Cirurgia oncológica: as evoluções que beneficiam os pacientes

Cirurgia oncológica: as evoluções que beneficiam os pacientes

No Dia do Cirurgião Oncológico, veja como as técnicas não param de progredir – e o A.C.Camargo Cancer Center tem papel importante nesta história 

A cirurgia oncológica foi a primeira modalidade de tratamento do câncer e, em mais de 80% dos casos, ainda continua sendo necessária no tratamento desta doença.

A cirurgia oncológica deve estar no coração do planejamento terapêutico. O cirurgião oncologista é um profissional preparado, não somente para conduzir cirurgias de alta complexidade, como no caso dos pacientes cujos tumores comprometem múltiplos órgãos. Ele também detém um entendimento global da doença.

A boa notícia é que as técnicas cirúrgicas disponíveis não param de evoluir – caso da videolaparoscopia e da robótica, que vieram para ficar e, em muitos tumores, são superiores à cirurgia aberta.

Neste 17 de julho, o Dia do Cirurgião Oncológico, conheça algumas das evoluções cirúrgicas significativas realizadas pelo corpo clínico do A.C.Camargo.


Pode “desaparecer” em alguns casos

Cirurgião oncológico e vice-presidente institucional do A.C.Camargo, o Dr. Ademar Lopes (foto no fim do texto) afirma que o aparecimento de novas drogas – incluindo a imunoterapia –, aliado aos avanços da biologia molecular e ao tratamento multidisciplinar, fez com que as cirurgias diminuíssem de extensão. 

Em alguns casos de câncer, as cirurgias tendem até a desaparecer, a médio prazo.

“Nas últimas décadas, a cirurgia oncológica passou por profundas modificações, ficando menos agressiva e com resultados estéticos e funcionais muito melhores. Um Cancer Center como o A.C.Camargo, com enfoque multidisciplinar de diagnóstico e tratamento e que reúne assistência, pesquisa e ensino, tem papel protagonista nesta evolução”, explica o Dr. Ademar Lopes, que também já presidiu a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO).


Cirurgia oncológica: avanços 

Inaugurado em 1953, o A.C.Camargo Cancer Center formou um número significativo dos cirurgiões oncologistas deste país – muitos deles estão em vários países da América Latina.

Além disso, a Instituição é pioneira em realizar complexas cirurgias nos moldes dos maiores e melhores Cancer Centers do mundo.

O Professor Fernando Gentil, provavelmente o primeiro cirurgião oncologista brasileiro a fazer treinamento formal em cirurgia oncológica no Memorial Sloan Kettering Cancer Center, em Nova York, veio para o A.C.Camargo logo em sua inauguração. E, no começo dos anos 1970, idealizou uma cirurgia conservadora para o tratamento do câncer de mama, que trouxe resistência de muita gente, mas garantiu resultados estéticos muito melhores que os obtidos com o padrão de operação radical da época, sem prejudicar as taxas de cura e sobrevida. Hoje, a cirurgia conservadora da mama é padrão ouro.

Já em 1983, o Dr. Ademar Lopes, após voltar do Memorial Sloan Kettering, introduziu no Brasil uma cirurgia preservadora do braço para pacientes com tumores malignos do ombro, que anteriormente eram amputados. 

Depois, em 1990, ele introduziu uma cirurgia para tumores da bacia, onde preservou-se o membro em pacientes que anteriormente eram amputados.

Outro marco foi a cirurgia citorredutora e a quimioterapia hipertérmica para carcinomatose peritoneal, prática implementada em 2001 e com resultados iguais aos obtidos nos melhores Cancer Centers do mundo.

“Um grande diferencial entre o cirurgião oncologista e as outras especialidades é que, o primeiro, pela sua própria formação, deve ser um profundo conhecedor da oncologia”, diz o Dr. Ademar Lopes.

“Neste Dia do Cirurgião Oncologista, vale prestar uma homenagem ao Professor Fernando Gentil, um dos maiores cirurgiões oncologistas brasileiros, que chegou ao A.C.Camargo em seu início e dedicou toda a vida profissional à Instituição, até 1989, quando nos deixou”, finaliza.

Fonte: A.C Camargo

No Dia do Cirurgião Oncológico, veja como as técnicas não param de progredir – e o A.C.Camargo Cancer Center tem papel importante nesta história 

A cirurgia oncológica foi a primeira modalidade de tratamento do câncer e, em mais de 80% dos casos, ainda continua sendo necessária no tratamento desta doença.

A cirurgia oncológica deve estar no coração do planejamento terapêutico. O cirurgião oncologista é um profissional preparado, não somente para conduzir cirurgias de alta complexidade, como no caso dos pacientes cujos tumores comprometem múltiplos órgãos. Ele também detém um entendimento global da doença.

A boa notícia é que as técnicas cirúrgicas disponíveis não param de evoluir – caso da videolaparoscopia e da robótica, que vieram para ficar e, em muitos tumores, são superiores à cirurgia aberta.

Neste 17 de julho, o Dia do Cirurgião Oncológico, conheça algumas das evoluções cirúrgicas significativas realizadas pelo corpo clínico do A.C.Camargo.


Pode “desaparecer” em alguns casos

Cirurgião oncológico e vice-presidente institucional do A.C.Camargo, o Dr. Ademar Lopes (foto no fim do texto) afirma que o aparecimento de novas drogas – incluindo a imunoterapia –, aliado aos avanços da biologia molecular e ao tratamento multidisciplinar, fez com que as cirurgias diminuíssem de extensão. 

Em alguns casos de câncer, as cirurgias tendem até a desaparecer, a médio prazo.

“Nas últimas décadas, a cirurgia oncológica passou por profundas modificações, ficando menos agressiva e com resultados estéticos e funcionais muito melhores. Um Cancer Center como o A.C.Camargo, com enfoque multidisciplinar de diagnóstico e tratamento e que reúne assistência, pesquisa e ensino, tem papel protagonista nesta evolução”, explica o Dr. Ademar Lopes, que também já presidiu a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO).


Cirurgia oncológica: avanços 

Inaugurado em 1953, o A.C.Camargo Cancer Center formou um número significativo dos cirurgiões oncologistas deste país – muitos deles estão em vários países da América Latina.

Além disso, a Instituição é pioneira em realizar complexas cirurgias nos moldes dos maiores e melhores Cancer Centers do mundo.

O Professor Fernando Gentil, provavelmente o primeiro cirurgião oncologista brasileiro a fazer treinamento formal em cirurgia oncológica no Memorial Sloan Kettering Cancer Center, em Nova York, veio para o A.C.Camargo logo em sua inauguração. E, no começo dos anos 1970, idealizou uma cirurgia conservadora para o tratamento do câncer de mama, que trouxe resistência de muita gente, mas garantiu resultados estéticos muito melhores que os obtidos com o padrão de operação radical da época, sem prejudicar as taxas de cura e sobrevida. Hoje, a cirurgia conservadora da mama é padrão ouro.

Já em 1983, o Dr. Ademar Lopes, após voltar do Memorial Sloan Kettering, introduziu no Brasil uma cirurgia preservadora do braço para pacientes com tumores malignos do ombro, que anteriormente eram amputados. 

Depois, em 1990, ele introduziu uma cirurgia para tumores da bacia, onde preservou-se o membro em pacientes que anteriormente eram amputados.

Outro marco foi a cirurgia citorredutora e a quimioterapia hipertérmica para carcinomatose peritoneal, prática implementada em 2001 e com resultados iguais aos obtidos nos melhores Cancer Centers do mundo.

“Um grande diferencial entre o cirurgião oncologista e as outras especialidades é que, o primeiro, pela sua própria formação, deve ser um profundo conhecedor da oncologia”, diz o Dr. Ademar Lopes.

“Neste Dia do Cirurgião Oncologista, vale prestar uma homenagem ao Professor Fernando Gentil, um dos maiores cirurgiões oncologistas brasileiros, que chegou ao A.C.Camargo em seu início e dedicou toda a vida profissional à Instituição, até 1989, quando nos deixou”, finaliza.

Fonte: A.C Camargo