A importância do oftalmologista no diagnóstico de tumores cerebrais

A importância do oftalmologista no diagnóstico de tumores cerebrais


Papel do profissional não é restrito a detectar problemas relacionados aos olhos – ele também pode ser um médico encaminhador

O oftalmologista costuma ser consultado quando as alterações visuais são perceptíveis, isto é, quando o indivíduo está com dificuldade para enxergar objetos próximos ou distantes, ou nota pontos luminosos na visão, entre outros sintomas.

O papel do profissional, no entanto, não é restrito a diagnósticos relacionados aos olhos e à visão. Na Oncologia, por exemplo, pode ser fundamental também na detecção de tumores cerebrais.

Visto que seis dos 12 nervos cranianos estão associados aos olhos, além do contato direto dos nervos oculares com o Sistema Nervoso Central, o oftalmologista pode desconfiar de uma lesão tumoral ligada à via óptica, de acordo com sintomas como alteração do reflexo e tamanho da pupila; do reflexo de piscar; e ptose (queda da pálpebra superior).

“Alguns distúrbios, como escotomas, no qual o paciente tem parte do campo visual comprometida, ou até mesmo amaurose, cegueira consequente dessas lesões, devem ser investigados com mais afinco”, esclarece a diretora do Departamento de Oftalmologia do A.C.Camargo, a doutora Martha Chojniak.

É importante alertar que, ainda que alguns sinais chamem a atenção dos especialistas, não indicam necessariamente a existência de um tumor cerebral.

A médica ressalta ainda que os sintomas mais específicos surgem em dois casos: na destruição do tecido cerebral ou quando a pressão sobre a caixa craniana aumenta. Nem sempre, porém, é dessa forma.

“Cânceres instalados em determinadas partes do cérebro podem se desenvolver bastante antes da manifestação dos sintomas”, afirma. “Em contrapartida, um tumor pequeno pode causar grande dano em outras regiões cerebrais. A dor de cabeça costuma ser o primeiro sinal, mas é importante ressaltar que a maioria dessas dores é provocada por diversos outros motivos”, completa. 
 

Diagnóstico

O principal exame diagnóstico dessas alterações visuais é a campimetria computadorizada, técnica não invasiva e de alta confiabilidade, que consiste em testar uma série de pontos visuais na retina do paciente e informar o reconhecimento a todos os estímulos.

Outro modo é o mapeamento de retina, por meio do qual o médico avalia o fundo de olho do paciente após dilatar as pupilas.

Detectar onde se localiza o problema pode ser importante para definir qual a razão das dores. Identificar se a lesão encontra-se nos olhos, nos nervos óticos ou no próprio cérebro pode colaborar, junto das manifestações oculares apresentadas pelo paciente, para descobrir qual a causa.

Exames como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada auxiliam em um diagnóstico mais preciso da localização do tumor.
 

Fatores de risco

São conhecidos poucos fatores de risco para câncer no cérebro, redobrando a atenção para todos esses sintomas.

Tem de se avaliar as dores como um aviso do nosso organismo de algo possivelmente mais grave. Mesmo em situações de pseudotumor cerebral, a hipertensão craniana é uma situação de alto risco para o corpo.

Fonte: A.C Camargo


Papel do profissional não é restrito a detectar problemas relacionados aos olhos – ele também pode ser um médico encaminhador

O oftalmologista costuma ser consultado quando as alterações visuais são perceptíveis, isto é, quando o indivíduo está com dificuldade para enxergar objetos próximos ou distantes, ou nota pontos luminosos na visão, entre outros sintomas.

O papel do profissional, no entanto, não é restrito a diagnósticos relacionados aos olhos e à visão. Na Oncologia, por exemplo, pode ser fundamental também na detecção de tumores cerebrais.

Visto que seis dos 12 nervos cranianos estão associados aos olhos, além do contato direto dos nervos oculares com o Sistema Nervoso Central, o oftalmologista pode desconfiar de uma lesão tumoral ligada à via óptica, de acordo com sintomas como alteração do reflexo e tamanho da pupila; do reflexo de piscar; e ptose (queda da pálpebra superior).

“Alguns distúrbios, como escotomas, no qual o paciente tem parte do campo visual comprometida, ou até mesmo amaurose, cegueira consequente dessas lesões, devem ser investigados com mais afinco”, esclarece a diretora do Departamento de Oftalmologia do A.C.Camargo, a doutora Martha Chojniak.

É importante alertar que, ainda que alguns sinais chamem a atenção dos especialistas, não indicam necessariamente a existência de um tumor cerebral.

A médica ressalta ainda que os sintomas mais específicos surgem em dois casos: na destruição do tecido cerebral ou quando a pressão sobre a caixa craniana aumenta. Nem sempre, porém, é dessa forma.

“Cânceres instalados em determinadas partes do cérebro podem se desenvolver bastante antes da manifestação dos sintomas”, afirma. “Em contrapartida, um tumor pequeno pode causar grande dano em outras regiões cerebrais. A dor de cabeça costuma ser o primeiro sinal, mas é importante ressaltar que a maioria dessas dores é provocada por diversos outros motivos”, completa. 
 

Diagnóstico

O principal exame diagnóstico dessas alterações visuais é a campimetria computadorizada, técnica não invasiva e de alta confiabilidade, que consiste em testar uma série de pontos visuais na retina do paciente e informar o reconhecimento a todos os estímulos.

Outro modo é o mapeamento de retina, por meio do qual o médico avalia o fundo de olho do paciente após dilatar as pupilas.

Detectar onde se localiza o problema pode ser importante para definir qual a razão das dores. Identificar se a lesão encontra-se nos olhos, nos nervos óticos ou no próprio cérebro pode colaborar, junto das manifestações oculares apresentadas pelo paciente, para descobrir qual a causa.

Exames como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada auxiliam em um diagnóstico mais preciso da localização do tumor.
 

Fatores de risco

São conhecidos poucos fatores de risco para câncer no cérebro, redobrando a atenção para todos esses sintomas.

Tem de se avaliar as dores como um aviso do nosso organismo de algo possivelmente mais grave. Mesmo em situações de pseudotumor cerebral, a hipertensão craniana é uma situação de alto risco para o corpo.

Fonte: A.C Camargo