Exame de urina poderia detectar câncer no pâncreas, aponta estudo
Um teste de urina que poderia detectar câncer no pâncreas muito mais cedo do que os existentes foi desenvolvido por cientistas. Em um estudo publicado na “Clinical Cancer Research”, a equipe de estudiosos apontou uma “assinatura” de proteína que estava presente apenas em pessoas com a doença, avanço considerado “muito necessário” por instituições de câncer.
Muitas vezes, a enfermidade já está muito avançada no momento em que é diagnosticada – e apenas 3% dos pacientes têm cinco anos de sobrevida. Pouco menos de 9 mil pessoas são diagnosticadas com câncer de pâncreas no Reino Unido a cada ano. Já no Brasil, é responsável por cerca de 2% de todos os tipos de câncer diagnosticados e por 4% do total de mortes por essa doença, de acordo com o Instituo Nacional do Câncer (Inca). Raro antes dos 30 anos, torna-se mais comum a partir dos 60 anos.
Mais de 80% das pessoas com a doença são diagnosticadas quando ela já se espalhou, assim fazendo com que elas não sejam elegíveis para cirurgia para remover o tumor – atualmente a única cura potencial.
A pesquisa analisou cerca de 500 amostras de urina. Pouco menos de 200 pacientes estavam com câncer pancreático, 92 com pancreatite crônica e 87 voluntários estavam saudáveis.
O restante das amostras de pacientes estavam com condições benignas e cancerosas no fígado e na vesícula biliar. Das 1.500 proteínas encontradas nas amostras de urina, observou-se que três – LYVE1, REG1A e TFF1 – estavam em níveis muito mais elevados nos pacientes com câncer pancreático, proporcionando uma “assinatura” com cerca de 90% de exatidão que poderia identificar a forma mais comum da doença. Já os pacientes com pancreatite crônica mostraram níveis mais baixos das três proteínas.
Fonte: Correio do Estado (MS)
Um teste de urina que poderia detectar câncer no pâncreas muito mais cedo do que os existentes foi desenvolvido por cientistas. Em um estudo publicado na “Clinical Cancer Research”, a equipe de estudiosos apontou uma “assinatura” de proteína que estava presente apenas em pessoas com a doença, avanço considerado “muito necessário” por instituições de câncer.
Muitas vezes, a enfermidade já está muito avançada no momento em que é diagnosticada – e apenas 3% dos pacientes têm cinco anos de sobrevida. Pouco menos de 9 mil pessoas são diagnosticadas com câncer de pâncreas no Reino Unido a cada ano. Já no Brasil, é responsável por cerca de 2% de todos os tipos de câncer diagnosticados e por 4% do total de mortes por essa doença, de acordo com o Instituo Nacional do Câncer (Inca). Raro antes dos 30 anos, torna-se mais comum a partir dos 60 anos.
Mais de 80% das pessoas com a doença são diagnosticadas quando ela já se espalhou, assim fazendo com que elas não sejam elegíveis para cirurgia para remover o tumor – atualmente a única cura potencial.
A pesquisa analisou cerca de 500 amostras de urina. Pouco menos de 200 pacientes estavam com câncer pancreático, 92 com pancreatite crônica e 87 voluntários estavam saudáveis.
O restante das amostras de pacientes estavam com condições benignas e cancerosas no fígado e na vesícula biliar. Das 1.500 proteínas encontradas nas amostras de urina, observou-se que três – LYVE1, REG1A e TFF1 – estavam em níveis muito mais elevados nos pacientes com câncer pancreático, proporcionando uma “assinatura” com cerca de 90% de exatidão que poderia identificar a forma mais comum da doença. Já os pacientes com pancreatite crônica mostraram níveis mais baixos das três proteínas.
Fonte: Correio do Estado (MS)