Câncer de testículo é altamente curável e predominante em jovens

Câncer de testículo é altamente curável e predominante em jovens

Saiba tudo sobre fertilidade, atividade sexual, fatores de risco, indícios e formas de diagnóstico

Considerado raro, o câncer de testículo, curiosamente, é mais comum em jovens na faixa dos 15 aos 40 anos – predominantemente entre 20 e 34 anos.

“Pega o homem no auge de sua vida sexual, reprodutiva e de sua capacidade de trabalho, então causa um impacto grande em sua qualidade de vida e em seu entorno. A ótima notícia é que, com o avanço em tratamentos como quimioterapia e cirurgias, o câncer de testículo apresenta mais do que 95% de chances de cura nas fases iniciais”, explica o Dr. Stênio Zequi, líder do Centro de Referência em Tumores Urológicos do A.C.Camargo.


Fatores de risco

Conheça as características e comportamentos que podem aumentar o risco de um câncer de testículo:

•    Homens inférteis ou com atrofia nos testículos
•    Idade: é mais comum na faixa dos 15 aos 40 anos
•    Etnia: homens brancos têm dez vezes mais chance de tê-lo
•    Desenvolvimento anormal dos testículos
•    Criptorquidia: testículos que não desceram para o escroto antes do nascimento – homens que passaram por cirurgia para corrigir o problema também correm risco maior
•    Histórico familiar ou pessoal de câncer de testículo
•    Síndrome de Klinefelter
•    HIV
•    Uso de maconha


O câncer de testículo e a maconha

“Comum entre os jovens, o abuso da maconha por um tempo prolongado contribui para alguns tipos de câncer, como o de testículo, além de causar infertilidade”, conta o Dr. Stênio, que também é cofundador e coordenador do Latin American Renal Cancer Group, o LARCG.

Essa relação já foi comprovada em alguns estudos, entre eles um publicado em 2019 pela revista científica Journal of the American Medical Association

Tal trabalho concluiu que quem consome maconha a longo prazo pode elevar em até 36% a chance de desenvolver um câncer de testículo.


Diagnóstico do câncer de testículo 

O diagnóstico de câncer de testículo costuma vir da palpação do médico, que pede uma ultrassonografia para confirmar ou não o tumor. 

Exames de sangue, que medem a dosagem de marcadores tumorais, também colaboram para o diagnóstico.

“O que se recomenda é que não haja uma super preocupação com prevenção e autoexame, que geram ansiedade, desconforto e até dor. Mas, claro, é preciso ter atenção e procurar um médico caso haja aumento, deformidade ou endurecimento do testículo, que em geral não dói muito”, alerta o Dr. Stênio Zequi.


Fertilidade e atividade sexual 

Altamente curável, o câncer de testículo, geralmente, é sanado a partir de uma cirurgia simples. 

“Em geral, remove-se um testículo, mas o outro remanescente dá conta de todas as funções hormonais, sexuais e reprodutivas, sem grandes prejuízos para este homem”, avisa o médico. 

Todavia, vários pacientes com tumores testiculares podem apresentar alterações de sua fertilidade e poderão necessitar de fertilização assistida quando desejarem filhos. 

Dr. Stênio Zequi, líder do Centro de Referência em Tumores Urológicos do A.C.Camargo

“Em casos avançados ou metastáticos, as taxas de cura são elevadas. Nesses quadros, associamos quimioterapia a cirurgias no abdome também. Sempre que o paciente faz quimioterapia, é importante reservar esperma nos bancos de sêmen para eventual paternidade.”

Fonte: A.C Camargo

Saiba tudo sobre fertilidade, atividade sexual, fatores de risco, indícios e formas de diagnóstico

Considerado raro, o câncer de testículo, curiosamente, é mais comum em jovens na faixa dos 15 aos 40 anos – predominantemente entre 20 e 34 anos.

“Pega o homem no auge de sua vida sexual, reprodutiva e de sua capacidade de trabalho, então causa um impacto grande em sua qualidade de vida e em seu entorno. A ótima notícia é que, com o avanço em tratamentos como quimioterapia e cirurgias, o câncer de testículo apresenta mais do que 95% de chances de cura nas fases iniciais”, explica o Dr. Stênio Zequi, líder do Centro de Referência em Tumores Urológicos do A.C.Camargo.


Fatores de risco

Conheça as características e comportamentos que podem aumentar o risco de um câncer de testículo:

•    Homens inférteis ou com atrofia nos testículos
•    Idade: é mais comum na faixa dos 15 aos 40 anos
•    Etnia: homens brancos têm dez vezes mais chance de tê-lo
•    Desenvolvimento anormal dos testículos
•    Criptorquidia: testículos que não desceram para o escroto antes do nascimento – homens que passaram por cirurgia para corrigir o problema também correm risco maior
•    Histórico familiar ou pessoal de câncer de testículo
•    Síndrome de Klinefelter
•    HIV
•    Uso de maconha


O câncer de testículo e a maconha

“Comum entre os jovens, o abuso da maconha por um tempo prolongado contribui para alguns tipos de câncer, como o de testículo, além de causar infertilidade”, conta o Dr. Stênio, que também é cofundador e coordenador do Latin American Renal Cancer Group, o LARCG.

Essa relação já foi comprovada em alguns estudos, entre eles um publicado em 2019 pela revista científica Journal of the American Medical Association

Tal trabalho concluiu que quem consome maconha a longo prazo pode elevar em até 36% a chance de desenvolver um câncer de testículo.


Diagnóstico do câncer de testículo 

O diagnóstico de câncer de testículo costuma vir da palpação do médico, que pede uma ultrassonografia para confirmar ou não o tumor. 

Exames de sangue, que medem a dosagem de marcadores tumorais, também colaboram para o diagnóstico.

“O que se recomenda é que não haja uma super preocupação com prevenção e autoexame, que geram ansiedade, desconforto e até dor. Mas, claro, é preciso ter atenção e procurar um médico caso haja aumento, deformidade ou endurecimento do testículo, que em geral não dói muito”, alerta o Dr. Stênio Zequi.


Fertilidade e atividade sexual 

Altamente curável, o câncer de testículo, geralmente, é sanado a partir de uma cirurgia simples. 

“Em geral, remove-se um testículo, mas o outro remanescente dá conta de todas as funções hormonais, sexuais e reprodutivas, sem grandes prejuízos para este homem”, avisa o médico. 

Todavia, vários pacientes com tumores testiculares podem apresentar alterações de sua fertilidade e poderão necessitar de fertilização assistida quando desejarem filhos. 

Dr. Stênio Zequi, líder do Centro de Referência em Tumores Urológicos do A.C.Camargo

“Em casos avançados ou metastáticos, as taxas de cura são elevadas. Nesses quadros, associamos quimioterapia a cirurgias no abdome também. Sempre que o paciente faz quimioterapia, é importante reservar esperma nos bancos de sêmen para eventual paternidade.”

Fonte: A.C Camargo