Hospital Evangélico promove palestra Prevenção da Doença Renal

Hospital Evangélico promove palestra Prevenção da Doença Renal

Este ano o tema será Prevenção da doença renal começa na infância

No próximo dia 09 de março, às 13h, acontece no Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim (HECI) uma palestra com o Dr. Sérgio Damião, nefrologista, com o tema “Prevenção da doença renal começa na infância”. O evento faz parte das comemorações do Dia Mundial do Rim, que em 2016 será celebrado no dia 10 de março.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), o objetivo da campanha deste ano é incentivar e facilitar a educação, a detecção precoce e um estilo de vida saudável nas crianças e pais para combater o aumento de doenças evitáveis nos rins.

A doença renal crônica (DRC) na infância é diferente dos adultos, sendo as anomalias congênitas e as doenças hereditárias os diagnósticos mais frequentes, enquanto glomerulopatias e doença renal por diabetes incomuns em crianças. Além disso, muitas crianças com lesão renal aguda acabarão por desenvolver sequelas que podem levar à hipertensão e doença renal crônica na infância ou mais tarde na vida adulta. Existe doença renal crônica que não se pode evitar, são as hereditárias. Mas, na maioria das vezes, é possível retardar ou impedir que a doença evolua para um estágio avançado, a ponto de necessitar da hemodiálise e transplante.

Segundo o Dr. Sérgio Damião, a insuficiência renal crônica que é a deficiência completa na função dos rins evolui para um quadro onde há a necessidade da terapia renal substitutiva, a chamada hemodiálise, e posteriormente ao transplante do órgão. Este cenário se tornou um grande problema na saúde pública mundial em consequência do envelhecimento da população, da sobrevida maior do diabético e aumento das pessoas adultas com hipertensão arterial sistêmica (pressão alta).

“No passado, a doença renal crônica era causada, principalmente, pelas nefrites e cálculos (pedras). Na atualidade, o diabetes mellitus e hipertensão (pressão alta) são as mais frequentes. Nestes dois casos elas são silenciosas, não apresentam dor, e os sinais e sintomas da doença só aparecem em estágios avançados da morbidade “, explana.

Os sinais da doença renal são além da pressão alta, inchaço, que ocorrem com maior frequência no período da manhã e na face, sangue na urina, palidez cutânea e fraqueza. As pessoas com sinais de doença ou que já apresentam a doença renal devem evitar os antiinflamatórios. Estes são os remédios mais agressivos aos rins.

Nas crianças, os pais devem ficar atentos a sinais de inchaço no corpo, vômitos frequentes, infecções urinárias de repetição, atraso no crescimento e desenvolvimento, problemas ósseos, anemias de difícil tratamento e hipertensão arterial podem ter ligação direta com o problema.

O exame de urina simples e a dosagem da ureia e creatinina no sangue são recomendados para pessoa adulta, principalmente os hipertensos, diabéticos e os com história na família de doença renal. A perda de proteína na urina é um bom indicador de lesão vascular renal e sistêmica. Diminuindo sua perda, controlando a pressão arterial e mudanças de hábitos alimentares, como a diminuição do consumo de sal, pode-se prevenir ou atenuar as doenças cardiovasculares, como o infarto do coração, derrame cerebral e a insuficiência renal.

Os rins possuem uma boa reserva funcional, e com isso, mesmo com lesão em suas células, podem por vários anos compensar essa perda com o aumento na sua capacidade de filtração e não dar sinais de disfunção já existente. “Por isso o alerta de “doença silenciosa”. Existe dor, muitas vezes insuportável, em caso de cólica renal (pedra), infecções urinárias e renais, nesses casos a disfunção, quando aparece, é reversível, dita insuficiência renal aguda ”, explica Dr. Sérgio.

O órgão

Os rins (normalmente são dois) localizam-se na região lombar, um de cada lado. Cada rim pesa cerca de 150 gramas e mede 12 cm. Há casos em que a pessoa nasce com apenas um rim. E é perfeitamente possível viver com apenas um, tanto que em vida podemos doar um para um parente que venha a precisar.

O rim filtra 25% de todo o nosso sangue a cada minuto. Com isso elimina toxinas nocivas ao nosso organismo. Além disso, mantém o equilíbrio de água e sal dentro do corpo humano, produzem hormônios para evitar a anemia e fortalecer nossos ossos e também os hormônios para controle da pressão sanguínea. Portanto, apesar de pequenos, filtram quase todo nosso sangue continuamente e controlam toda homeostase do corpo humano. Desta forma, é um órgão essencial para a vida.

Fonte: Hospital Evangélico Cachoeiro de Itapemirim

Este ano o tema será Prevenção da doença renal começa na infância

No próximo dia 09 de março, às 13h, acontece no Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim (HECI) uma palestra com o Dr. Sérgio Damião, nefrologista, com o tema “Prevenção da doença renal começa na infância”. O evento faz parte das comemorações do Dia Mundial do Rim, que em 2016 será celebrado no dia 10 de março.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), o objetivo da campanha deste ano é incentivar e facilitar a educação, a detecção precoce e um estilo de vida saudável nas crianças e pais para combater o aumento de doenças evitáveis nos rins.

A doença renal crônica (DRC) na infância é diferente dos adultos, sendo as anomalias congênitas e as doenças hereditárias os diagnósticos mais frequentes, enquanto glomerulopatias e doença renal por diabetes incomuns em crianças. Além disso, muitas crianças com lesão renal aguda acabarão por desenvolver sequelas que podem levar à hipertensão e doença renal crônica na infância ou mais tarde na vida adulta. Existe doença renal crônica que não se pode evitar, são as hereditárias. Mas, na maioria das vezes, é possível retardar ou impedir que a doença evolua para um estágio avançado, a ponto de necessitar da hemodiálise e transplante.

Segundo o Dr. Sérgio Damião, a insuficiência renal crônica que é a deficiência completa na função dos rins evolui para um quadro onde há a necessidade da terapia renal substitutiva, a chamada hemodiálise, e posteriormente ao transplante do órgão. Este cenário se tornou um grande problema na saúde pública mundial em consequência do envelhecimento da população, da sobrevida maior do diabético e aumento das pessoas adultas com hipertensão arterial sistêmica (pressão alta).

“No passado, a doença renal crônica era causada, principalmente, pelas nefrites e cálculos (pedras). Na atualidade, o diabetes mellitus e hipertensão (pressão alta) são as mais frequentes. Nestes dois casos elas são silenciosas, não apresentam dor, e os sinais e sintomas da doença só aparecem em estágios avançados da morbidade “, explana.

Os sinais da doença renal são além da pressão alta, inchaço, que ocorrem com maior frequência no período da manhã e na face, sangue na urina, palidez cutânea e fraqueza. As pessoas com sinais de doença ou que já apresentam a doença renal devem evitar os antiinflamatórios. Estes são os remédios mais agressivos aos rins.

Nas crianças, os pais devem ficar atentos a sinais de inchaço no corpo, vômitos frequentes, infecções urinárias de repetição, atraso no crescimento e desenvolvimento, problemas ósseos, anemias de difícil tratamento e hipertensão arterial podem ter ligação direta com o problema.

O exame de urina simples e a dosagem da ureia e creatinina no sangue são recomendados para pessoa adulta, principalmente os hipertensos, diabéticos e os com história na família de doença renal. A perda de proteína na urina é um bom indicador de lesão vascular renal e sistêmica. Diminuindo sua perda, controlando a pressão arterial e mudanças de hábitos alimentares, como a diminuição do consumo de sal, pode-se prevenir ou atenuar as doenças cardiovasculares, como o infarto do coração, derrame cerebral e a insuficiência renal.

Os rins possuem uma boa reserva funcional, e com isso, mesmo com lesão em suas células, podem por vários anos compensar essa perda com o aumento na sua capacidade de filtração e não dar sinais de disfunção já existente. “Por isso o alerta de “doença silenciosa”. Existe dor, muitas vezes insuportável, em caso de cólica renal (pedra), infecções urinárias e renais, nesses casos a disfunção, quando aparece, é reversível, dita insuficiência renal aguda ”, explica Dr. Sérgio.

O órgão

Os rins (normalmente são dois) localizam-se na região lombar, um de cada lado. Cada rim pesa cerca de 150 gramas e mede 12 cm. Há casos em que a pessoa nasce com apenas um rim. E é perfeitamente possível viver com apenas um, tanto que em vida podemos doar um para um parente que venha a precisar.

O rim filtra 25% de todo o nosso sangue a cada minuto. Com isso elimina toxinas nocivas ao nosso organismo. Além disso, mantém o equilíbrio de água e sal dentro do corpo humano, produzem hormônios para evitar a anemia e fortalecer nossos ossos e também os hormônios para controle da pressão sanguínea. Portanto, apesar de pequenos, filtram quase todo nosso sangue continuamente e controlam toda homeostase do corpo humano. Desta forma, é um órgão essencial para a vida.

Fonte: Hospital Evangélico Cachoeiro de Itapemirim