Mitos e verdades sobre a mamografia

Mitos e verdades sobre a mamografia

Confira as principais dúvidas ao redor deste importante exame, que ajuda a detectar o câncer de mama

A mamografia é um procedimento não invasivo que pode diagnosticar precocemente o câncer de mama, aumentando as chances de cura.

Por isso, é muito importante se informar bem sobre esse exame e sua importância. Confira alguns mitos e verdades sobre o assunto, esclarecidos pelo Dr. Renato Cagnacci Neto, mastologista do A.C.Camargo Cancer Center. 


Posso fazer a mamografia menstruada.

Verdade. Mas é recomendado evitar a semana que antecede a menstruação. Como a mama estará mais inchada, as dores podem ser maiores.

 

A radiação da mamografia faz mal para a saúde.

Mito. Este exame utiliza raios-X em quantidade tão pequena que não faz mal. Abaixo dos 30 anos, é recomendado fazer apenas em caso de suspeita de nódulo na mama.

 

A mamografia deve ser feita por todas as mulheres

Verdade. Para rastreamento do câncer de mama, o ideal é que todas as mulheres, ao menos em uma etapa da vida, façam a mamografia periodicamente. A equipe do A.C.Camargo Cancer Center e a Sociedade Brasileira de Mastologia recomendam fazer anualmente a partir dos 40 anos de idade. O Ministério da Saúde recomenda a cada dois anos entre os 50 e 69 anos de idade.

 

Dói para fazer a mamografia.

Verdade. Mas depende da percepção de dor de cada pessoa. Para fazer o exame, é necessário comprimir a mama e algumas pacientes sentem dor, enquanto outras, não.

 

Quanto maior a mama, maior a dor ao fazer o exame.

Mito. Isso depende da tolerância de cada pessoa para dor.

 

Qualquer mulher pode fazer mamografia com tomossíntese. 

Verdade. A tomossíntese é indicada para mulheres com mamas muito densas ou em caso de dúvida diagnóstica. Não é um procedimento usado nos exames de rotina ou de rastreamento, pois utiliza uma dose de radiação maior que a mamografia convencional.

 

A tomossíntese dói muito mais para fazer do que a mamografia comum. 

Mito. A mamografia com tomossíntese é feita da mesma forma que o exame convencional. É aplicada uma compressão menor e, por isso, tende a doer menos.

 

É preciso sempre utilizar protetor de tireoide.

Mito. O Colégio Brasileiro de Radiologia esclarece que não há necessidade do protetor, pois esse exame não prejudica a tireoide. 

 

Mulheres com silicone não podem fazer mamografia.

Mito. O silicone não prejudica o exame, que, por sua vez, também não causa nenhum risco para a paciente ou de danos à prótese.

 

Mulheres com mama densa sempre precisam de exames complementares.

Mito. Os exames complementares, como ultrassom ou tomossíntese, são solicitados caso o médico avalie que a densidade da mama está atrapalhando a avaliação do resultado. No A.C.Camargo Cancer Center, em caso de mama densa, o ultrassom complementar de rotina faz parte do protocolo.

 

Homens também podem fazer mamografia.

Verdade. Mas esse exame é solicitado apenas quando o paciente apresenta alguma queixa, como um nódulo. Não existe rastreamento para câncer de mama em homens, por ser uma doença rara.

 

Fonte: A.C Camargo

Confira as principais dúvidas ao redor deste importante exame, que ajuda a detectar o câncer de mama

A mamografia é um procedimento não invasivo que pode diagnosticar precocemente o câncer de mama, aumentando as chances de cura.

Por isso, é muito importante se informar bem sobre esse exame e sua importância. Confira alguns mitos e verdades sobre o assunto, esclarecidos pelo Dr. Renato Cagnacci Neto, mastologista do A.C.Camargo Cancer Center. 


Posso fazer a mamografia menstruada.

Verdade. Mas é recomendado evitar a semana que antecede a menstruação. Como a mama estará mais inchada, as dores podem ser maiores.

 

A radiação da mamografia faz mal para a saúde.

Mito. Este exame utiliza raios-X em quantidade tão pequena que não faz mal. Abaixo dos 30 anos, é recomendado fazer apenas em caso de suspeita de nódulo na mama.

 

A mamografia deve ser feita por todas as mulheres

Verdade. Para rastreamento do câncer de mama, o ideal é que todas as mulheres, ao menos em uma etapa da vida, façam a mamografia periodicamente. A equipe do A.C.Camargo Cancer Center e a Sociedade Brasileira de Mastologia recomendam fazer anualmente a partir dos 40 anos de idade. O Ministério da Saúde recomenda a cada dois anos entre os 50 e 69 anos de idade.

 

Dói para fazer a mamografia.

Verdade. Mas depende da percepção de dor de cada pessoa. Para fazer o exame, é necessário comprimir a mama e algumas pacientes sentem dor, enquanto outras, não.

 

Quanto maior a mama, maior a dor ao fazer o exame.

Mito. Isso depende da tolerância de cada pessoa para dor.

 

Qualquer mulher pode fazer mamografia com tomossíntese. 

Verdade. A tomossíntese é indicada para mulheres com mamas muito densas ou em caso de dúvida diagnóstica. Não é um procedimento usado nos exames de rotina ou de rastreamento, pois utiliza uma dose de radiação maior que a mamografia convencional.

 

A tomossíntese dói muito mais para fazer do que a mamografia comum. 

Mito. A mamografia com tomossíntese é feita da mesma forma que o exame convencional. É aplicada uma compressão menor e, por isso, tende a doer menos.

 

É preciso sempre utilizar protetor de tireoide.

Mito. O Colégio Brasileiro de Radiologia esclarece que não há necessidade do protetor, pois esse exame não prejudica a tireoide. 

 

Mulheres com silicone não podem fazer mamografia.

Mito. O silicone não prejudica o exame, que, por sua vez, também não causa nenhum risco para a paciente ou de danos à prótese.

 

Mulheres com mama densa sempre precisam de exames complementares.

Mito. Os exames complementares, como ultrassom ou tomossíntese, são solicitados caso o médico avalie que a densidade da mama está atrapalhando a avaliação do resultado. No A.C.Camargo Cancer Center, em caso de mama densa, o ultrassom complementar de rotina faz parte do protocolo.

 

Homens também podem fazer mamografia.

Verdade. Mas esse exame é solicitado apenas quando o paciente apresenta alguma queixa, como um nódulo. Não existe rastreamento para câncer de mama em homens, por ser uma doença rara.

 

Fonte: A.C Camargo