Saúde renal durante o tratamento oncológico

Saúde renal durante o tratamento oncológico

O comprometimento renal pode prejudicar o desempenho do tratamento e até afetar a taxa de sobrevida do paciente

A principal função dos rins é filtrar o sangue deixando-o livre de impurezas. No entanto, esta não é a única função desses órgãos, que estão entre os mais importantes de nosso organismo. Eles também regulam a pressão arterial e possuem funções hormonais. Por isso, é importante entender a importância da saúde renal durante o tratamento oncológico.

Manter os rins saudáveis e prevenir doenças pode fazer toda a diferença, não apenas para uma vida mais saudável, mas principalmente para pacientes oncológicos, uma vez que o câncer pode prejudicar o funcionamento dos rins mesmo não estando relacionado ao órgão. Os rins podem ser afetados tanto pela ação tóxica direta da quimioterapia, quanto pelas toxinas liberadas por estes medicamentos ou pelo uso de analgésicos, indispensáveis para o tratamento da dor e bem-estar dos pacientes.

No A.C.Camargo Cancer Center, o paciente oncológico é acompanhado por uma equipe multidisciplinar desde o início de sua jornada na instituição. Formada por médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas e outros especialistas em oncologia. E como parte deste cuidado, a saúde renal é um dos pontos de atenção durante este processo. 

A doença renal crônica (DRC), por exemplo, pode ser preexistente ao diagnóstico do câncer, principalmente em pacientes com histórico de doenças como hipertensão ou diabetes. Essa enfermidade pode ser, por si, associada a certas neoplasias, especialmente do trato urinário, como o câncer de bexiga que, segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), registrará cerca de 11.3 mil novos casos em 2023.

Sabe-se que cerca de 50% dos pacientes oncológicos possuem uma taxa de filtração renal inferior a 90 ml por minuto, sendo que, deste grupo, 12% possuem com alguma doença renal em estágio 3 (taxa de filtração 30-59 ml/min), e menos 1% em estágio 4 (taxa de filtração 15-29ml/min).

A prevalência de doenças renais crônicas em pacientes oncológicos varia entre 12% e 25%, dependendo do tipo de neoplasia especialmente nos idosos com mais de 65 anos.  O processo de cuidado dos rins durante o tratamento oncológico tem forte influência nos resultados terapêuticos e principalmente na sobrevida.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), a DRC em suas fases iniciais não apresenta sintomas, já em fases mais avançadas podem conter os seguintes sinais ou sintomas:

  • Fraqueza.
  • Náuseas e vômitos frequentes.
  • Queimação, ardor ou dor ao urinar.
  • Urinar muitas vezes durante o dia, principalmente à noite.
  • Presença de sangue na urina.
  • Urina com muita espuma.
  • Dor lombar, que não piora com movimentos.
  • histórico de “pedras” nos rins e cólicas renais.

 

Alguns comportamentos de risco também estão associados ao surgimento ou agravamento de doenças renais crônicas como a obesidade, tabagismo e o uso indiscriminado de medicações tóxicas para os rins.

Praticar exercícios regularmente, evitar o excesso de sal, carne vermelha, gorduras e não fumar são algumas das maneiras de prevenir o desenvolvimento desse tipo de doença. Além disso, controlar o peso, beber bastante água e não abusar do consumo de bebidas alcoólicas também contribuem para que os rins permaneçam saudáveis.

Fonte: A.C Camargo

O comprometimento renal pode prejudicar o desempenho do tratamento e até afetar a taxa de sobrevida do paciente

A principal função dos rins é filtrar o sangue deixando-o livre de impurezas. No entanto, esta não é a única função desses órgãos, que estão entre os mais importantes de nosso organismo. Eles também regulam a pressão arterial e possuem funções hormonais. Por isso, é importante entender a importância da saúde renal durante o tratamento oncológico.

Manter os rins saudáveis e prevenir doenças pode fazer toda a diferença, não apenas para uma vida mais saudável, mas principalmente para pacientes oncológicos, uma vez que o câncer pode prejudicar o funcionamento dos rins mesmo não estando relacionado ao órgão. Os rins podem ser afetados tanto pela ação tóxica direta da quimioterapia, quanto pelas toxinas liberadas por estes medicamentos ou pelo uso de analgésicos, indispensáveis para o tratamento da dor e bem-estar dos pacientes.

No A.C.Camargo Cancer Center, o paciente oncológico é acompanhado por uma equipe multidisciplinar desde o início de sua jornada na instituição. Formada por médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas e outros especialistas em oncologia. E como parte deste cuidado, a saúde renal é um dos pontos de atenção durante este processo. 

A doença renal crônica (DRC), por exemplo, pode ser preexistente ao diagnóstico do câncer, principalmente em pacientes com histórico de doenças como hipertensão ou diabetes. Essa enfermidade pode ser, por si, associada a certas neoplasias, especialmente do trato urinário, como o câncer de bexiga que, segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), registrará cerca de 11.3 mil novos casos em 2023.

Sabe-se que cerca de 50% dos pacientes oncológicos possuem uma taxa de filtração renal inferior a 90 ml por minuto, sendo que, deste grupo, 12% possuem com alguma doença renal em estágio 3 (taxa de filtração 30-59 ml/min), e menos 1% em estágio 4 (taxa de filtração 15-29ml/min).

A prevalência de doenças renais crônicas em pacientes oncológicos varia entre 12% e 25%, dependendo do tipo de neoplasia especialmente nos idosos com mais de 65 anos.  O processo de cuidado dos rins durante o tratamento oncológico tem forte influência nos resultados terapêuticos e principalmente na sobrevida.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), a DRC em suas fases iniciais não apresenta sintomas, já em fases mais avançadas podem conter os seguintes sinais ou sintomas:

  • Fraqueza.
  • Náuseas e vômitos frequentes.
  • Queimação, ardor ou dor ao urinar.
  • Urinar muitas vezes durante o dia, principalmente à noite.
  • Presença de sangue na urina.
  • Urina com muita espuma.
  • Dor lombar, que não piora com movimentos.
  • histórico de “pedras” nos rins e cólicas renais.

 

Alguns comportamentos de risco também estão associados ao surgimento ou agravamento de doenças renais crônicas como a obesidade, tabagismo e o uso indiscriminado de medicações tóxicas para os rins.

Praticar exercícios regularmente, evitar o excesso de sal, carne vermelha, gorduras e não fumar são algumas das maneiras de prevenir o desenvolvimento desse tipo de doença. Além disso, controlar o peso, beber bastante água e não abusar do consumo de bebidas alcoólicas também contribuem para que os rins permaneçam saudáveis.

Fonte: A.C Camargo