Mitos e Verdades sobre o Câncer de Próstata
O câncer de próstata acabará com a minha vida sexual.
Em alguns tipos de tratamentos para o câncer de próstata, as fibras nervosas que rodeiam a próstata e controlam a capacidade de ereção podem ser afetadas. A extensão desse comprometimento depende de uma série de fatores, como localização e tamanho do tumor e do tipo de tratamento realizado. A capacidade de recuperar o controle da função erétil também depende da idade do paciente e se já apresentava problemas de ereção antes da cirurgia.
A atividade sexual aumenta o risco de desenvolver câncer de próstata.
Alguns estudos mostram que homens que relataram ejaculações mais frequentes tinham um risco menor de desenvolver câncer de próstata. Entretanto, a ejaculação por si só não tem sido associada ao câncer de próstata.
O câncer de próstata afeta apenas homens idosos.
Embora seja verdade que o câncer de próstata é mais comum com o aumento da idade, homens de todas as idades devem estar atentos aos fatores de risco pessoais e conversar com seus médicos para a realização de exames que permitam a detecção precoce da doença.
Aproximadamente 62% dos casos de câncer de próstata diagnosticados no mundo acometem homens com 65 anos ou mais.
Não existe histórico de câncer de próstata na minha família, logo minhas chances de ter a doença são mínimas.
Não. Apesar de um histórico familiar de câncer de próstata dobrar as chances de ter a doença, 1 em cada 6 homens serão diagnosticados com câncer de próstata em sua vida. Os homens negros são 60% mais propensos a terem câncer de próstata e possuem 2,4 vezes mais chances de morrer da doença. No entanto, o histórico familiar e genético desempenha um papel importante nas chances de um homem desenvolver um câncer de próstata. Um homem cujo pai teve câncer de próstata é duas vezes mais propenso a desenvolver a doença. O risco é ainda maior se o câncer foi diagnosticado em um membro da família em uma idade mais jovem (menos de 55 anos), ou se isso afetou três ou mais membros da família.
Não apresentar nenhum sintoma, significa não ter câncer de próstata.
Não. O câncer de próstata é um dos cânceres mais assintomáticos, ou seja, nem todos os homens manifestam a doença. Muitas vezes os sintomas podem ser confundidos ou atribuídos a outras patologias. Os sinais de câncer de próstata são frequentemente detectados pela primeira vez durante um check-up de rotina. Os sintomas mais comuns incluem necessidade frequente de urinar, dificuldade em iniciar ou interromper a micção, fluxo fraco ou interrompido de urina, dor ou ardor, dificuldade para ter uma ereção, ejaculação dolorosa, sangue na urina ou no sêmen, dor frequente e rigidez na parte inferior das costas, quadris ou coxas. Se tiver qualquer um destes sintomas, procure seu médico para diagnóstico e tratamento se for necessário.
O exame PSA é específico para diagnosticar câncer.
Não. Os exames de PSA medem os níveis do antígeno prostático específico na próstata, não o câncer. O PSA é produzido pela próstata em resposta a uma série de alterações que possam estar presentes na próstata, incluindo uma infecção ou inflamação (prostatite), o alargamento da próstata (hiperplasia benigna da próstata) ou, possivelmente, o câncer. O exame de PSA é o primeiro passo no processo de diagnóstico para o câncer. Ele faz a detecção da doença em estágios iniciais, quando é possível ser tratada. Especialistas acreditam que o exame de PSA salva a vida de aproximadamente 1 em cada 39 homens que realizam o exame.
Ter um PSA alto significa ter câncer de próstata.
O PSA é uma substância produzida pela glândula. Uma doença da próstata, inflamação ou trauma, podem fazer que maiores quantidades de PSA entrem na corrente sanguínea do homem. Um PSA elevado não significa que o câncer esteja presente, pode estar alterado devido, por exemplo, a uma infecção do trato urinário. A decisão de realizar uma biópsia da próstata deve estar baseada não só no PSA e nos resultados do exame físico, mas deve também levar em conta outros fatores, incluindo a idade do paciente, histórico familiar, etnia, outros exames de PSA e doenças concomitantes.
Ter um PSA baixo, significa não ter câncer.
Os níveis do PSA podem ser úteis no diagnóstico do câncer de próstata, mas eles são realmente apenas uma peça do quebra-cabeça. Assim como um número alto não significa necessariamente que você tenha a doença, um número baixo não significa que você não tenha a doença. Para ter um quadro mais completo da saúde da sua próstata, você deve realizar: o PSA, o exame de toque retal e a biópsia da próstata. O exame de toque retal permite ao seu médico examinar a próstata e determinar se existe alguma alteração fora do normal e a biópsia mostra se as células possuem alterações compatíveis com a doença.
O exame PSA beneficia principalmente os homens acima de 65 anos?
Apesar do PSA ser realizada principalmente em homens com mais de 65 anos, os homens que realmente se beneficiam do exame são os mais jovens. Se esses jovens levarem os resultados de seus exames a sério, fazendo a biópsia e o tratamentos, têm grandes chances de cura.
O exame de toque retal não é necessário se eu fizer o exame PSA.
O exame PSA é mais eficaz quando feito junto com o exame de toque retal.
Um aumento da próstata é um sinal de câncer de próstata.
O aumento da próstata e o câncer de próstata são diferentes. Os sintomas incluem a incapacidade de esvaziar completamente a bexiga, a necessidade frequente de urinar durante a noite, e incontinência urinária. O aumento da próstata acontece com a maioria dos homens à medida que envelhecem e não aumenta o risco de câncer de próstata.
O câncer de próstata é um câncer de crescimento lento, por isso não me devo preocupar.
Existem diferentes tipos de câncer de próstata, alguns de crescimento muito lento e outros mais agressivos. Uma vez confirmado o diagnóstico de câncer na próstata, a partir dos dados do laudo do patologista, o médico tem condições de caracterizar o potencial de agressividade do tumor e fazer recomendações para o tratamento com base em vários fatores, incluindo a idade do paciente e seu estado de saúde geral. Existem muitos tipos de tratamentos disponíveis e uma abordagem não serve para todos os casos. Os pacientes precisam entender a complexidade da doença e tomar decisões em relação a seu tratamento em conjunto com seu médico.
Todos os casos de câncer de próstata necessitam de tratamento.
Nem todos os tipos de câncer de próstata requerem tratamento imediato. O tratamento do câncer de próstata depende da idade, do estadiamento do tumor, da quantidade de células cancerígenas no tecido da biópsia, dos sintomas apresentados e do estado de saúde geral do paciente. Homens diagnosticados com câncer de próstata devem conversar com seu médico sobre a necessidade do tratamento. Alguns homens podem necessitar de tratamento ativo, que pode incluir: cirurgia ou radioterapia, e outros são candidatos a uma vigilância ativa. A vigilância ativa é quando o médico monitora o paciente e a evolução (ou não) da doença ao longo do tempo, intervindo quando necessário. Antes de iniciar qualquer tratamento, converse com o seu médico sobre os riscos e benefícios para que você possa tomar uma decisão informada sobre o que é melhor para seu caso.
A vasectomia causa câncer de próstata.
Estudos recentes mostram que a vasectomia não é um fator de risco para o câncer de próstata.
O câncer de próstata é contagioso.
O câncer de próstata não é uma doença infecciosa ou contagiosa. Isso significa que não há nenhuma chance da doença ser transmitida para outras pessoas.
O câncer de próstata é comum, mas atualmente poucos homens morrem dessa doença.
O câncer de próstata é o câncer que mais afeta os homens, após o câncer de pele. No entanto, novas abordagens quanto ao diagnóstico e tratamento possibilitaram que a taxa de mortalidade pela doença tenha caído em nível mundial. É muito mais provável morrer de uma doença concomitante, como uma doença cardiovascular que do câncer de próstata, nesse sentido a detecção precoce tem um rol importante nessa incidência.
Meu pai teve câncer de próstata, isso significa que eu também terei a doença.
Se um homem tem um parente de primeiro grau (pai ou irmão) com câncer de próstata, suas chances de ter a doença duplicam. Dois familiares de primeiro graus com câncer de próstata aumenta esse risco em cinco vezes. No entanto, nem todo mundo que tem um histórico familiar terá a doença. Mesmo assim, se existe um histórico de câncer de próstata em sua família, converse com seu médico sobre a periodicidade dos exames de PSA. E, caso seu médico seja mais agressivo e recomende a realização de biópsias, isso não significa que você definitivamente tem ou vá ter câncer de próstata.
Se o câncer de próstata voltar após o tratamento, significa que não haverá cura.
A recidiva do câncer de próstata pode ser do ponto de vista emocional devastador, especialmente se você já passou por exames de PSA, biópsias, diagnóstico, radioterapia e cirurgia, mas mesmo assim, a doença não tem que ser uma sentença de morte. Muitas vezes, mostra que uma nova abordagem de tratamento deva ser iniciada, como a terapia hormonal ou algumas formas de terapia combinadas.
O tratamento do câncer de próstata sempre causa impotência.
Cerca de metade dos homens com boa função sexual antes do tratamento do câncer de próstata ainda terá uma boa função após o tratamento. Entre os demais, alguns homens podem ter de moderada a grave impotência, mas a maioria tem apenas uma pequena perda da função sexual, que muitas vezes volta ao normal dentro de alguns meses a um ano após o tratamento. No entanto, a idade pode ser um fator complicador, e à medida que os homens envelhecem já têm algum comprometimento da função sexual. E o tratamento do câncer de próstata certamente não vai corrigir esse problema, mas também não é susceptível de torná-lo significativamente pior para a maioria.
O tratamento do câncer de próstata sempre causa incontinência urinária.
Assim, como com a função sexual, os homens também se preocupam com a incontinência urinária como uma consequência do tratamento do câncer de próstata. Cerca de 1 em cada 5 homens tratados de câncer de próstata tem incontinência urinária devido ao tratamento, e os pacientes mais jovens geralmente evoluem melhor. Atualmente estão disponíveis melhores tratamentos para problemas da função sexual e incontinência urinária.
Buscar uma segunda opinião médica, é falta de educação com meu médico.
Buscar uma segunda opinião é bom senso. Você deve se sentir livre para pedir uma segunda opinião sobre seu diagnóstico, tratamento ou ambos. Inclusive seu médico pode recomendar outro médico para emitir uma segunda opinião, e em nenhum caso você está duvidando ou desconfiando, lembre-se é um direito seu.
Fonte: Instituto Oncoguia
O câncer de próstata acabará com a minha vida sexual.
Em alguns tipos de tratamentos para o câncer de próstata, as fibras nervosas que rodeiam a próstata e controlam a capacidade de ereção podem ser afetadas. A extensão desse comprometimento depende de uma série de fatores, como localização e tamanho do tumor e do tipo de tratamento realizado. A capacidade de recuperar o controle da função erétil também depende da idade do paciente e se já apresentava problemas de ereção antes da cirurgia.
A atividade sexual aumenta o risco de desenvolver câncer de próstata.
Alguns estudos mostram que homens que relataram ejaculações mais frequentes tinham um risco menor de desenvolver câncer de próstata. Entretanto, a ejaculação por si só não tem sido associada ao câncer de próstata.
O câncer de próstata afeta apenas homens idosos.
Embora seja verdade que o câncer de próstata é mais comum com o aumento da idade, homens de todas as idades devem estar atentos aos fatores de risco pessoais e conversar com seus médicos para a realização de exames que permitam a detecção precoce da doença.
Aproximadamente 62% dos casos de câncer de próstata diagnosticados no mundo acometem homens com 65 anos ou mais.
Não existe histórico de câncer de próstata na minha família, logo minhas chances de ter a doença são mínimas.
Não. Apesar de um histórico familiar de câncer de próstata dobrar as chances de ter a doença, 1 em cada 6 homens serão diagnosticados com câncer de próstata em sua vida. Os homens negros são 60% mais propensos a terem câncer de próstata e possuem 2,4 vezes mais chances de morrer da doença. No entanto, o histórico familiar e genético desempenha um papel importante nas chances de um homem desenvolver um câncer de próstata. Um homem cujo pai teve câncer de próstata é duas vezes mais propenso a desenvolver a doença. O risco é ainda maior se o câncer foi diagnosticado em um membro da família em uma idade mais jovem (menos de 55 anos), ou se isso afetou três ou mais membros da família.
Não apresentar nenhum sintoma, significa não ter câncer de próstata.
Não. O câncer de próstata é um dos cânceres mais assintomáticos, ou seja, nem todos os homens manifestam a doença. Muitas vezes os sintomas podem ser confundidos ou atribuídos a outras patologias. Os sinais de câncer de próstata são frequentemente detectados pela primeira vez durante um check-up de rotina. Os sintomas mais comuns incluem necessidade frequente de urinar, dificuldade em iniciar ou interromper a micção, fluxo fraco ou interrompido de urina, dor ou ardor, dificuldade para ter uma ereção, ejaculação dolorosa, sangue na urina ou no sêmen, dor frequente e rigidez na parte inferior das costas, quadris ou coxas. Se tiver qualquer um destes sintomas, procure seu médico para diagnóstico e tratamento se for necessário.
O exame PSA é específico para diagnosticar câncer.
Não. Os exames de PSA medem os níveis do antígeno prostático específico na próstata, não o câncer. O PSA é produzido pela próstata em resposta a uma série de alterações que possam estar presentes na próstata, incluindo uma infecção ou inflamação (prostatite), o alargamento da próstata (hiperplasia benigna da próstata) ou, possivelmente, o câncer. O exame de PSA é o primeiro passo no processo de diagnóstico para o câncer. Ele faz a detecção da doença em estágios iniciais, quando é possível ser tratada. Especialistas acreditam que o exame de PSA salva a vida de aproximadamente 1 em cada 39 homens que realizam o exame.
Ter um PSA alto significa ter câncer de próstata.
O PSA é uma substância produzida pela glândula. Uma doença da próstata, inflamação ou trauma, podem fazer que maiores quantidades de PSA entrem na corrente sanguínea do homem. Um PSA elevado não significa que o câncer esteja presente, pode estar alterado devido, por exemplo, a uma infecção do trato urinário. A decisão de realizar uma biópsia da próstata deve estar baseada não só no PSA e nos resultados do exame físico, mas deve também levar em conta outros fatores, incluindo a idade do paciente, histórico familiar, etnia, outros exames de PSA e doenças concomitantes.
Ter um PSA baixo, significa não ter câncer.
Os níveis do PSA podem ser úteis no diagnóstico do câncer de próstata, mas eles são realmente apenas uma peça do quebra-cabeça. Assim como um número alto não significa necessariamente que você tenha a doença, um número baixo não significa que você não tenha a doença. Para ter um quadro mais completo da saúde da sua próstata, você deve realizar: o PSA, o exame de toque retal e a biópsia da próstata. O exame de toque retal permite ao seu médico examinar a próstata e determinar se existe alguma alteração fora do normal e a biópsia mostra se as células possuem alterações compatíveis com a doença.
O exame PSA beneficia principalmente os homens acima de 65 anos?
Apesar do PSA ser realizada principalmente em homens com mais de 65 anos, os homens que realmente se beneficiam do exame são os mais jovens. Se esses jovens levarem os resultados de seus exames a sério, fazendo a biópsia e o tratamentos, têm grandes chances de cura.
O exame de toque retal não é necessário se eu fizer o exame PSA.
O exame PSA é mais eficaz quando feito junto com o exame de toque retal.
Um aumento da próstata é um sinal de câncer de próstata.
O aumento da próstata e o câncer de próstata são diferentes. Os sintomas incluem a incapacidade de esvaziar completamente a bexiga, a necessidade frequente de urinar durante a noite, e incontinência urinária. O aumento da próstata acontece com a maioria dos homens à medida que envelhecem e não aumenta o risco de câncer de próstata.
O câncer de próstata é um câncer de crescimento lento, por isso não me devo preocupar.
Existem diferentes tipos de câncer de próstata, alguns de crescimento muito lento e outros mais agressivos. Uma vez confirmado o diagnóstico de câncer na próstata, a partir dos dados do laudo do patologista, o médico tem condições de caracterizar o potencial de agressividade do tumor e fazer recomendações para o tratamento com base em vários fatores, incluindo a idade do paciente e seu estado de saúde geral. Existem muitos tipos de tratamentos disponíveis e uma abordagem não serve para todos os casos. Os pacientes precisam entender a complexidade da doença e tomar decisões em relação a seu tratamento em conjunto com seu médico.
Todos os casos de câncer de próstata necessitam de tratamento.
Nem todos os tipos de câncer de próstata requerem tratamento imediato. O tratamento do câncer de próstata depende da idade, do estadiamento do tumor, da quantidade de células cancerígenas no tecido da biópsia, dos sintomas apresentados e do estado de saúde geral do paciente. Homens diagnosticados com câncer de próstata devem conversar com seu médico sobre a necessidade do tratamento. Alguns homens podem necessitar de tratamento ativo, que pode incluir: cirurgia ou radioterapia, e outros são candidatos a uma vigilância ativa. A vigilância ativa é quando o médico monitora o paciente e a evolução (ou não) da doença ao longo do tempo, intervindo quando necessário. Antes de iniciar qualquer tratamento, converse com o seu médico sobre os riscos e benefícios para que você possa tomar uma decisão informada sobre o que é melhor para seu caso.
A vasectomia causa câncer de próstata.
Estudos recentes mostram que a vasectomia não é um fator de risco para o câncer de próstata.
O câncer de próstata é contagioso.
O câncer de próstata não é uma doença infecciosa ou contagiosa. Isso significa que não há nenhuma chance da doença ser transmitida para outras pessoas.
O câncer de próstata é comum, mas atualmente poucos homens morrem dessa doença.
O câncer de próstata é o câncer que mais afeta os homens, após o câncer de pele. No entanto, novas abordagens quanto ao diagnóstico e tratamento possibilitaram que a taxa de mortalidade pela doença tenha caído em nível mundial. É muito mais provável morrer de uma doença concomitante, como uma doença cardiovascular que do câncer de próstata, nesse sentido a detecção precoce tem um rol importante nessa incidência.
Meu pai teve câncer de próstata, isso significa que eu também terei a doença.
Se um homem tem um parente de primeiro grau (pai ou irmão) com câncer de próstata, suas chances de ter a doença duplicam. Dois familiares de primeiro graus com câncer de próstata aumenta esse risco em cinco vezes. No entanto, nem todo mundo que tem um histórico familiar terá a doença. Mesmo assim, se existe um histórico de câncer de próstata em sua família, converse com seu médico sobre a periodicidade dos exames de PSA. E, caso seu médico seja mais agressivo e recomende a realização de biópsias, isso não significa que você definitivamente tem ou vá ter câncer de próstata.
Se o câncer de próstata voltar após o tratamento, significa que não haverá cura.
A recidiva do câncer de próstata pode ser do ponto de vista emocional devastador, especialmente se você já passou por exames de PSA, biópsias, diagnóstico, radioterapia e cirurgia, mas mesmo assim, a doença não tem que ser uma sentença de morte. Muitas vezes, mostra que uma nova abordagem de tratamento deva ser iniciada, como a terapia hormonal ou algumas formas de terapia combinadas.
O tratamento do câncer de próstata sempre causa impotência.
Cerca de metade dos homens com boa função sexual antes do tratamento do câncer de próstata ainda terá uma boa função após o tratamento. Entre os demais, alguns homens podem ter de moderada a grave impotência, mas a maioria tem apenas uma pequena perda da função sexual, que muitas vezes volta ao normal dentro de alguns meses a um ano após o tratamento. No entanto, a idade pode ser um fator complicador, e à medida que os homens envelhecem já têm algum comprometimento da função sexual. E o tratamento do câncer de próstata certamente não vai corrigir esse problema, mas também não é susceptível de torná-lo significativamente pior para a maioria.
O tratamento do câncer de próstata sempre causa incontinência urinária.
Assim, como com a função sexual, os homens também se preocupam com a incontinência urinária como uma consequência do tratamento do câncer de próstata. Cerca de 1 em cada 5 homens tratados de câncer de próstata tem incontinência urinária devido ao tratamento, e os pacientes mais jovens geralmente evoluem melhor. Atualmente estão disponíveis melhores tratamentos para problemas da função sexual e incontinência urinária.
Buscar uma segunda opinião médica, é falta de educação com meu médico.
Buscar uma segunda opinião é bom senso. Você deve se sentir livre para pedir uma segunda opinião sobre seu diagnóstico, tratamento ou ambos. Inclusive seu médico pode recomendar outro médico para emitir uma segunda opinião, e em nenhum caso você está duvidando ou desconfiando, lembre-se é um direito seu.
Fonte: Instituto Oncoguia