Carne bem passada pode aumentar o risco de câncer

Carne bem passada pode aumentar o risco de câncer

Uma nova pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) traz más notícias para os amantes de churrasco: o consumo das crostas escuras presentes na carne vermelha bem passada está relacionado ao desenvolvimento de câncer. O estudo afirma que, durante o preparo a altas temperaturas, são formados nessas partes do alimento compostos que podem induzir mutações responsáveis pelo aparecimento de células cancerígenas.

A relação entre as partes escuras da carne e o desenvolvimento de câncer já era bem estabelecida em pesquisas com modelos animais, mas os efeitos do consumo desses alimentos no corpo humano ainda não eram completamente compreendidos. Uma pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, em 2011, já havia confirmado as implicações do consumo de carne bem passada no desenvolvimento de tumor de próstata.

Os resultados revelaram que, entre os indivíduos, o principal risco para o desenvolvimento de tumores estava no consumo de carne vermelha muito bem passada – quando preparada a altas temperaturas, a carne forma compostos carcinogênicos nas partes em que esquenta até quase queimar. Essas substâncias são compostos orgânicos nitrogenados chamados aminas heterocíclicas.

No corpo, a metabolização dessas moléculas é feita pelo fígado, produzindo espécies reativas conhecidas como radicais livres. O excesso dos radicais livres no organismo pode levar a um processo chamado estresse oxidativo, que ocorre quando a quantidade dos radicais livres no organismo é maior do que a capacidade física de neutralizá-los. Assim, as moléculas excedentes podem gerar danos a proteínas, lipídios e até ao DNA, levando ao aparecimento de doenças, como pode acontecer com o câncer.

Fonte: VEJA

Uma nova pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) traz más notícias para os amantes de churrasco: o consumo das crostas escuras presentes na carne vermelha bem passada está relacionado ao desenvolvimento de câncer. O estudo afirma que, durante o preparo a altas temperaturas, são formados nessas partes do alimento compostos que podem induzir mutações responsáveis pelo aparecimento de células cancerígenas.

A relação entre as partes escuras da carne e o desenvolvimento de câncer já era bem estabelecida em pesquisas com modelos animais, mas os efeitos do consumo desses alimentos no corpo humano ainda não eram completamente compreendidos. Uma pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, em 2011, já havia confirmado as implicações do consumo de carne bem passada no desenvolvimento de tumor de próstata.

Os resultados revelaram que, entre os indivíduos, o principal risco para o desenvolvimento de tumores estava no consumo de carne vermelha muito bem passada – quando preparada a altas temperaturas, a carne forma compostos carcinogênicos nas partes em que esquenta até quase queimar. Essas substâncias são compostos orgânicos nitrogenados chamados aminas heterocíclicas.

No corpo, a metabolização dessas moléculas é feita pelo fígado, produzindo espécies reativas conhecidas como radicais livres. O excesso dos radicais livres no organismo pode levar a um processo chamado estresse oxidativo, que ocorre quando a quantidade dos radicais livres no organismo é maior do que a capacidade física de neutralizá-los. Assim, as moléculas excedentes podem gerar danos a proteínas, lipídios e até ao DNA, levando ao aparecimento de doenças, como pode acontecer com o câncer.

Fonte: VEJA