“Mamografia não dói, nem causa câncer”, enfatizam especialistas da Santa Casa de Maceió

“Mamografia não dói, nem causa câncer”, enfatizam especialistas da Santa Casa de Maceió

Por meio do SUS, Unimed e outras operadoras de saúde, instituição realizou, em 2024, mais de 6700 exames de imagem

Poderosa ferramenta de combate ao câncer de mama, a mamografia não previne a doença, mas é capaz de detectá-la precocemente, oferecendo uma chance de cura extremamente alta. Entre janeiro e dezembro de 2024, a Santa Casa de Maceió realizou mais de 6800 exames, auxiliando médicos no diagnóstico da enfermidade, que, segundo o INCA, em 2025, deve registrar 704 mil casos novos no Brasil.

Laudo da mamografia utiliza sistema BI-RADS®, que classifica os achados entre 0 e 6

Apesar dos benefícios comprovados, muitos mitos e desinformação ainda cercam o exame, o que pode levar ao adiamento de sua realização. “Um dos maiores mitos é que a mamografia dói muito. Isso não é verdade. O exame é desconfortável, pois exige uma pressão nas mamas para obter as imagens, mas esse desconforto é breve e extremamente tolerável. A duração do procedimento é muito curta e o benefício que ele traz para a saúde é muito maior do que qualquer desconforto momentâneo”, afirma a mastologista da Santa Casa de Maceió, Lígia Teixeira.

Lígia Teixeira, mastologista da Santa Casa de Maceió

 

Outro mito comum é o temor de que a mamografia possa causar câncer devido à radiação. “Isso é completamente falso. A radiação utilizada é extremamente baixa e, mesmo realizando mamografias ao longo dos anos, o risco de desenvolver câncer não aumenta. As informações são baseadas em fake news. A radiação da mamografia é segura”, enfatiza a especialista.
Na Santa Casa de Maceió, o exame de mamografia é realizado utilizando a técnica digital, com a assistência de técnicos de radiologia especializados. Os laudos dos exames são avaliados por médicos radiologistas e classificados segundo o sistema BI-RADS® (Breast Imaging Reporting and Data System).

“O BI-RADS® tem classificação de zero a 6. São considerados ‘achados benignos’, quando indica valores 1 e 2. A classificação 3 é para ‘achados provavelmente benignos’ e que precisam ser acompanhados em um menor período. Já as classificações 4 e 5 apontam que existe o risco de malignidade e uma biópsia será necessária. A classificação zero pede a complementação com outros exames, como, por exemplo, a ultrassonografia mamária”, explicou a médica radiologista, Milena Melo.

Milena Melo, médica radiologista da Santa Casa de Maceió

No Brasil, as sociedades médicas de Ginecologia, Mastologia e Radiologia recomendam que a mamografia deve ser realizada, anualmente, em mulheres a partir dos 40 anos. “Mulheres abaixo de 40 podem realizar mamografia quando apresentam algum histórico aumentado de risco de câncer de mama ou alguma indicação clínica que será analisada pelo médico mastologista ou ginecologista. Se a paciente tem alguma dúvida, apresenta algum parente que já teve câncer de mama, deve procurar um profissional para orientação”.
Embora a mamografia seja amplamente indicada para mulheres, os homens também podem realizar o exame. Nesses casos, a recomendação é diferente, já que o risco de câncer de mama é muito baixo entre a população masculina. No entanto, caso um homem perceba um nódulo palpável, alterações na pele, ou retração do mamilo, a mamografia pode ser indicada, junto com ultrassonografia, para investigação do possível problema.
Para a melhor avaliação dos exames, é indicado que as pacientes evitem usar desodorante, talco, creme ou loção na região das mamas e axilas. Tais produtos podem deixar resíduos. O ideal é que a mulher realize o agendamento do exame alguns dias após a menstruação.
“Se você tem dúvida ou possui familiares com histórico de câncer de mama, procure um médico mastologista ou ginecologista. A mamografia é um exame acessível, rápido e de baixo custo, e é fundamental para salvar vidas. Qualquer incômodo que o exame possa trazer no momento de sua realização, não se compara a ter o diagnóstico de câncer em estágio mais avançado”, conclui Lígia Teixeira.
CONSCIENTIZAÇÃO – Cinco de fevereiro foi a data escolhida pela Lei nº 11.695, em 2008, para o Dia da Mamografia. O objetivo era chamar a atenção para a importância do exame de imagem, um dos principais métodos para rastreamento e diagnóstico precoce do câncer de mama.

 

Fonte: Santa Casa de Misericórdia de Maceió

Por meio do SUS, Unimed e outras operadoras de saúde, instituição realizou, em 2024, mais de 6700 exames de imagem

Poderosa ferramenta de combate ao câncer de mama, a mamografia não previne a doença, mas é capaz de detectá-la precocemente, oferecendo uma chance de cura extremamente alta. Entre janeiro e dezembro de 2024, a Santa Casa de Maceió realizou mais de 6800 exames, auxiliando médicos no diagnóstico da enfermidade, que, segundo o INCA, em 2025, deve registrar 704 mil casos novos no Brasil.

Laudo da mamografia utiliza sistema BI-RADS®, que classifica os achados entre 0 e 6

Apesar dos benefícios comprovados, muitos mitos e desinformação ainda cercam o exame, o que pode levar ao adiamento de sua realização. “Um dos maiores mitos é que a mamografia dói muito. Isso não é verdade. O exame é desconfortável, pois exige uma pressão nas mamas para obter as imagens, mas esse desconforto é breve e extremamente tolerável. A duração do procedimento é muito curta e o benefício que ele traz para a saúde é muito maior do que qualquer desconforto momentâneo”, afirma a mastologista da Santa Casa de Maceió, Lígia Teixeira.

Lígia Teixeira, mastologista da Santa Casa de Maceió

 

Outro mito comum é o temor de que a mamografia possa causar câncer devido à radiação. “Isso é completamente falso. A radiação utilizada é extremamente baixa e, mesmo realizando mamografias ao longo dos anos, o risco de desenvolver câncer não aumenta. As informações são baseadas em fake news. A radiação da mamografia é segura”, enfatiza a especialista.
Na Santa Casa de Maceió, o exame de mamografia é realizado utilizando a técnica digital, com a assistência de técnicos de radiologia especializados. Os laudos dos exames são avaliados por médicos radiologistas e classificados segundo o sistema BI-RADS® (Breast Imaging Reporting and Data System).

“O BI-RADS® tem classificação de zero a 6. São considerados ‘achados benignos’, quando indica valores 1 e 2. A classificação 3 é para ‘achados provavelmente benignos’ e que precisam ser acompanhados em um menor período. Já as classificações 4 e 5 apontam que existe o risco de malignidade e uma biópsia será necessária. A classificação zero pede a complementação com outros exames, como, por exemplo, a ultrassonografia mamária”, explicou a médica radiologista, Milena Melo.

Milena Melo, médica radiologista da Santa Casa de Maceió

No Brasil, as sociedades médicas de Ginecologia, Mastologia e Radiologia recomendam que a mamografia deve ser realizada, anualmente, em mulheres a partir dos 40 anos. “Mulheres abaixo de 40 podem realizar mamografia quando apresentam algum histórico aumentado de risco de câncer de mama ou alguma indicação clínica que será analisada pelo médico mastologista ou ginecologista. Se a paciente tem alguma dúvida, apresenta algum parente que já teve câncer de mama, deve procurar um profissional para orientação”.
Embora a mamografia seja amplamente indicada para mulheres, os homens também podem realizar o exame. Nesses casos, a recomendação é diferente, já que o risco de câncer de mama é muito baixo entre a população masculina. No entanto, caso um homem perceba um nódulo palpável, alterações na pele, ou retração do mamilo, a mamografia pode ser indicada, junto com ultrassonografia, para investigação do possível problema.
Para a melhor avaliação dos exames, é indicado que as pacientes evitem usar desodorante, talco, creme ou loção na região das mamas e axilas. Tais produtos podem deixar resíduos. O ideal é que a mulher realize o agendamento do exame alguns dias após a menstruação.
“Se você tem dúvida ou possui familiares com histórico de câncer de mama, procure um médico mastologista ou ginecologista. A mamografia é um exame acessível, rápido e de baixo custo, e é fundamental para salvar vidas. Qualquer incômodo que o exame possa trazer no momento de sua realização, não se compara a ter o diagnóstico de câncer em estágio mais avançado”, conclui Lígia Teixeira.
CONSCIENTIZAÇÃO – Cinco de fevereiro foi a data escolhida pela Lei nº 11.695, em 2008, para o Dia da Mamografia. O objetivo era chamar a atenção para a importância do exame de imagem, um dos principais métodos para rastreamento e diagnóstico precoce do câncer de mama.

 

Fonte: Santa Casa de Misericórdia de Maceió