A preservação da fertilidade em pacientes com câncer
Discussão buscou aproximar oncologistas e fertileutas
Por Solange Sanches, oncologista clínica e vice-coordenadora do Centro de Referência em Tumores da Mama
A mesa que discutiu a preservação da fertilidade em pacientes com câncer durante o XXI Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica e II Semana Brasileira de Oncologia foi uma parceria do A.C.Camargo Cancer Center com a Sociedade Brasileira de Reprodução Humana. O principal objetivo foi aproximar os oncologistas dos profissionais da área de fertilidade, que são chamados de fertileutas.
Na primeira parte, foi apresentado o aumento do número de mulheres em idade fértil com câncer e que desejam ter filhos posteriormente ao tratamento oncológico. Por isso, já consideramos as técnicas de preservação de fertilidade como parte do tratamento, pois grande parte dessas pacientes fica curada e tem a intenção de manter sua vida normalmente, com expectativa de engravidar no futuro.
A Dra. Andrea Gadelha, oncologista do A.C.Camargo e participante da mesa, falou sobre o impacto da quimioterapia na fertilidade dessas mulheres. Também foi discutido como incluir os fertileutas no tratamento multidisciplinar e situações específicas de interrupção de hormonioterapia para que a mulher possa engravidar. A equipe de fertileutas apresentou as opções de preservação de fertilidade, as técnicas utilizadas e os resultados, além da discussão de casos clínicos.
Os debates que ocorreram nesta tarde foram bastante ricos e intensos, pois cada vez mais o oncologista clínico entende que precisa estar atento a temas de fertilidade pelo perfil das pacientes atendidas.
Discussão buscou aproximar oncologistas e fertileutas
Por Solange Sanches, oncologista clínica e vice-coordenadora do Centro de Referência em Tumores da Mama
A mesa que discutiu a preservação da fertilidade em pacientes com câncer durante o XXI Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica e II Semana Brasileira de Oncologia foi uma parceria do A.C.Camargo Cancer Center com a Sociedade Brasileira de Reprodução Humana. O principal objetivo foi aproximar os oncologistas dos profissionais da área de fertilidade, que são chamados de fertileutas.
Na primeira parte, foi apresentado o aumento do número de mulheres em idade fértil com câncer e que desejam ter filhos posteriormente ao tratamento oncológico. Por isso, já consideramos as técnicas de preservação de fertilidade como parte do tratamento, pois grande parte dessas pacientes fica curada e tem a intenção de manter sua vida normalmente, com expectativa de engravidar no futuro.
A Dra. Andrea Gadelha, oncologista do A.C.Camargo e participante da mesa, falou sobre o impacto da quimioterapia na fertilidade dessas mulheres. Também foi discutido como incluir os fertileutas no tratamento multidisciplinar e situações específicas de interrupção de hormonioterapia para que a mulher possa engravidar. A equipe de fertileutas apresentou as opções de preservação de fertilidade, as técnicas utilizadas e os resultados, além da discussão de casos clínicos.
Os debates que ocorreram nesta tarde foram bastante ricos e intensos, pois cada vez mais o oncologista clínico entende que precisa estar atento a temas de fertilidade pelo perfil das pacientes atendidas.