Despesas dos planos superam as da Saúde federal em 2014
Os gastos dos planos de saúde com internações, exames, terapias e consultas, em 2014, superam os do Ministério da Saúde. No ano passado, as operadoras desembolsaram R$ 104,6 bilhões. Já o Ministério da Saúde, R$ 98 bi. Os dados são da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), que representa os planos.
O Orçamento do Ministério da Saúde em 2014 foi de R$ 106 bilhões. No entanto, descontados os gastos com salários de funcionários ativos, aposentados e pensionistas e, entre outros, viagens, restaram R$ 98 bi para internações e consultas na rede federal de saúde e para a realização de campanhas preventivas e de vacinação.
– São valores projetados, com base nos dados que temos. Os números exatos só teremos mais pra frente. Em 2013, os valores ficaram parecidos. Depois o nosso gasto foi aumentando. É uma tendência. Os planos estão incorporando muitas novidades tecnológicas e isso aumenta os custos. Outro fator é o envelhecimento da população. Então as pessoas estão procurando mais exames e mais internações. Uma consulta, em média, gera cinco exames – explica Antonio Carlos Abbatepaolo, diretor executivo da Abramge.
Nesta avaliação da Abramge não está contabilizado o investimento do ministério em novas estruturas.
No Brasil, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), 26,1% dos brasileiros têm plano de saúde. Ou seja: a rede federal gasta menos do que os planos e assiste um número muito maior de pacientes.
Gasto subiu 15%
O gasto dos planos em 2014 foi 15% maior do que os R$ 90,7 bi gastos em 2013. O aumento entre o ano retrasado e o passado foi de quase R$ 14 bilhões.
Um dos fatores para isso, além do crescimento de atendimentos, foi a alta do dólar. É que grande parte dos materiais usados nos atendimentos são importados.
E esse, inclusive, é um dos argumentos mais usados pelos empresários da saúde para pedir a redução da carga tributária para o setor, velha bandeira dos planos.
O levantamento da Abramge calculou ainda que os planos de saúde movimentaram um volume de recursos equivalente a 2,5% do PIB brasileiro no ano passado.
* Informações do Blog Emergência – O Globo
Os gastos dos planos de saúde com internações, exames, terapias e consultas, em 2014, superam os do Ministério da Saúde. No ano passado, as operadoras desembolsaram R$ 104,6 bilhões. Já o Ministério da Saúde, R$ 98 bi. Os dados são da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), que representa os planos.
O Orçamento do Ministério da Saúde em 2014 foi de R$ 106 bilhões. No entanto, descontados os gastos com salários de funcionários ativos, aposentados e pensionistas e, entre outros, viagens, restaram R$ 98 bi para internações e consultas na rede federal de saúde e para a realização de campanhas preventivas e de vacinação.
– São valores projetados, com base nos dados que temos. Os números exatos só teremos mais pra frente. Em 2013, os valores ficaram parecidos. Depois o nosso gasto foi aumentando. É uma tendência. Os planos estão incorporando muitas novidades tecnológicas e isso aumenta os custos. Outro fator é o envelhecimento da população. Então as pessoas estão procurando mais exames e mais internações. Uma consulta, em média, gera cinco exames – explica Antonio Carlos Abbatepaolo, diretor executivo da Abramge.
Nesta avaliação da Abramge não está contabilizado o investimento do ministério em novas estruturas.
No Brasil, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), 26,1% dos brasileiros têm plano de saúde. Ou seja: a rede federal gasta menos do que os planos e assiste um número muito maior de pacientes.
Gasto subiu 15%
O gasto dos planos em 2014 foi 15% maior do que os R$ 90,7 bi gastos em 2013. O aumento entre o ano retrasado e o passado foi de quase R$ 14 bilhões.
Um dos fatores para isso, além do crescimento de atendimentos, foi a alta do dólar. É que grande parte dos materiais usados nos atendimentos são importados.
E esse, inclusive, é um dos argumentos mais usados pelos empresários da saúde para pedir a redução da carga tributária para o setor, velha bandeira dos planos.
O levantamento da Abramge calculou ainda que os planos de saúde movimentaram um volume de recursos equivalente a 2,5% do PIB brasileiro no ano passado.
* Informações do Blog Emergência – O Globo