Novo medicamento para câncer de pulmão ajuda a reduzir progressão da doença
Chegou ao Brasil no mês passado um novo medicamento para o tratamento do câncer de pulmão. O afatinibe (Giotrif nas prateleiras) serve para conter apenas um tipo bastante específico da doença, quando o paciente tem um adenocarcinoma de pulmão com metástase e, além disso, apresenta uma mutação do receptor do fator de crescimento epidérmico – conhecido como gene EGFR.
Cerca de 70% dos pacientes com câncer de pulmão que chegam ao Icesp têm adenocarcinomas de pulmão. Desses, aproximadamente 80% já apresentam metástase ao diagnóstico – no fígado, osso ou cérebro, por exemplo. Dentro desse grupo de metastáticos, o Instituto conseguiu detectar uma mutação no gene EGFR que, no Brasil, estudos mostram que é encontrada em 20 a 25% dos casos.
Foi exatamente este o tipo de câncer que a professora universitária Janaina Carneiro descobriu há um ano. Na época, o tumor estava com 12 centímetros. Janaina não chegou nem a terminar todas as sessões de quimioterapia quando soube que poderia ter acesso ao Giotrif, ainda em fase de pesquisa no Brasil na época. A condição era que os resultados de seu tratamento fossem compartilhados com o laboratório.
Com a quimioterapia, o tumor já havia reduzido para aproximadamente metade do tamanho. Ela relatou que o remédio foi essencial na melhora da qualidade de vida.
Quando comparado à quimioterapia, o medicamento chega a aumentar em 12 meses a sobrevida do paciente. Além disso, ele pode reduzir em 27% a progressão da doença e aumentar em 23% a chance de redução do aumento do tumor.
Fonte: UOL
Chegou ao Brasil no mês passado um novo medicamento para o tratamento do câncer de pulmão. O afatinibe (Giotrif nas prateleiras) serve para conter apenas um tipo bastante específico da doença, quando o paciente tem um adenocarcinoma de pulmão com metástase e, além disso, apresenta uma mutação do receptor do fator de crescimento epidérmico – conhecido como gene EGFR.
Cerca de 70% dos pacientes com câncer de pulmão que chegam ao Icesp têm adenocarcinomas de pulmão. Desses, aproximadamente 80% já apresentam metástase ao diagnóstico – no fígado, osso ou cérebro, por exemplo. Dentro desse grupo de metastáticos, o Instituto conseguiu detectar uma mutação no gene EGFR que, no Brasil, estudos mostram que é encontrada em 20 a 25% dos casos.
Foi exatamente este o tipo de câncer que a professora universitária Janaina Carneiro descobriu há um ano. Na época, o tumor estava com 12 centímetros. Janaina não chegou nem a terminar todas as sessões de quimioterapia quando soube que poderia ter acesso ao Giotrif, ainda em fase de pesquisa no Brasil na época. A condição era que os resultados de seu tratamento fossem compartilhados com o laboratório.
Com a quimioterapia, o tumor já havia reduzido para aproximadamente metade do tamanho. Ela relatou que o remédio foi essencial na melhora da qualidade de vida.
Quando comparado à quimioterapia, o medicamento chega a aumentar em 12 meses a sobrevida do paciente. Além disso, ele pode reduzir em 27% a progressão da doença e aumentar em 23% a chance de redução do aumento do tumor.
Fonte: UOL