Estudo traz nova perspectiva de tratamento para paciente com câncer de mama

Estudo traz nova perspectiva de tratamento para paciente com câncer de mama

A pesquisa, que contou com a participação do Dr. Mateus Taveira, aluno de doutorado do A.C.Camargo Cancer Center, mostra como a combinação de três medicamentos pode aumentar a sobrevida de pacientes com câncer de mama triplo-negativo associado a mutação no gene BRCA 1

Nos últimos anos, o combate ao câncer avançou significativamente e temas ligados a conceitos emergentes na terapia, novas abordagens terapêuticas e a conversão de descobertas em benefícios para paciente chama a atenção da comunidade científica.

A revista Nature Cancer divulgou, junto com uma série de publicações, um artigo com a participação do Dr. Mateus Taveira, aluno de doutorado do A.C.Camargo Cancer Center, sobre os resultados positivos de uma pesquisa que pode beneficiar pacientes em tratamento contra o câncer de mama triplo-negativo associado a mutação no BRCA1.

Na pesquisa que deu origem ao artigo “Targeting immunosuppressive macrophages overcomes PARP inhibitor resistance in BRCA1-associated triple-negative breast cancer”, os cientistas investigaram o efeito do PARP no microambiente tumoral nas células imunes de camundongos com mutação no gene BRCA1.

“Os tumores com mutação de BRCA1 têm maior infiltrado inflamatório, tanto de linfócitos como de macrófagos. Após tratamento com inibidores de PARP, esse infiltrado inflamatório se torna ainda maior. Um problema é que isso se dá à custa tanto de macrófagos antitumorais como pró-tumorais. Nossa estratégia foi combiná-lo com inibidores de CSF1R, um conhecido promotor de macrófagos pró-tumorais, e um inibidor de PD-L1, para ajudar no estabelecimento de uma resposta imune duradoura mediada por linfócitos”, explica o Dr. Mateus.

A pesquisa mostrou que, combinando essas três drogas, é possível ter uma resposta mais duradoura do sistema imune mesmo após suspensão da terapia. Essa combinação poderia ser testada em pacientes no futuro.

“Hoje em dia não basta investigar a célula tumoral. É preciso olhar também para o macrófago, o linfócito, para poder entender como o sistema imune é afetado ou ativado mesmo por drogas que não foram criadas para esse fim. Talvez dessa forma, a gente consiga melhorar ainda mais a efetividade do tratamento”,

Fonte: A.C Camargo

A pesquisa, que contou com a participação do Dr. Mateus Taveira, aluno de doutorado do A.C.Camargo Cancer Center, mostra como a combinação de três medicamentos pode aumentar a sobrevida de pacientes com câncer de mama triplo-negativo associado a mutação no gene BRCA 1

Nos últimos anos, o combate ao câncer avançou significativamente e temas ligados a conceitos emergentes na terapia, novas abordagens terapêuticas e a conversão de descobertas em benefícios para paciente chama a atenção da comunidade científica.

A revista Nature Cancer divulgou, junto com uma série de publicações, um artigo com a participação do Dr. Mateus Taveira, aluno de doutorado do A.C.Camargo Cancer Center, sobre os resultados positivos de uma pesquisa que pode beneficiar pacientes em tratamento contra o câncer de mama triplo-negativo associado a mutação no BRCA1.

Na pesquisa que deu origem ao artigo “Targeting immunosuppressive macrophages overcomes PARP inhibitor resistance in BRCA1-associated triple-negative breast cancer”, os cientistas investigaram o efeito do PARP no microambiente tumoral nas células imunes de camundongos com mutação no gene BRCA1.

“Os tumores com mutação de BRCA1 têm maior infiltrado inflamatório, tanto de linfócitos como de macrófagos. Após tratamento com inibidores de PARP, esse infiltrado inflamatório se torna ainda maior. Um problema é que isso se dá à custa tanto de macrófagos antitumorais como pró-tumorais. Nossa estratégia foi combiná-lo com inibidores de CSF1R, um conhecido promotor de macrófagos pró-tumorais, e um inibidor de PD-L1, para ajudar no estabelecimento de uma resposta imune duradoura mediada por linfócitos”, explica o Dr. Mateus.

A pesquisa mostrou que, combinando essas três drogas, é possível ter uma resposta mais duradoura do sistema imune mesmo após suspensão da terapia. Essa combinação poderia ser testada em pacientes no futuro.

“Hoje em dia não basta investigar a célula tumoral. É preciso olhar também para o macrófago, o linfócito, para poder entender como o sistema imune é afetado ou ativado mesmo por drogas que não foram criadas para esse fim. Talvez dessa forma, a gente consiga melhorar ainda mais a efetividade do tratamento”,

Fonte: A.C Camargo