Não há cura do câncer com a substância fosfoetanolamina
Comunicado da Associação Paulista de Medicina aos médicos e ao público em geral.
Não há cura do câncer com a substância fosfoetanolamina.
Nas últimas semanas, ganhou vulto a decisão judicial que obrigou a Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos, a fornecer a substância fosfoetanolamina para o tratamento do câncer. Tal fato foi recebido com surpresa por médicos e cientistas da área. Vamos aos fatos:
(1) A fosfoetanolamina não é remédio, nunca foi testada em ensaios clínicos, e não há qualquer registro de ação benéfica.
(2) Ao médico cabe prescrever somente medicamentos aprovados pelas autoridades sanitárias de acordo com embasamento científico que avalia tanto o benefício como um provável malefício.
Nesse sentido, a Associação Paulista de Medicina solicita aos seus associados que esclareçam seus pacientes, amigos e conhecidos, em todos os ramos de atividade, profissional e social, que o uso dessa substância trará muito mais malefícios do que benefícios, como alegado pelos querelantes e seus advogados.
A Associação Paulista de Medicina se solidariza com pacientes e familiares com câncer terminal. Porém, torna-se importante o registro público de que medidas aparentemente salvadoras como a do uso da fosfoetanolamida poderá interferir no tratamento já em andamento do paciente. Pior, a administração dessa substância, supondo ser inócua, criará esperança falsa de cura. Na hipótese de um desenlace não desejado, poderá haver aumento da sensação de perda do ente querido entre os familiares.
Aos médicos e à população, conclamamos a se manterem unidos na atenção a todos aqueles pacientes, parentes e amigos com doenças de cura difícil. Não, somente o câncer. O acompanhamento diuturno do médico aliviando sintomas e a presença de seus entes próximos e queridos é o que os pacientes mais precisam nesse momento.
Alívio dos sintomas e carinho são um remédio insubstituível que vale mais do que qualquer molécula, promissora ou não, no tratamento do câncer.
Fonte: portal R7
Comunicado da Associação Paulista de Medicina aos médicos e ao público em geral.
Não há cura do câncer com a substância fosfoetanolamina.
Nas últimas semanas, ganhou vulto a decisão judicial que obrigou a Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos, a fornecer a substância fosfoetanolamina para o tratamento do câncer. Tal fato foi recebido com surpresa por médicos e cientistas da área. Vamos aos fatos:
(1) A fosfoetanolamina não é remédio, nunca foi testada em ensaios clínicos, e não há qualquer registro de ação benéfica.
(2) Ao médico cabe prescrever somente medicamentos aprovados pelas autoridades sanitárias de acordo com embasamento científico que avalia tanto o benefício como um provável malefício.
Nesse sentido, a Associação Paulista de Medicina solicita aos seus associados que esclareçam seus pacientes, amigos e conhecidos, em todos os ramos de atividade, profissional e social, que o uso dessa substância trará muito mais malefícios do que benefícios, como alegado pelos querelantes e seus advogados.
A Associação Paulista de Medicina se solidariza com pacientes e familiares com câncer terminal. Porém, torna-se importante o registro público de que medidas aparentemente salvadoras como a do uso da fosfoetanolamida poderá interferir no tratamento já em andamento do paciente. Pior, a administração dessa substância, supondo ser inócua, criará esperança falsa de cura. Na hipótese de um desenlace não desejado, poderá haver aumento da sensação de perda do ente querido entre os familiares.
Aos médicos e à população, conclamamos a se manterem unidos na atenção a todos aqueles pacientes, parentes e amigos com doenças de cura difícil. Não, somente o câncer. O acompanhamento diuturno do médico aliviando sintomas e a presença de seus entes próximos e queridos é o que os pacientes mais precisam nesse momento.
Alívio dos sintomas e carinho são um remédio insubstituível que vale mais do que qualquer molécula, promissora ou não, no tratamento do câncer.
Fonte: portal R7