Estudo RAGNAR: A.C.Camargo ocupa lugar de destaque entre 196 centros oncológicos mundiais

Estudo RAGNAR: A.C.Camargo ocupa lugar de destaque entre 196 centros oncológicos mundiais

Iremos integrar o grupo de 20 autores que serão responsáveis pela apresentação da pesquisa no congresso da American Society of Clinical Oncology, a ASCO; além disso, fomos eleitos top screeners e top recrutadores  

Estudo RAGNAR: esta grandiosa pesquisa internacional sobre tratamento do câncer, que será detalhada a seguir, gerou reconhecimentos importantíssimos para o A.C.Camargo, em especial ao Dr. Marcelo Corassa, oncologista clínico da Instituição. 

Alcançamos o primeiro lugar nacional no recrutamento (inclusão) de participantes de pesquisa no estudo e a segunda posição no ranking de screening (rastreamento de pacientes).

Além de top screeners e top recrutadores, também fomos selecionados entre 196 centros oncológicos mundiais para integrar o grupo de 20 autores que serão responsáveis pela apresentação do estudo no congresso da American Society of Clinical Oncology, a ASCO, em junho. 


Screening? Entenda 

A primeira fase de um estudo como o RAGNAR é chamada de screening, na qual são feitos testes para checar se os pacientes eram ou não elegíveis ao protocolo. 

Fizemos a triagem de 125 pacientes no total, que realizaram testes moleculares em amostras de seus tumores. Após esta análise, três pacientes apresentaram as alterações necessárias para participar do estudo e foram perguntados sobre seu interesse na participação. Os três pacientes, de forma voluntária, ingressaram na fase de tratamento do estudo.

No Brasil, nenhum centro recrutou mais pacientes. Por isso, ficamos em segundo no screening e em primeiro no recrutamento.


Sobre o estudo RAGNAR: 196 centros oncológicos internacionais

O estudo RAGNAR é um estudo de fase II, multicêntrico, envolvendo múltiplos países ao redor do mundo, patrocinado pela empresa Janssen.

Foram 196 centros totais nos seguintes países: EUA, Brasil, Argentina, Austrália, Bélgica, China, França, Alemanha, Itália, Japão, Coreia do Sul, Polônia, Espanha, Taiwan e Reino Unido. 

O objetivo primário do estudo era avaliar a eficácia da droga Erdafitinibe, que é um inibidor oral de um gene chamado FGFR, em pacientes que apresentavam em seus tumores alterações deste mesmo gene. 

Para entrar no estudo, os pacientes poderiam apresentar qualquer tipo de tumor, desde que já houvessem recebido todos os tratamentos considerados padrão para o tumor específico e que apresentassem alterações no FGFR. 

Essas alterações genéticas não são avaliadas normalmente, por isso o estudo consistiu em duas fases diferentes: uma fase inicial, na qual era feito um teste para avaliar se o paciente apresentava a alteração necessária do estudo. E, em caso positivo, o paciente poderia optar por participar da fase de tratamento com o Erdafitinibe. 


Resultados do estudo no congresso da American Society of Clinical Oncology

O estudo foi concluído para recrutamento no Brasil e no mundo, mas os pacientes que foram incluídos e que ainda estão com benefício com o tratamento continuam recebendo a medicação. 

Os resultados foram submetidos para apresentação oral no congresso anual da ASCO, em junho, onde serão exibidos. 

O estudo RAGNAR traz uma avaliação cada vez mais frequente nos últimos anos: estudar a eficácia de uma droga direcionada a um determinado alvo genético, independentemente do tipo de tumor. 

O estudo buscou estudar uma alternativa nova para qualquer paciente com câncer, contanto que ele tenha já recebido pelo menos um tratamento considerado padrão e que tenha a alteração molecular no gene FGFR, que é o alvo da droga Erdafitinibe. 

Caso o resultado seja positivo, o estudo RAGNAR trará uma nova alternativa de tratamento que não depende do tipo de tumor específico, e sim da avaliação molecular. Estas avaliações tem sido cada vez mais frequentes e acessíveis, podendo ser realizadas, inclusive, no próprio A.C.Camargo.

Fonte: A.C Camargo

Iremos integrar o grupo de 20 autores que serão responsáveis pela apresentação da pesquisa no congresso da American Society of Clinical Oncology, a ASCO; além disso, fomos eleitos top screeners e top recrutadores  

Estudo RAGNAR: esta grandiosa pesquisa internacional sobre tratamento do câncer, que será detalhada a seguir, gerou reconhecimentos importantíssimos para o A.C.Camargo, em especial ao Dr. Marcelo Corassa, oncologista clínico da Instituição. 

Alcançamos o primeiro lugar nacional no recrutamento (inclusão) de participantes de pesquisa no estudo e a segunda posição no ranking de screening (rastreamento de pacientes).

Além de top screeners e top recrutadores, também fomos selecionados entre 196 centros oncológicos mundiais para integrar o grupo de 20 autores que serão responsáveis pela apresentação do estudo no congresso da American Society of Clinical Oncology, a ASCO, em junho. 


Screening? Entenda 

A primeira fase de um estudo como o RAGNAR é chamada de screening, na qual são feitos testes para checar se os pacientes eram ou não elegíveis ao protocolo. 

Fizemos a triagem de 125 pacientes no total, que realizaram testes moleculares em amostras de seus tumores. Após esta análise, três pacientes apresentaram as alterações necessárias para participar do estudo e foram perguntados sobre seu interesse na participação. Os três pacientes, de forma voluntária, ingressaram na fase de tratamento do estudo.

No Brasil, nenhum centro recrutou mais pacientes. Por isso, ficamos em segundo no screening e em primeiro no recrutamento.


Sobre o estudo RAGNAR: 196 centros oncológicos internacionais

O estudo RAGNAR é um estudo de fase II, multicêntrico, envolvendo múltiplos países ao redor do mundo, patrocinado pela empresa Janssen.

Foram 196 centros totais nos seguintes países: EUA, Brasil, Argentina, Austrália, Bélgica, China, França, Alemanha, Itália, Japão, Coreia do Sul, Polônia, Espanha, Taiwan e Reino Unido. 

O objetivo primário do estudo era avaliar a eficácia da droga Erdafitinibe, que é um inibidor oral de um gene chamado FGFR, em pacientes que apresentavam em seus tumores alterações deste mesmo gene. 

Para entrar no estudo, os pacientes poderiam apresentar qualquer tipo de tumor, desde que já houvessem recebido todos os tratamentos considerados padrão para o tumor específico e que apresentassem alterações no FGFR. 

Essas alterações genéticas não são avaliadas normalmente, por isso o estudo consistiu em duas fases diferentes: uma fase inicial, na qual era feito um teste para avaliar se o paciente apresentava a alteração necessária do estudo. E, em caso positivo, o paciente poderia optar por participar da fase de tratamento com o Erdafitinibe. 


Resultados do estudo no congresso da American Society of Clinical Oncology

O estudo foi concluído para recrutamento no Brasil e no mundo, mas os pacientes que foram incluídos e que ainda estão com benefício com o tratamento continuam recebendo a medicação. 

Os resultados foram submetidos para apresentação oral no congresso anual da ASCO, em junho, onde serão exibidos. 

O estudo RAGNAR traz uma avaliação cada vez mais frequente nos últimos anos: estudar a eficácia de uma droga direcionada a um determinado alvo genético, independentemente do tipo de tumor. 

O estudo buscou estudar uma alternativa nova para qualquer paciente com câncer, contanto que ele tenha já recebido pelo menos um tratamento considerado padrão e que tenha a alteração molecular no gene FGFR, que é o alvo da droga Erdafitinibe. 

Caso o resultado seja positivo, o estudo RAGNAR trará uma nova alternativa de tratamento que não depende do tipo de tumor específico, e sim da avaliação molecular. Estas avaliações tem sido cada vez mais frequentes e acessíveis, podendo ser realizadas, inclusive, no próprio A.C.Camargo.

Fonte: A.C Camargo