Doação de sangue é essencial para pacientes em tratamento oncológico
Junho Vermelho é uma campanha nacionalmente conhecida que promove a importância da doação de sangue. O ato, considerado um gesto de solidariedade e cidadania, é essencial para salvar vidas
A transfusão pode ser necessária durante e após procedimentos cirúrgicos, no caso de pacientes que apresentam anemia profunda, diante de hemorragia grave, doenças renais e, inclusive, durante o tratamento oncológico. Em Londrina, só no ano de 2020, o Hospital do Câncer (HCL) realizou mais de nove mil transfusões.
Segundo o hematologista do HCL e diretor do Hemocentro do HU (Hospital Universitário) de Londrina, Dr. Fausto Trigo, a transfusão sanguínea é indispensável para o tratamento oncológico, especialmente nos casos em que o câncer afeta a medula óssea e o sistema linfático (gânglios).
“Quando a pessoa é submetida a um tratamento oncológico, ela passa pelos procedimentos de quimioterapia e/ou radioterapia e isso faz com que a medula óssea fique limitada por um período transitório. Infelizmente, esse é um efeito colateral indesejável nos tratamentos de combate ao câncer de forma geral”, explica.
Com isso, essas células deixam de produzir sangue por um período variável de sete até 20 dias. Por isso, é necessário dar ao paciente o suporte de glóbulos vermelhos e/ou plaquetas.
“Depois, quando o paciente começa a produzir sangue novamente, já é tempo de um novo ciclo de quimioterapia. Isso faz com que, em alguns casos, por um tempo muito prolongado de tratamento, seja necessário fazer transfusões sanguíneas repetidamente”, detalha o hematologista.
O principal hemocomponente utilizado durante o tratamento oncológico é o concentrado de plaquetas. Em geral, são necessários 7 doadores de sangue para que torne-se viável o procedimento de doação de plaquetas em um adulto. Ou seja, é necessário mais de um doador de sangue para atender a demanda de um único paciente adulto.
Isso, segundo Trigo, que atua em ambas as instituições, reforça a importância das doações regulares. Contudo, o médico alerta para que as pessoas não se sintam obrigadas a doarem a cada dois meses, no caso de homens, e a cada três meses, no caso de mulheres.
”O importante é doar. Que seja uma vez por ano. Se cada um de nós doasse uma vez ao ano, nossos estoques seriam abastecidos regularmente”, finaliza.
Fonte: Instituto do Câncer de Londrina
Junho Vermelho é uma campanha nacionalmente conhecida que promove a importância da doação de sangue. O ato, considerado um gesto de solidariedade e cidadania, é essencial para salvar vidas
A transfusão pode ser necessária durante e após procedimentos cirúrgicos, no caso de pacientes que apresentam anemia profunda, diante de hemorragia grave, doenças renais e, inclusive, durante o tratamento oncológico. Em Londrina, só no ano de 2020, o Hospital do Câncer (HCL) realizou mais de nove mil transfusões.
Segundo o hematologista do HCL e diretor do Hemocentro do HU (Hospital Universitário) de Londrina, Dr. Fausto Trigo, a transfusão sanguínea é indispensável para o tratamento oncológico, especialmente nos casos em que o câncer afeta a medula óssea e o sistema linfático (gânglios).
“Quando a pessoa é submetida a um tratamento oncológico, ela passa pelos procedimentos de quimioterapia e/ou radioterapia e isso faz com que a medula óssea fique limitada por um período transitório. Infelizmente, esse é um efeito colateral indesejável nos tratamentos de combate ao câncer de forma geral”, explica.
Com isso, essas células deixam de produzir sangue por um período variável de sete até 20 dias. Por isso, é necessário dar ao paciente o suporte de glóbulos vermelhos e/ou plaquetas.
“Depois, quando o paciente começa a produzir sangue novamente, já é tempo de um novo ciclo de quimioterapia. Isso faz com que, em alguns casos, por um tempo muito prolongado de tratamento, seja necessário fazer transfusões sanguíneas repetidamente”, detalha o hematologista.
O principal hemocomponente utilizado durante o tratamento oncológico é o concentrado de plaquetas. Em geral, são necessários 7 doadores de sangue para que torne-se viável o procedimento de doação de plaquetas em um adulto. Ou seja, é necessário mais de um doador de sangue para atender a demanda de um único paciente adulto.
Isso, segundo Trigo, que atua em ambas as instituições, reforça a importância das doações regulares. Contudo, o médico alerta para que as pessoas não se sintam obrigadas a doarem a cada dois meses, no caso de homens, e a cada três meses, no caso de mulheres.
”O importante é doar. Que seja uma vez por ano. Se cada um de nós doasse uma vez ao ano, nossos estoques seriam abastecidos regularmente”, finaliza.
Fonte: Instituto do Câncer de Londrina