Modernas técnicas cirúrgicas auxiliam no combate aos tumores cerebrais

Modernas técnicas cirúrgicas auxiliam no combate aos tumores cerebrais

Hospital alagoano trabalha com todas as linhas de tratamento

Abordagens complexas para tumor de base de crânio, microcirurgia, e cirurgias endoscópicas para o tratamento de tumores hipofisários e da região selar são alguns dos procedimentos utilizados pelo Serviço de Neurologia e Neurocirurgia da Santa Casa de Maceió para o tratamento de tumores cerebrais. Com equipes integradas, a terapêutica e o acompanhamento dos pacientes SUS, conveniados e particulares são feitos com o apoio do neurointensivismo, endocrinologia, radioterapia e oncologia.

“Tumores cerebrais podem atingir desde os recém-nascidos até pessoas depois da sétima década; já os metastáticos são mais frequentes a partir da quinta e sexta década. Temos pacientes com assistência médica regular e que chegam precocemente, mais orientados, o que facilita o tratamento. Mas alguns casos, infelizmente, por dificuldade de acesso ao atendimento médico, chegam em um estágio muito avançado da doença. Felizmente, agora, tem aumentado cada vez mais o número de diagnósticos precoces”, destacou o coordenador do Serviço, o neurocirurgião Aldo Calaça.

Mesmo benignos, os tumores cerebrais podem acometer áreas muito nobres do cérebro. A escolha do procedimento vai depender de inúmeros fatores, como a localização do tumor: quanto mais profundo ou mais “colado” em áreas nobres, a ressecção completa pode ser mais difícil.

“De modo geral, todos as cirurgias neurológicas são complexas, pois, por menor que seja a lesão, existe um risco de dano permanente para o paciente. Atualmente, contamos com técnicas que vieram para reduzir os riscos de déficit neurológico. Com a monitorização eletrofisiológica, por exemplo, conseguimos, mesmo com o paciente sedado, monitorizar a ação da medula, e dosar a força do braço, pernas e nervos do paciente, embora isso não exclua a possibilidade de sequela neurológica durante um ato da cirurgia. Outros tipos de tratamento vieram para nos ajudar, como a radiocirurgia, em que nós conseguimos diminuir o tumor com radiação focada apenas na lesão, não no cérebro todo”, disse o neurocirurgião João Paulo da Matta Silvestre.

O hospital alagoano trabalha com todas as linhas de tratamento e realiza cirurgias vasculares, da coluna, e de tumores. “Dentro das de tumores, também é feita a Awake, com o paciente acordado. Mas a indicação para esse tipo de procedimento tem que ser muito precisa. Para fazê-la, temos que ter a certeza de que vai trazer mais benefícios do que com o paciente sedado”, disse o especialista.

SINAIS – Os principais sintomas neurológicos para que se possa pensar em tumor cerebral são cefaleia, alteração da fala, da marcha, e, em alguns casos, crises convulsivas. Segundo o especialista, normalmente é comum sentir dor de cabeça e tontura, mas são sintomas inespecíficos, pois nem sempre estão relacionados aos tumores. “Quando os sintomas são mais fortes e persistentes temos que pensar em tumor cerebral. O neurocirurgião vai solicitar todos os exames para confirmar ou excluir a doença”, finalizou Silvestre

Fonte: Santa Casa de Misericórdia de Maceió

Hospital alagoano trabalha com todas as linhas de tratamento

Abordagens complexas para tumor de base de crânio, microcirurgia, e cirurgias endoscópicas para o tratamento de tumores hipofisários e da região selar são alguns dos procedimentos utilizados pelo Serviço de Neurologia e Neurocirurgia da Santa Casa de Maceió para o tratamento de tumores cerebrais. Com equipes integradas, a terapêutica e o acompanhamento dos pacientes SUS, conveniados e particulares são feitos com o apoio do neurointensivismo, endocrinologia, radioterapia e oncologia.

“Tumores cerebrais podem atingir desde os recém-nascidos até pessoas depois da sétima década; já os metastáticos são mais frequentes a partir da quinta e sexta década. Temos pacientes com assistência médica regular e que chegam precocemente, mais orientados, o que facilita o tratamento. Mas alguns casos, infelizmente, por dificuldade de acesso ao atendimento médico, chegam em um estágio muito avançado da doença. Felizmente, agora, tem aumentado cada vez mais o número de diagnósticos precoces”, destacou o coordenador do Serviço, o neurocirurgião Aldo Calaça.

Mesmo benignos, os tumores cerebrais podem acometer áreas muito nobres do cérebro. A escolha do procedimento vai depender de inúmeros fatores, como a localização do tumor: quanto mais profundo ou mais “colado” em áreas nobres, a ressecção completa pode ser mais difícil.

“De modo geral, todos as cirurgias neurológicas são complexas, pois, por menor que seja a lesão, existe um risco de dano permanente para o paciente. Atualmente, contamos com técnicas que vieram para reduzir os riscos de déficit neurológico. Com a monitorização eletrofisiológica, por exemplo, conseguimos, mesmo com o paciente sedado, monitorizar a ação da medula, e dosar a força do braço, pernas e nervos do paciente, embora isso não exclua a possibilidade de sequela neurológica durante um ato da cirurgia. Outros tipos de tratamento vieram para nos ajudar, como a radiocirurgia, em que nós conseguimos diminuir o tumor com radiação focada apenas na lesão, não no cérebro todo”, disse o neurocirurgião João Paulo da Matta Silvestre.

O hospital alagoano trabalha com todas as linhas de tratamento e realiza cirurgias vasculares, da coluna, e de tumores. “Dentro das de tumores, também é feita a Awake, com o paciente acordado. Mas a indicação para esse tipo de procedimento tem que ser muito precisa. Para fazê-la, temos que ter a certeza de que vai trazer mais benefícios do que com o paciente sedado”, disse o especialista.

SINAIS – Os principais sintomas neurológicos para que se possa pensar em tumor cerebral são cefaleia, alteração da fala, da marcha, e, em alguns casos, crises convulsivas. Segundo o especialista, normalmente é comum sentir dor de cabeça e tontura, mas são sintomas inespecíficos, pois nem sempre estão relacionados aos tumores. “Quando os sintomas são mais fortes e persistentes temos que pensar em tumor cerebral. O neurocirurgião vai solicitar todos os exames para confirmar ou excluir a doença”, finalizou Silvestre

Fonte: Santa Casa de Misericórdia de Maceió