Estudo sobre custo-efetividade mostra as vantagens da cirurgia robótica para câncer de próstata

Estudo sobre custo-efetividade mostra as vantagens da cirurgia robótica para câncer de próstata

Além de diversos benefícios para o paciente, como recuperação pós-operatória mais rápida, os gastos futuros são reduzidos devido ao menor número de complicações

A introdução de novas tecnologias revolucionou a área da saúde, principalmente a oncologia. Para o tratamento do câncer de próstata, por exemplo, a cirurgia robótica impactou positivamente, trazendo melhores resultados para pacientes com doença localizada. 

Mas quais são os resultados de custo-efetividade para este tipo de tratamento? Essa resposta pode ser encontrada em um estudo conduzido por uma equipe de profissionais do A.C.Camargo, que comparou a prostatectomia radical robótica com a prostatectomia radical retropúbica. 

O estudo avaliou 56 pacientes que fizeram a cirurgia robótica e outros 149 que se submeteram à operação convencional em um período de cinco anos. Todos se trataram no A.C.Camargo Cancer Center.

De acordo com a metodologia escolhida, os pesquisadores fizeram a análise de custo-efetividade baseada na associação dos custos com os resultados clínicos, com objetivo de gerar mais informações de qualidade para fontes pagadoras e profissionais de saúde, auxiliando na tomada de decisões. Também foram analisados todos os custos relacionados a internações, exames, tratamento do câncer e de complicações.

 “A análise de custo-efetividade apresentou vantagens no procedimento robótico em relação ao custo-benefício e à qualidade de vida dos pacientes, que apresentaram menos complicações como disfunção erétil e incontinência urinária”, explica Dr. Stênio de Cássio Zequi, líder do Centro de Referência de Tumores Urológicos e um dos autores do estudo. 

As vantagens também estão relacionadas à diminuição de complicações tardias e ao uso de tratamentos complementares ao longo tempo, além de recuperação pós-operatória mais rápida e retorno mais cedo ao trabalho.


Custo x benefício da cirurgia robótica 

O estudo ressalta que a introdução de novas tecnologias, especialmente a cirurgia robótica, quase sempre está relacionada ao aumento de custos, como a aquisição do robô, a manutenção e os suprimentos para cirurgia robótica. Porém, esse custo é compensado pela entrega de melhores resultados aos pacientes e pela redução de custos futuros no tratamento.

“A prostatectomia robótica deve ser encorajada devido à magnitude de ganhos, mesmo que represente aumento de custos relacionado com a introdução de tecnologia na fase inicial. Por isso, as análises de custo-efetividade tornam-se ferramentas importantes para o processo de tomada de decisão, tanto para fontes pagadoras como para a instituição de saúde”, explica Dr. Stênio. 

Vale ressaltar que o A.C.Camargo é referência no mercado e tem grande volume de casos, o que pode não refletir a realidade clínica e econômica de muitas instituições. 

 “Esses resultados são fruto da defesa de doutorado do Dr. Renato Almeida Rosa Oliveira e refletem os achados dos primeiros casos do grupo em 2013, no início da curva de aprendizado. Atualmente, estamos próximos a 3.000 cirurgias robóticas oncológicas realizadas na Instituição, das quais, cerca de 80% correspondem à prostatectomia robótica”, finaliza Dr. Stênio.

Fonte: A.C Camargo

Além de diversos benefícios para o paciente, como recuperação pós-operatória mais rápida, os gastos futuros são reduzidos devido ao menor número de complicações

A introdução de novas tecnologias revolucionou a área da saúde, principalmente a oncologia. Para o tratamento do câncer de próstata, por exemplo, a cirurgia robótica impactou positivamente, trazendo melhores resultados para pacientes com doença localizada. 

Mas quais são os resultados de custo-efetividade para este tipo de tratamento? Essa resposta pode ser encontrada em um estudo conduzido por uma equipe de profissionais do A.C.Camargo, que comparou a prostatectomia radical robótica com a prostatectomia radical retropúbica. 

O estudo avaliou 56 pacientes que fizeram a cirurgia robótica e outros 149 que se submeteram à operação convencional em um período de cinco anos. Todos se trataram no A.C.Camargo Cancer Center.

De acordo com a metodologia escolhida, os pesquisadores fizeram a análise de custo-efetividade baseada na associação dos custos com os resultados clínicos, com objetivo de gerar mais informações de qualidade para fontes pagadoras e profissionais de saúde, auxiliando na tomada de decisões. Também foram analisados todos os custos relacionados a internações, exames, tratamento do câncer e de complicações.

 “A análise de custo-efetividade apresentou vantagens no procedimento robótico em relação ao custo-benefício e à qualidade de vida dos pacientes, que apresentaram menos complicações como disfunção erétil e incontinência urinária”, explica Dr. Stênio de Cássio Zequi, líder do Centro de Referência de Tumores Urológicos e um dos autores do estudo. 

As vantagens também estão relacionadas à diminuição de complicações tardias e ao uso de tratamentos complementares ao longo tempo, além de recuperação pós-operatória mais rápida e retorno mais cedo ao trabalho.


Custo x benefício da cirurgia robótica 

O estudo ressalta que a introdução de novas tecnologias, especialmente a cirurgia robótica, quase sempre está relacionada ao aumento de custos, como a aquisição do robô, a manutenção e os suprimentos para cirurgia robótica. Porém, esse custo é compensado pela entrega de melhores resultados aos pacientes e pela redução de custos futuros no tratamento.

“A prostatectomia robótica deve ser encorajada devido à magnitude de ganhos, mesmo que represente aumento de custos relacionado com a introdução de tecnologia na fase inicial. Por isso, as análises de custo-efetividade tornam-se ferramentas importantes para o processo de tomada de decisão, tanto para fontes pagadoras como para a instituição de saúde”, explica Dr. Stênio. 

Vale ressaltar que o A.C.Camargo é referência no mercado e tem grande volume de casos, o que pode não refletir a realidade clínica e econômica de muitas instituições. 

 “Esses resultados são fruto da defesa de doutorado do Dr. Renato Almeida Rosa Oliveira e refletem os achados dos primeiros casos do grupo em 2013, no início da curva de aprendizado. Atualmente, estamos próximos a 3.000 cirurgias robóticas oncológicas realizadas na Instituição, das quais, cerca de 80% correspondem à prostatectomia robótica”, finaliza Dr. Stênio.

Fonte: A.C Camargo