Atividade física e câncer: preparação pré-cirúrgica traz inúmeras vantagens aos pacientes

Atividade física e câncer: preparação pré-cirúrgica traz inúmeras vantagens aos pacientes

Condicionamento orgânico ajuda a reduzir o risco de eventuais complicações e o tempo de internação, além de facilitar a reabilitação de quem opera órgãos como o fígado, o esôfago e o estômago 

Atividade física e câncer. Nem todos sabem, mas o bom condicionamento físico pode contribuir de forma significativa para o sucesso de uma cirurgia de tumores no aparelho digestivo alto – por exemplo, no fígado, pâncreas, esôfago e estômago.

Essa já é uma recomendação praticada pelo grupo de Cirurgia Abdominal do A.C.Camargo e em grandes Cancer Centers mundo afora. 

Segundo o Dr. Felipe Coimbra, cirurgião oncológico e líder do Centro de Referência em Tumores do Aparelho Digestivo Alto do A.C.Camargo, é muito importante este preparo muscular, nutricional, cardiológico e respiratório antes da cirurgia.

“A chamada pré-habilitação é essencial sobretudo para os pacientes mais idosos. Uma vez condicionada, a pessoa suporta melhor a cirurgia e tem uma recuperação mais rápida”, explica o Dr. Felipe. 

Ou seja, diminui-se o tempo de internação, eventuais complicações e mortalidade, entre outras vantagens.


Atividade física e câncer: a preparação para a cirurgia

A chamada pré-habilitação funciona com lógica parecida à de quem vai se preparar para uma corrida, por exemplo, pois leva em conta aspectos multidisciplinares, além de visar afastar os maus hábitos, como o tabagismo e a bebida alcoólica.

“A gente orienta a fazer caminhada, procurar uma academia, realizar exercícios respiratórios, além de avaliações pelas equipes de fisioterapia e nutrição. É uma avaliação geral, com suporte nutricional, motor, físico e psicológico”, afirma o médico.

“O objetivo é que após o tratamento oncológico, o paciente ganhe qualidade de vida e fique, se possível, numa condição mais saudável do que era antes”, complementa o médico.


Cirurgias em tempos de Covid-19

Muitas vezes, essas cirurgias em tumores do aparelho digestivo alto são realizadas após tratamento com quimioterapia, por exemplo – que pode durar poucas semanas ou mesmo alguns meses, períodos em que acontecem esse condicionamento físico. 

Ademais, mesmo nos casos em que a cirurgia deve ser realizada primeiro, normalmente ainda é possível uma boa orientação e um preparo inicial para a cirurgia.

Quanto ao preparo nos dias atuais, além de todos os cuidados com o uso correto das máscaras, a lavagem das mãos e a vacinação (se disponível), recomenda-se o isolamento social rigoroso nas semanas que antecedem a cirurgia e a testagem para a Covid-19, alguns dias antes do procedimento. 

Já nos casos em que a pessoa é diagnosticada com a Covid-19, para as cirurgias não emergenciais, ela tem de esperar cerca de seis semanas para a realização do procedimento. 

Fonte: A.C Camargo

Condicionamento orgânico ajuda a reduzir o risco de eventuais complicações e o tempo de internação, além de facilitar a reabilitação de quem opera órgãos como o fígado, o esôfago e o estômago 

Atividade física e câncer. Nem todos sabem, mas o bom condicionamento físico pode contribuir de forma significativa para o sucesso de uma cirurgia de tumores no aparelho digestivo alto – por exemplo, no fígado, pâncreas, esôfago e estômago.

Essa já é uma recomendação praticada pelo grupo de Cirurgia Abdominal do A.C.Camargo e em grandes Cancer Centers mundo afora. 

Segundo o Dr. Felipe Coimbra, cirurgião oncológico e líder do Centro de Referência em Tumores do Aparelho Digestivo Alto do A.C.Camargo, é muito importante este preparo muscular, nutricional, cardiológico e respiratório antes da cirurgia.

“A chamada pré-habilitação é essencial sobretudo para os pacientes mais idosos. Uma vez condicionada, a pessoa suporta melhor a cirurgia e tem uma recuperação mais rápida”, explica o Dr. Felipe. 

Ou seja, diminui-se o tempo de internação, eventuais complicações e mortalidade, entre outras vantagens.


Atividade física e câncer: a preparação para a cirurgia

A chamada pré-habilitação funciona com lógica parecida à de quem vai se preparar para uma corrida, por exemplo, pois leva em conta aspectos multidisciplinares, além de visar afastar os maus hábitos, como o tabagismo e a bebida alcoólica.

“A gente orienta a fazer caminhada, procurar uma academia, realizar exercícios respiratórios, além de avaliações pelas equipes de fisioterapia e nutrição. É uma avaliação geral, com suporte nutricional, motor, físico e psicológico”, afirma o médico.

“O objetivo é que após o tratamento oncológico, o paciente ganhe qualidade de vida e fique, se possível, numa condição mais saudável do que era antes”, complementa o médico.


Cirurgias em tempos de Covid-19

Muitas vezes, essas cirurgias em tumores do aparelho digestivo alto são realizadas após tratamento com quimioterapia, por exemplo – que pode durar poucas semanas ou mesmo alguns meses, períodos em que acontecem esse condicionamento físico. 

Ademais, mesmo nos casos em que a cirurgia deve ser realizada primeiro, normalmente ainda é possível uma boa orientação e um preparo inicial para a cirurgia.

Quanto ao preparo nos dias atuais, além de todos os cuidados com o uso correto das máscaras, a lavagem das mãos e a vacinação (se disponível), recomenda-se o isolamento social rigoroso nas semanas que antecedem a cirurgia e a testagem para a Covid-19, alguns dias antes do procedimento. 

Já nos casos em que a pessoa é diagnosticada com a Covid-19, para as cirurgias não emergenciais, ela tem de esperar cerca de seis semanas para a realização do procedimento. 

Fonte: A.C Camargo