionais de saúde e dos pesquisadores em prol de uma causa tão nobre.

Autor: Ramon de Alencar Pereira. PhD, Msc em patologia, especialista em análise e ciência de dados. Pesquisador do Laboratório de Pesquisa Translacional de Oncologia do Núcleo de Ensino, Pesquisa e Inovação .

  1. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Câncer infantojuvenil. Governo do Brasil, 04 jun. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/infantojuvenil. Acesso em: 10 set. 2024.
  2. Ministério da Saúde. Câncer infantil: conheça os sinais de alerta e os tratamentos ofertados pelo SUS. Governo do Brasil, 16 fev. 2023. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2023/fevereiro/cancer-infantil-conheca-os-sinais-de-alerta-e-os-tratamentos-ofertados-pelo-sus. Acesso em: 10 set. 2024

Fonte: Mario Penna