HAC alerta para o aumento dos casos de dengue e os cuidados necessários para pacientes em tratamento do câncer

HAC alerta para o aumento dos casos de dengue e os cuidados necessários para pacientes em tratamento do câncer

O Hospital Amara Carvalho (HAC) destaca a preocupação com o aumento dos casos de dengue no Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, entre janeiro e o início de fevereiro de 2024, foram registrados quase 400 mil casos, um aumento significativo em relação ao mesmo período do ano anterior.

As arboviroses, como dengue, zika e chikungunya, são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, cuja proliferação se intensifica com as altas temperaturas e chuvas típicas do verão. A médica Priscila Paulin, infectologista do HAC, ressalta a importância de medidas preventivas, como a eliminação de locais propícios à proliferação do mosquito, como terrenos baldios e recipientes que acumulam água.

Para aqueles que apresentam sintomas de dengue, é recomendado repouso, hidratação adequada e evitar a automedicação. Pacientes com câncer, devido à imunossupressão causada pelo tratamento e pela própria doença, estão ainda mais vulneráveis e devem seguir orientações médicas específicas.

VACINA

A vacina, que em breve será disponibilizada pelo SUS, inicialmente para crianças e posteriormente para adultos, já está disponível em algumas clínicas particulares. Ela é composta por vírus vivo atenuado, ou seja, o vírus está vivo, mas enfraquecido. A médica Priscila Paulin afirma que pacientes oncohematológicos devem consultar o médico antes de qualquer decisão. “Essa vacina pode ser contraindicada para pacientes oncohematológicos, sendo essencial consultar um médico antes de sua aplicação. Uma estratégia adicional de prevenção é vacinar os familiares de pacientes imunossuprimidos, desde que não haja contraindicações, contribuindo assim para reduzir o risco de transmissão do vírus a indivíduos com câncer”, ressalta.

PREVENÇÃO

Para evitar a proliferação do mosquito, medidas simples como eliminar água parada e usar repelentes são essenciais. No entanto, pacientes oncológicos devem ter cuidado especial ao usar repelentes, evitando áreas sensíveis e procurando orientação médica em caso de reações adversas. Além disso, recomenda-se o uso de mosquiteiros em berços e camas infantis, bem como evitar exposição nos horários de maior risco para picadas de mosquito (das 7h às 10h e entre as 15h e 19h). Outra medida preventiva importante é buscar orientação médica ao apresentar sintomas como dor no corpo, nas articulações, dor de cabeça, febre (mesmo que seja baixa, lembrando que pacientes com imunidade comprometida podem não desenvolver febre alta), náuseas e diarreia.

O HAC reforça a importância da conscientização e prevenção para combater as arboviroses, especialmente durante o período de maior circulação do mosquito. A saúde coletiva depende da colaboração de todos.

 

Fonte: Amaral Carvalho

O Hospital Amara Carvalho (HAC) destaca a preocupação com o aumento dos casos de dengue no Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, entre janeiro e o início de fevereiro de 2024, foram registrados quase 400 mil casos, um aumento significativo em relação ao mesmo período do ano anterior.

As arboviroses, como dengue, zika e chikungunya, são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, cuja proliferação se intensifica com as altas temperaturas e chuvas típicas do verão. A médica Priscila Paulin, infectologista do HAC, ressalta a importância de medidas preventivas, como a eliminação de locais propícios à proliferação do mosquito, como terrenos baldios e recipientes que acumulam água.

Para aqueles que apresentam sintomas de dengue, é recomendado repouso, hidratação adequada e evitar a automedicação. Pacientes com câncer, devido à imunossupressão causada pelo tratamento e pela própria doença, estão ainda mais vulneráveis e devem seguir orientações médicas específicas.

VACINA

A vacina, que em breve será disponibilizada pelo SUS, inicialmente para crianças e posteriormente para adultos, já está disponível em algumas clínicas particulares. Ela é composta por vírus vivo atenuado, ou seja, o vírus está vivo, mas enfraquecido. A médica Priscila Paulin afirma que pacientes oncohematológicos devem consultar o médico antes de qualquer decisão. “Essa vacina pode ser contraindicada para pacientes oncohematológicos, sendo essencial consultar um médico antes de sua aplicação. Uma estratégia adicional de prevenção é vacinar os familiares de pacientes imunossuprimidos, desde que não haja contraindicações, contribuindo assim para reduzir o risco de transmissão do vírus a indivíduos com câncer”, ressalta.

PREVENÇÃO

Para evitar a proliferação do mosquito, medidas simples como eliminar água parada e usar repelentes são essenciais. No entanto, pacientes oncológicos devem ter cuidado especial ao usar repelentes, evitando áreas sensíveis e procurando orientação médica em caso de reações adversas. Além disso, recomenda-se o uso de mosquiteiros em berços e camas infantis, bem como evitar exposição nos horários de maior risco para picadas de mosquito (das 7h às 10h e entre as 15h e 19h). Outra medida preventiva importante é buscar orientação médica ao apresentar sintomas como dor no corpo, nas articulações, dor de cabeça, febre (mesmo que seja baixa, lembrando que pacientes com imunidade comprometida podem não desenvolver febre alta), náuseas e diarreia.

O HAC reforça a importância da conscientização e prevenção para combater as arboviroses, especialmente durante o período de maior circulação do mosquito. A saúde coletiva depende da colaboração de todos.

 

Fonte: Amaral Carvalho