Dezembro Laranja: Em 2019, Mossoró registrou mais de 530 novos casos de câncer de pele

Dezembro Laranja: Em 2019, Mossoró registrou mais de 530 novos casos de câncer de pele

A doença apresenta maior índice entre tipos de câncer no Brasil


O câncer de pele é o tipo de câncer mais frequente no Brasil e corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no país. De acordo com o Setor de Registro Hospitalar de Câncer (RHC) da Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer (LMECC), no ano de 2019, a Liga Mossoroense diagnosticou e iniciou tratamento de cerca de 530 novos casos de câncer de pele.

A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. “Esse crescimento cria um tecido doente, o tumor. Se detectado no início, há grandes chances de cura, mesmo nas manifestações mais agressivas”, explica o médico cirurgião de cabeça e pescoço da Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer (LMECC), Dr. Rommel Vieira.

Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) apontam que, no ano de 2020, sejam registrados mais de 83 mil novos casos de câncer de pele não melanoma entre homens e mais de 93 mil entre mulheres, em todo o país. Esses valores correspondem a um risco estimado de 80,12 casos novos a cada 100 mil homens e 86,65 casos novos a cada 100 mil mulheres.

“Pessoas de pele, cabelo e olhos claros enfrentam maior risco de desenvolver a doença, mas isso não significa que indivíduos de pele negra ou morena não possam ser acometidos. São lesões mais comuns após os 50 anos e são um pouco mais frequentes entre os homens do que entre as mulheres”, alerta o médico.

Este câncer surge com maior freqüência em partes do corpo que ficam expostas ao sol, como rosto, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas. Com a proximidade do verão as pessoas costumam frequentar mais o litoral e se expor ao sol, então, os cuidados devem ser redobrados, principalmente no período entre as 10h e às 16h, onde a intensidade solar geralmente é maior.  Também é importante sempre utilizar filtros solares com fator de proteção 15 ou mais.

“A melhor forma de evitar a doença é apostar na fotoproteção, especialmente para quem apresenta as características dos fatores de risco. O sol provoca alterações no DNA da pele que podem levar ao desenvolvimento de câncer”, frisa o médico.

Confira algumas dicas de prevenção do câncer de pele:

  • Usar filtro solar regularmente, mesmo em dias frios, nublados ou chuvosos, nas áreas mais expostas ao sol, como rosto, pescoço, colo, braços, mãos, sem esquecer lábios e orelhas;
  • Escolher um filtro com fator de proteção solar (FPS) 15, no mínimo. Pessoas mais claras necessitam de FPS maior;
  • Aplicar o protetor no mínimo meia hora antes de sair ao ar livre, e reaplicá-lo a cada duas horas e sempre que entrar na água, transpirar ou secar-se com toalha;
  • Para quem trabalhar ao ar livre, usar calças e camisas compridas, chapéus e óculos escuros;
  • Tomar cuidado com superfícies que refletem a luz do sol, como areia, concreto e neve e água, e caprichar na proteção ali também;
  • Evitar os horários de sol forte, entre as 10h e 16h;
  • Usar chapéu, óculos escuros, camisetas e guarda-sóis quando for à praia ou praticar atividades ao ar livre.
  • Iniciar a proteção na infância. Crianças a partir de seis meses já podem usar filtro solar;
  • No dia a dia, complementar a proteção com óculos, chapéus, roupas e outros acessórios.

A doença apresenta maior índice entre tipos de câncer no Brasil


O câncer de pele é o tipo de câncer mais frequente no Brasil e corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no país. De acordo com o Setor de Registro Hospitalar de Câncer (RHC) da Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer (LMECC), no ano de 2019, a Liga Mossoroense diagnosticou e iniciou tratamento de cerca de 530 novos casos de câncer de pele.

A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. “Esse crescimento cria um tecido doente, o tumor. Se detectado no início, há grandes chances de cura, mesmo nas manifestações mais agressivas”, explica o médico cirurgião de cabeça e pescoço da Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer (LMECC), Dr. Rommel Vieira.

Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) apontam que, no ano de 2020, sejam registrados mais de 83 mil novos casos de câncer de pele não melanoma entre homens e mais de 93 mil entre mulheres, em todo o país. Esses valores correspondem a um risco estimado de 80,12 casos novos a cada 100 mil homens e 86,65 casos novos a cada 100 mil mulheres.

“Pessoas de pele, cabelo e olhos claros enfrentam maior risco de desenvolver a doença, mas isso não significa que indivíduos de pele negra ou morena não possam ser acometidos. São lesões mais comuns após os 50 anos e são um pouco mais frequentes entre os homens do que entre as mulheres”, alerta o médico.

Este câncer surge com maior freqüência em partes do corpo que ficam expostas ao sol, como rosto, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas. Com a proximidade do verão as pessoas costumam frequentar mais o litoral e se expor ao sol, então, os cuidados devem ser redobrados, principalmente no período entre as 10h e às 16h, onde a intensidade solar geralmente é maior.  Também é importante sempre utilizar filtros solares com fator de proteção 15 ou mais.

“A melhor forma de evitar a doença é apostar na fotoproteção, especialmente para quem apresenta as características dos fatores de risco. O sol provoca alterações no DNA da pele que podem levar ao desenvolvimento de câncer”, frisa o médico.

Confira algumas dicas de prevenção do câncer de pele:

  • Usar filtro solar regularmente, mesmo em dias frios, nublados ou chuvosos, nas áreas mais expostas ao sol, como rosto, pescoço, colo, braços, mãos, sem esquecer lábios e orelhas;
  • Escolher um filtro com fator de proteção solar (FPS) 15, no mínimo. Pessoas mais claras necessitam de FPS maior;
  • Aplicar o protetor no mínimo meia hora antes de sair ao ar livre, e reaplicá-lo a cada duas horas e sempre que entrar na água, transpirar ou secar-se com toalha;
  • Para quem trabalhar ao ar livre, usar calças e camisas compridas, chapéus e óculos escuros;
  • Tomar cuidado com superfícies que refletem a luz do sol, como areia, concreto e neve e água, e caprichar na proteção ali também;
  • Evitar os horários de sol forte, entre as 10h e 16h;
  • Usar chapéu, óculos escuros, camisetas e guarda-sóis quando for à praia ou praticar atividades ao ar livre.
  • Iniciar a proteção na infância. Crianças a partir de seis meses já podem usar filtro solar;
  • No dia a dia, complementar a proteção com óculos, chapéus, roupas e outros acessórios.