7 entre 10 casos de câncer de Cabeça e Pescoço são diagnosticados em fase avançada da doença, alerta A.C.Camargo Cancer

7 entre 10 casos de câncer de Cabeça e Pescoço são diagnosticados em fase avançada da doença, alerta A.C.Camargo Cancer

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Os tumores de cabeça e pescoço, segundo o Globocan 2012, levantamento da Organização Mundial de Saúde, representam o nono tipo de câncer mais comum no mundo, com maior prevalência nos países em desenvolvimento. Incluindo todas as áreas da cavidade oral, como a língua e boca e localizações como laringe, faringe, seios paranasais, cavidade nasal e glândulas salivares, são registrados aproximadamente 700 mil novos casos anualmente. No Brasil, segundo o INCA, estima-se para 2017 que cerca de 22 mil brasileiros receberão o diagnóstico dos dois tipos mais comum de câncer na região, que são cavidade oral e laringe.

De acordo com o levantamento SEER do NIH cerca de 70% a 80% dos tumores na região de Cabeça e Pescoço são descobertos em fase avançada da doença, o que resulta em pior qualidade de vida, maiores taxas de morbidade e mortalidade, maior risco de mutilação e maior complexidade no tratamento e na reabilitação do paciente.

Quem chama a atenção para este cenário, fazendo alusão ao Julho Verde – mês de conscientização mundial sobre o combate ao câncer de Cabeça e Pescoço -, é o cirurgião oncologista e diretor do Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Otorrinolaringologia do A.C.Camargo Cancer Center, Luiz Paulo Kowalski. “Infelizmente o país enfrenta esta triste realidade. Mas há uma boa notícia: é possível reverter esse cenário conjugando os esforços de diferentes profissionais da saúde para identificar precocemente as lesões pré-cancerosas. Dentistas, médicos e demais profissionais da saúde podem fazer a diferença e a doença passar a ser diagnosticada mais precocemente”, ressalta.

O mais incidente dos tumores de Cabeça e Pescoço é o câncer de cavidade oral, quinto mais comum entre os homens no país, sendo que maior parte dos pacientes apresenta doença avançada ao diagnóstico possivelmente pela ausência de programas de rastreamento e de políticas de educação em saúde. É importante a sociedade saber, ressalta Kowalski, que é possível prevenir e fazer diagnóstico precoce de câncer oral na cadeira do cirurgião-dentista. “Esse profissional é capaz de detectar sinais como placas esbranquiçadas, lesões avermelhadas e feridas. Quando essas lesões não cicatrizam em menos de 15 dias, uma investigação mais acurada é necessária”, reforça.

É importante também, acrescenta Kowalski, que o profissional que atua na saúde primária saiba investigar a possível ocorrência de um câncer. “É bastante comum que o tumor esteja em locais de difícil visualização como a borda posterior da língua, o palato mole e outros. É preciso conhecer para saber diagnosticar essas lesões”, explica.

Fonte: A.C.Camargo Cancer Center

Os tumores de cabeça e pescoço, segundo o Globocan 2012, levantamento da Organização Mundial de Saúde, representam o nono tipo de câncer mais comum no mundo, com maior prevalência nos países em desenvolvimento. Incluindo todas as áreas da cavidade oral, como a língua e boca e localizações como laringe, faringe, seios paranasais, cavidade nasal e glândulas salivares, são registrados aproximadamente 700 mil novos casos anualmente. No Brasil, segundo o INCA, estima-se para 2017 que cerca de 22 mil brasileiros receberão o diagnóstico dos dois tipos mais comum de câncer na região, que são cavidade oral e laringe.

De acordo com o levantamento SEER do NIH cerca de 70% a 80% dos tumores na região de Cabeça e Pescoço são descobertos em fase avançada da doença, o que resulta em pior qualidade de vida, maiores taxas de morbidade e mortalidade, maior risco de mutilação e maior complexidade no tratamento e na reabilitação do paciente.

Quem chama a atenção para este cenário, fazendo alusão ao Julho Verde – mês de conscientização mundial sobre o combate ao câncer de Cabeça e Pescoço -, é o cirurgião oncologista e diretor do Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Otorrinolaringologia do A.C.Camargo Cancer Center, Luiz Paulo Kowalski. “Infelizmente o país enfrenta esta triste realidade. Mas há uma boa notícia: é possível reverter esse cenário conjugando os esforços de diferentes profissionais da saúde para identificar precocemente as lesões pré-cancerosas. Dentistas, médicos e demais profissionais da saúde podem fazer a diferença e a doença passar a ser diagnosticada mais precocemente”, ressalta.

O mais incidente dos tumores de Cabeça e Pescoço é o câncer de cavidade oral, quinto mais comum entre os homens no país, sendo que maior parte dos pacientes apresenta doença avançada ao diagnóstico possivelmente pela ausência de programas de rastreamento e de políticas de educação em saúde. É importante a sociedade saber, ressalta Kowalski, que é possível prevenir e fazer diagnóstico precoce de câncer oral na cadeira do cirurgião-dentista. “Esse profissional é capaz de detectar sinais como placas esbranquiçadas, lesões avermelhadas e feridas. Quando essas lesões não cicatrizam em menos de 15 dias, uma investigação mais acurada é necessária”, reforça.

É importante também, acrescenta Kowalski, que o profissional que atua na saúde primária saiba investigar a possível ocorrência de um câncer. “É bastante comum que o tumor esteja em locais de difícil visualização como a borda posterior da língua, o palato mole e outros. É preciso conhecer para saber diagnosticar essas lesões”, explica.

Fonte: A.C.Camargo Cancer Center