Gene dos ruivos pode aumentar risco de câncer de pele

Gene dos ruivos pode aumentar risco de câncer de pele

Uma variante de um gene ligado a cabelos ruivos, pele clara e sardas pode aumentar o risco de desenvolver câncer de pele mesmo que não haja exposição ao sol, segundo estudo publicado nesta semana na revista científica “Nature Communications”.

O risco também é maior para as pessoas que possuem tal assinatura genética, mas não apresentam as características físicas próprias dos ruivos, afirmou a equipe internacional de cientistas. Os resultados estão baseados em uma análise genética de tumores de pele malignos de mais de 400 pessoas.

Os resultados sugerem que as pessoas com uma variante do gene MC1R (responsável por dar cor à pele e aos cabelos),são mais suscetíveis a sofrerem processos mutagênicos resultantes, por exemplo, da exposição aos raios ultravioleta. Esses processos podem fazer uma célula normal se tornar cancerosa.

Em alguns países, como Inglaterra e Irlanda, essa proporção pode chegar a um terço da população, embora só cerca de 2% das pessoas tenham o fenótipo dos ruivos.

Os ruivos recebem uma cópia da variante genética de cada um dos seus pais. Mas as pessoas que recebem uma só cópia, do pai ou da mãe, provavelmente não têm o cabelo vermelho, e podem permanecer alheias à sua composição genética particular.

Fonte: Folha de S. Paulo

Uma variante de um gene ligado a cabelos ruivos, pele clara e sardas pode aumentar o risco de desenvolver câncer de pele mesmo que não haja exposição ao sol, segundo estudo publicado nesta semana na revista científica “Nature Communications”.

O risco também é maior para as pessoas que possuem tal assinatura genética, mas não apresentam as características físicas próprias dos ruivos, afirmou a equipe internacional de cientistas. Os resultados estão baseados em uma análise genética de tumores de pele malignos de mais de 400 pessoas.

Os resultados sugerem que as pessoas com uma variante do gene MC1R (responsável por dar cor à pele e aos cabelos),são mais suscetíveis a sofrerem processos mutagênicos resultantes, por exemplo, da exposição aos raios ultravioleta. Esses processos podem fazer uma célula normal se tornar cancerosa.

Em alguns países, como Inglaterra e Irlanda, essa proporção pode chegar a um terço da população, embora só cerca de 2% das pessoas tenham o fenótipo dos ruivos.

Os ruivos recebem uma cópia da variante genética de cada um dos seus pais. Mas as pessoas que recebem uma só cópia, do pai ou da mãe, provavelmente não têm o cabelo vermelho, e podem permanecer alheias à sua composição genética particular.

Fonte: Folha de S. Paulo