Junho Vermelho incentiva doações de sangue e plaquetas

Junho Vermelho incentiva doações de sangue e plaquetas

Hemocentros de todo o Brasil sofrem com a falta de doadores por causa das baixas temperaturas

   Mesmo com o tempo frio neste começo de junho, o biólogo Tacachi Hatanaka (58) veio de Araraquara – a 75 km de Jaú, para doar plaquetas no Hospital Amaral Carvalho (HAC). Solidário, ele compreende a importância do esforço que ajuda a salvar vidas. Mas nem todos fazem como o senhor Hatanaka: nesta época do ano, por conta das baixas temperaturas, as doações de sangue e plaquetas diminuem consideravelmente.

   Para conscientizar a população sobre a necessidade da colaboração neste período, o governo do estado de São Paulo instituiu a Lei nº 16.389, em 2017, que define a campanha “Junho Vermelho”. Responsável pela distribuição de bolsas de sangue e outros hemoderivados para 11 hospitais da região, o Hemonúcleo Regional de Jaú aderiu à ação.

   De acordo com o hematologista responsável pelo Hemonúcleo, Marcos Mauad, o clima é propício para o aumento da incidência de infecções respiratórias, entre outros fatores que impedem a doação. “Para atender nossa demanda, o ideal seria coletarmos 60 bolsas de sangue por dia, mas normalmente, recebemos 30, em média, e no frio, dificilmente chegamos a esse número”, comenta.

Motivação

   Para Tacachi, a doação é também um exercício espiritual. “As pessoas precisam sentir no coração a importância desse componente que traz a vida de volta para quem precisa, e que não pode ser substituído por nenhum remédio”.

   Até pouco mais de dois anos, ele também não sabia ao certo como era o processo. Se tornou doador quando um de seus filhos, Daniel, na época com 27 anos, foi diagnosticado com leucemia e passou por um transplante de medula óssea no HAC. “Eu e minha família sentimos na pele o que é essa necessidade de doações. Durante o tratamento, fazíamos campanha para reposição do banco de sangue e comecei a doar”, lembra.

   Hoje, com o filho bem, Tacachi só volta ao hospital para doar e afirma que espera ansioso pela próxima vinda ao Hemonúcleo. “Conto os dias, respeito todos os requisitos e me cuido para não ficar gripado nem ter que tomar algum medicamento que impeça a doação. Quando saio daqui, saio feliz, com o sentimento de dever cumprido”, destaca.

Veja os requisitos para ajudar:

   A triagem de doadores segue normas nacionais e internacionais e visa oferecer segurança e proteção ao doador e ao paciente. Homens podem doar sangue até quatro vezes ao ano, com intervalo de 60 dias entre cada doação. Já mulheres, podem colaborar três vezes, com intervalo de 90 dias. 

Para doar é preciso

– Estar em boas condições de saúde;

– Ter entre 16 e 69 anos (menores, a partir dos 16 anos podem doar acompanhados de um dos pais ou responsável legal; maiores de 65 anos só podem doar se já doaram antes dos 60 anos);

– Pesar mais de 50 kg;

– Estar descansado (ter dormido pelo menos seis horas nas últimas 24 horas);

– Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa duas horas antes da doação);

– Portar documento oficial com foto (obrigatório);

O doador não pode

– Estar utilizando determinados medicamentos (informe-se com a equipe do Hemonúcleo quais remédios impedem a doação);

– Ter tido hepatite após os 10 anos de idade;

– Ter tido evidência clínica ou laboratorial de doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue, como Hepatites B e C, AIDS (Vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas;

– Ter feito tatuagem ou colocado piercing nos últimos 12 meses;

– Estar resfriado ou com gripe (aguardar sete dias depois do desaparecimento dos sintomas);

– Estar grávida ou amamentando;

– Ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas que antecedem a doação;

– Ter usado drogas ilícitas injetáveis;

– Ter realizado parto normal (esperar 90 dias após o parto) ou cesariana (esperar 180 dias após o parto);

– Ter sido exposto à situações de maior risco para contração de doenças sexualmente transmissíveis (aguardar 12 meses);

– Ter viajado para os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Tocantins – locais com alto índice de malária (aguardar 12 meses).

Contato

Hemonúcleo Regional de Jaú

Telefone: (14) 3602-1355

Endereço: Rua Dona Silvéria, 150 – Jaú, SP

Atendimento de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 13h, e sábado, das 7h30 às 12h.

Hemocentros de todo o Brasil sofrem com a falta de doadores por causa das baixas temperaturas

   Mesmo com o tempo frio neste começo de junho, o biólogo Tacachi Hatanaka (58) veio de Araraquara – a 75 km de Jaú, para doar plaquetas no Hospital Amaral Carvalho (HAC). Solidário, ele compreende a importância do esforço que ajuda a salvar vidas. Mas nem todos fazem como o senhor Hatanaka: nesta época do ano, por conta das baixas temperaturas, as doações de sangue e plaquetas diminuem consideravelmente.

   Para conscientizar a população sobre a necessidade da colaboração neste período, o governo do estado de São Paulo instituiu a Lei nº 16.389, em 2017, que define a campanha “Junho Vermelho”. Responsável pela distribuição de bolsas de sangue e outros hemoderivados para 11 hospitais da região, o Hemonúcleo Regional de Jaú aderiu à ação.

   De acordo com o hematologista responsável pelo Hemonúcleo, Marcos Mauad, o clima é propício para o aumento da incidência de infecções respiratórias, entre outros fatores que impedem a doação. “Para atender nossa demanda, o ideal seria coletarmos 60 bolsas de sangue por dia, mas normalmente, recebemos 30, em média, e no frio, dificilmente chegamos a esse número”, comenta.

Motivação

   Para Tacachi, a doação é também um exercício espiritual. “As pessoas precisam sentir no coração a importância desse componente que traz a vida de volta para quem precisa, e que não pode ser substituído por nenhum remédio”.

   Até pouco mais de dois anos, ele também não sabia ao certo como era o processo. Se tornou doador quando um de seus filhos, Daniel, na época com 27 anos, foi diagnosticado com leucemia e passou por um transplante de medula óssea no HAC. “Eu e minha família sentimos na pele o que é essa necessidade de doações. Durante o tratamento, fazíamos campanha para reposição do banco de sangue e comecei a doar”, lembra.

   Hoje, com o filho bem, Tacachi só volta ao hospital para doar e afirma que espera ansioso pela próxima vinda ao Hemonúcleo. “Conto os dias, respeito todos os requisitos e me cuido para não ficar gripado nem ter que tomar algum medicamento que impeça a doação. Quando saio daqui, saio feliz, com o sentimento de dever cumprido”, destaca.

Veja os requisitos para ajudar:

   A triagem de doadores segue normas nacionais e internacionais e visa oferecer segurança e proteção ao doador e ao paciente. Homens podem doar sangue até quatro vezes ao ano, com intervalo de 60 dias entre cada doação. Já mulheres, podem colaborar três vezes, com intervalo de 90 dias. 

Para doar é preciso

– Estar em boas condições de saúde;

– Ter entre 16 e 69 anos (menores, a partir dos 16 anos podem doar acompanhados de um dos pais ou responsável legal; maiores de 65 anos só podem doar se já doaram antes dos 60 anos);

– Pesar mais de 50 kg;

– Estar descansado (ter dormido pelo menos seis horas nas últimas 24 horas);

– Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa duas horas antes da doação);

– Portar documento oficial com foto (obrigatório);

O doador não pode

– Estar utilizando determinados medicamentos (informe-se com a equipe do Hemonúcleo quais remédios impedem a doação);

– Ter tido hepatite após os 10 anos de idade;

– Ter tido evidência clínica ou laboratorial de doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue, como Hepatites B e C, AIDS (Vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas;

– Ter feito tatuagem ou colocado piercing nos últimos 12 meses;

– Estar resfriado ou com gripe (aguardar sete dias depois do desaparecimento dos sintomas);

– Estar grávida ou amamentando;

– Ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas que antecedem a doação;

– Ter usado drogas ilícitas injetáveis;

– Ter realizado parto normal (esperar 90 dias após o parto) ou cesariana (esperar 180 dias após o parto);

– Ter sido exposto à situações de maior risco para contração de doenças sexualmente transmissíveis (aguardar 12 meses);

– Ter viajado para os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Tocantins – locais com alto índice de malária (aguardar 12 meses).

Contato

Hemonúcleo Regional de Jaú

Telefone: (14) 3602-1355

Endereço: Rua Dona Silvéria, 150 – Jaú, SP

Atendimento de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 13h, e sábado, das 7h30 às 12h.