Níveis altos de glicose seriam um sinal precoce de câncer no pâncreas

Níveis altos de glicose seriam um sinal precoce de câncer no pâncreas

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O câncer de pâncreas segue como um grande desafio para a medicina. Por crescer e se espalhar rapidamente e ser de difícil detecção, ainda apresenta alta taxa de mortalidade. Entretanto, pesquisadores da Mayo Clinic, nos Estados Unidos, encontraram uma luz no fim do túnel. Eles identificaram um método simples que levantaria suspeitas sobre a presença de um tumor pancreático em estágio inicial: bastaria medir o nível de glicose no sangue.

De acordo com dois estudos conduzidos por esse time, publicados no periódico Gastroenterology, as taxas de glicemia sobem consideravelmente de dois a três anos antes da identificação dessa doença pelos exames tradicionais. “Nossos trabalhos trouxeram alguma esperança na detecção do câncer de pâncreas ainda nos estágios iniciais da doença, quando é reversível”, afirma Suresh Chari, gastroenterologista da Mayo Clinic, em comunicado à imprensa.

Mas por que é tão difícil flagrar esse tumor? Segundo Carlos Eduardo Barra Couri, endocrinologista da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP), uma das razões é que o pâncreas fica, digamos, escondido em meio a outros órgãos. Com isso, é complicado pegá-lo nos primeiros passos mesmo com testes de imagem.

Além disso, os sintomas de sua presença – pele amarelada, urina escura, perda de peso – só costumam dar as caras quando a enfermidade já avançou bastante.

Fonte: Saúde

O câncer de pâncreas segue como um grande desafio para a medicina. Por crescer e se espalhar rapidamente e ser de difícil detecção, ainda apresenta alta taxa de mortalidade. Entretanto, pesquisadores da Mayo Clinic, nos Estados Unidos, encontraram uma luz no fim do túnel. Eles identificaram um método simples que levantaria suspeitas sobre a presença de um tumor pancreático em estágio inicial: bastaria medir o nível de glicose no sangue.

De acordo com dois estudos conduzidos por esse time, publicados no periódico Gastroenterology, as taxas de glicemia sobem consideravelmente de dois a três anos antes da identificação dessa doença pelos exames tradicionais. “Nossos trabalhos trouxeram alguma esperança na detecção do câncer de pâncreas ainda nos estágios iniciais da doença, quando é reversível”, afirma Suresh Chari, gastroenterologista da Mayo Clinic, em comunicado à imprensa.

Mas por que é tão difícil flagrar esse tumor? Segundo Carlos Eduardo Barra Couri, endocrinologista da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP), uma das razões é que o pâncreas fica, digamos, escondido em meio a outros órgãos. Com isso, é complicado pegá-lo nos primeiros passos mesmo com testes de imagem.

Além disso, os sintomas de sua presença – pele amarelada, urina escura, perda de peso – só costumam dar as caras quando a enfermidade já avançou bastante.

Fonte: Saúde