A nova perspectiva para a gravidez após o câncer de mama

A nova perspectiva para a gravidez após o câncer de mama

A ciência é como uma obra inacabada. A cada nova aurora, uma descoberta reinventa pequenas rodas e encontra respostas há pouco inimagináveis para por fim a um universo incontável de desesperos. Até o início do mês de maio, a relação do câncer de mama e da maternidade era um desses dilemas insolúveis. Entre o fim do tratamento e o início da gestação, permeava uma angústia científica que parece ter sido solucionada por um estudo realizado em Bruxelas, na Bélgica, e apresentado no Congresso da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco).

Depois de acompanhar pacientes durante 10 anos, os cientistas do maior levantamento já realizado sobre o tema concluíram que engravidar ao fim do tratamento para a doença não aumenta as chances dos tumores reaparecerem.

Metades das mulheres com câncer de mama querem ter filhos. Universo com tendência de crescimento, numa realidade onde a gestação é cada vez mais tardia. Porém, só uma em cada 10 delas realiza essa vontade ao concluir o tratamento. O impasse residia nos hormônios femininos estrógeno e progesterona.

O estudo acompanhou 1.207 mulheres com menos de 50 anos que tiveram câncer de mama cujos tumores não haviam se espalhado por outras partes do corpo. A maioria delas, 57%, tinha câncer RE-positivo, ou seja, com receptores de hormônios. Ao longo do acompanhamento, 333 engravidaram após o tratamento. Em comparação com aquela sem gestação, não foi encontrada nenhuma diferença na sobrevida sem o câncer. Dentre aquelas mulheres cujos tumores não tinham receptores hormonais, também foi demonstrada uma chance 42% menor de morte.

Fonte: Diário de Pernambuco

A ciência é como uma obra inacabada. A cada nova aurora, uma descoberta reinventa pequenas rodas e encontra respostas há pouco inimagináveis para por fim a um universo incontável de desesperos. Até o início do mês de maio, a relação do câncer de mama e da maternidade era um desses dilemas insolúveis. Entre o fim do tratamento e o início da gestação, permeava uma angústia científica que parece ter sido solucionada por um estudo realizado em Bruxelas, na Bélgica, e apresentado no Congresso da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco).

Depois de acompanhar pacientes durante 10 anos, os cientistas do maior levantamento já realizado sobre o tema concluíram que engravidar ao fim do tratamento para a doença não aumenta as chances dos tumores reaparecerem.

Metades das mulheres com câncer de mama querem ter filhos. Universo com tendência de crescimento, numa realidade onde a gestação é cada vez mais tardia. Porém, só uma em cada 10 delas realiza essa vontade ao concluir o tratamento. O impasse residia nos hormônios femininos estrógeno e progesterona.

O estudo acompanhou 1.207 mulheres com menos de 50 anos que tiveram câncer de mama cujos tumores não haviam se espalhado por outras partes do corpo. A maioria delas, 57%, tinha câncer RE-positivo, ou seja, com receptores de hormônios. Ao longo do acompanhamento, 333 engravidaram após o tratamento. Em comparação com aquela sem gestação, não foi encontrada nenhuma diferença na sobrevida sem o câncer. Dentre aquelas mulheres cujos tumores não tinham receptores hormonais, também foi demonstrada uma chance 42% menor de morte.

Fonte: Diário de Pernambuco