Câncer de pulmão: como fazer o rastreamento

Câncer de pulmão: como fazer o rastreamento

Entenda se você tem perfil para buscar o diagnóstico precoce

O câncer de pulmão é um dos mais frequentes em todo o mundo. 

No Brasil, estima-se que, neste ano, mais de 30 mil pessoas serão diagnosticadas com câncer de pulmão. Destes casos, cerca de 60% a 80% serão descobertos em estágios localmente avançados ou metastáticos. 

Na maioria das vezes, o câncer de pulmão não apresenta nenhum sintoma nas fases iniciais, ou os sintomas podem ser confundidos com outras doenças, como pneumonia, bronquite, enfisema pulmonar, entre outras. 

Por este motivo, aguardar a presença de sintomas para fazer o diagnóstico leva à descoberta da doença em estágios mais avançados e, consequentemente, com menores chances de cura. 

O rastreamento do câncer de pulmão é realizado para diagnosticar a doença em indivíduos assintomáticos, considerados de alto risco para desenvolver um tumor pulmonar. 

As pessoas com as seguintes características são consideradas de alto risco para ter câncer de pulmão:

1.    Idade acima de 55 anos
2.    Fumante ativo
3.    Ex-fumante que cessou há menos de 15 anos

Os tabagistas ou ex-tabagistas são considerados de risco alto quando tiverem carga tabágica acima de 30 maços/ano (deve-se multiplicar o número de maços de cigarro fumados por dia pelo número total de anos de tabagismo).


Câncer de pulmão: exames 

O exame de rastreamento que deve ser realizado nas pessoas classificadas como de alto risco é uma tomografia computadorizada de baixa dose de radiação. 

É um tipo de tomografia que utiliza pouca radiação, mas que identifica lesões pulmonares que podem ser câncer. 

O objetivo do exame de rastreamento é identificar câncer de pulmão em estágios iniciais, que são curáveis, na grande maioria das vezes. Estudos já demonstraram que realizar tomografia de tórax de baixa dose em indivíduos de risco reduz a chance de se morrer por câncer de pulmão. 

Aconselha-se que os fumantes e os ex-fumantes procurem orientação médica para serem avaliados quanto à necessidade de realizar o exame de rastreamento. 

A interpretação do exame também é muito importante, pois a tomografia pode mostrar muitas alterações e o radiologista deve classificar estes achados conforme o risco de câncer. 

Exames adicionais podem ser necessários para a investigação diagnóstica de lesões pulmonares suspeitas.


Benefícios 

O benefício de realizar o rastreamento em indivíduos assintomáticos de alto risco é aumentar significativamente as chances de cura do câncer de pulmão.

Para aqueles que ainda continuam fumando, é fundamental verificar com o médico sobre a indicação de realizar o exame de rastreamento, mas ainda mais importante é parar de fumar o quanto antes, pois cessar o tabagismo reduz significativamente o risco de morte por câncer de pulmão e por diversas outras doenças causadas pelo consumo de tabaco.

Fonte: A.C Camargo

Entenda se você tem perfil para buscar o diagnóstico precoce

O câncer de pulmão é um dos mais frequentes em todo o mundo. 

No Brasil, estima-se que, neste ano, mais de 30 mil pessoas serão diagnosticadas com câncer de pulmão. Destes casos, cerca de 60% a 80% serão descobertos em estágios localmente avançados ou metastáticos. 

Na maioria das vezes, o câncer de pulmão não apresenta nenhum sintoma nas fases iniciais, ou os sintomas podem ser confundidos com outras doenças, como pneumonia, bronquite, enfisema pulmonar, entre outras. 

Por este motivo, aguardar a presença de sintomas para fazer o diagnóstico leva à descoberta da doença em estágios mais avançados e, consequentemente, com menores chances de cura. 

O rastreamento do câncer de pulmão é realizado para diagnosticar a doença em indivíduos assintomáticos, considerados de alto risco para desenvolver um tumor pulmonar. 

As pessoas com as seguintes características são consideradas de alto risco para ter câncer de pulmão:

1.    Idade acima de 55 anos
2.    Fumante ativo
3.    Ex-fumante que cessou há menos de 15 anos

Os tabagistas ou ex-tabagistas são considerados de risco alto quando tiverem carga tabágica acima de 30 maços/ano (deve-se multiplicar o número de maços de cigarro fumados por dia pelo número total de anos de tabagismo).


Câncer de pulmão: exames 

O exame de rastreamento que deve ser realizado nas pessoas classificadas como de alto risco é uma tomografia computadorizada de baixa dose de radiação. 

É um tipo de tomografia que utiliza pouca radiação, mas que identifica lesões pulmonares que podem ser câncer. 

O objetivo do exame de rastreamento é identificar câncer de pulmão em estágios iniciais, que são curáveis, na grande maioria das vezes. Estudos já demonstraram que realizar tomografia de tórax de baixa dose em indivíduos de risco reduz a chance de se morrer por câncer de pulmão. 

Aconselha-se que os fumantes e os ex-fumantes procurem orientação médica para serem avaliados quanto à necessidade de realizar o exame de rastreamento. 

A interpretação do exame também é muito importante, pois a tomografia pode mostrar muitas alterações e o radiologista deve classificar estes achados conforme o risco de câncer. 

Exames adicionais podem ser necessários para a investigação diagnóstica de lesões pulmonares suspeitas.


Benefícios 

O benefício de realizar o rastreamento em indivíduos assintomáticos de alto risco é aumentar significativamente as chances de cura do câncer de pulmão.

Para aqueles que ainda continuam fumando, é fundamental verificar com o médico sobre a indicação de realizar o exame de rastreamento, mas ainda mais importante é parar de fumar o quanto antes, pois cessar o tabagismo reduz significativamente o risco de morte por câncer de pulmão e por diversas outras doenças causadas pelo consumo de tabaco.

Fonte: A.C Camargo