Os estágios do câncer de pulmão e o tratamento em cada um
O Dia Nacional de Combate ao Fumo foi comemorado ontem, dia 29/8. As pesquisas mostram que até 90% dos casos de câncer de pulmão são provocados pelo tabaco, esteja ele no cigarro, no narguilé ou onde for. Mas a verdade é que esse tipo de tumor, não importa sua causa, torna-se bem mais agressivo quando detectado em estágios avançados.
Confira os estágios:
Estágio 1
Em geral, são tumores pequenos. No caso do pulmão, não passam de dois ou três centímetros.
Mais importante do que isso, esses nódulos estão restritos ao órgão em que nasceram. Não há qualquer evidência clínica de que tenham se espalhado mesmo para os linfonodos (pequenas estruturas que filtram substâncias nocivas e contém células de defesa a postos).
O tratamento, aqui, é principalmente cirúrgico. Às vezes, a quimioterapia e radioterapia entram em cena para minimizar o risco de células cancerosas indetectáveis sobreviverem ao bisturi e, então, voltarem a se replicar.
Estágio 2
A maior diferença, aqui, é a presença de células cancerosas em linfonodos da região do pulmão e do tórax. Isso sinaliza que a doença já está se tornando mais agressiva, com potencial para viajar a partes distintas do corpo.
A cirurgia segue muito importante. Porém, já ganha a companhia da químio com maior frequência. Entre 40 e 50% dos indivíduos que flagram o problema nessa fase vivem mais de cinco anos.
Estágio 3
É o primeiro estágio considerado avançado. Antes disso os sintomas do tumor são bem genéricos ou sequer dão as caras. Os sinais mais consagrados dessa encrenca são: tosse frequente e que não para falta de ar, dor no peito, sangue ao escarrar.
De qualquer forma, o câncer de pulmão em estágio três costuma se disseminar para um número maior de linfonodos – e pode ser mais volumoso.
O tratamento só com cirurgia, dada a extensão do problema, é praticamente descartado. Não é que esse procedimento sai de cena. Contudo, radioterapia, quimioterapia e até drogas mais modernas, pertencentes à terapia-alvo ou à imunoterapia, viram protagonistas.
Estágio 4
Não dá pra negar que é o mais grave. Aqui, o câncer se espalhou para outros órgãos. Ou seja, ele pode ter chegado a fígado, ossos, cérebro…
Como já teve um bom tempo para crescer e aparecer – e sofrer mutações –, a doença nessa etapa tende apresentar o que os especialistas chamam de heterogeneidade tumoral. Em outras palavras, uma célula cancerosa se torna diferente de outra célula cancerosa. E isso dificulta demais o tratamento (ora, o remédio que funciona em uma pode não surtir efeito na outra).
Além disso, o fato de os nódulos malignos estarem por toda a parte praticamente anula a chance de cirurgias curativas. Nesses cenários, o bisturi é empregado mais como forma de controle do câncer e de manejo dos sintomas.
Fonte: Saúde
O Dia Nacional de Combate ao Fumo foi comemorado ontem, dia 29/8. As pesquisas mostram que até 90% dos casos de câncer de pulmão são provocados pelo tabaco, esteja ele no cigarro, no narguilé ou onde for. Mas a verdade é que esse tipo de tumor, não importa sua causa, torna-se bem mais agressivo quando detectado em estágios avançados.
Confira os estágios:
Estágio 1
Em geral, são tumores pequenos. No caso do pulmão, não passam de dois ou três centímetros.
Mais importante do que isso, esses nódulos estão restritos ao órgão em que nasceram. Não há qualquer evidência clínica de que tenham se espalhado mesmo para os linfonodos (pequenas estruturas que filtram substâncias nocivas e contém células de defesa a postos).
O tratamento, aqui, é principalmente cirúrgico. Às vezes, a quimioterapia e radioterapia entram em cena para minimizar o risco de células cancerosas indetectáveis sobreviverem ao bisturi e, então, voltarem a se replicar.
Estágio 2
A maior diferença, aqui, é a presença de células cancerosas em linfonodos da região do pulmão e do tórax. Isso sinaliza que a doença já está se tornando mais agressiva, com potencial para viajar a partes distintas do corpo.
A cirurgia segue muito importante. Porém, já ganha a companhia da químio com maior frequência. Entre 40 e 50% dos indivíduos que flagram o problema nessa fase vivem mais de cinco anos.
Estágio 3
É o primeiro estágio considerado avançado. Antes disso os sintomas do tumor são bem genéricos ou sequer dão as caras. Os sinais mais consagrados dessa encrenca são: tosse frequente e que não para falta de ar, dor no peito, sangue ao escarrar.
De qualquer forma, o câncer de pulmão em estágio três costuma se disseminar para um número maior de linfonodos – e pode ser mais volumoso.
O tratamento só com cirurgia, dada a extensão do problema, é praticamente descartado. Não é que esse procedimento sai de cena. Contudo, radioterapia, quimioterapia e até drogas mais modernas, pertencentes à terapia-alvo ou à imunoterapia, viram protagonistas.
Estágio 4
Não dá pra negar que é o mais grave. Aqui, o câncer se espalhou para outros órgãos. Ou seja, ele pode ter chegado a fígado, ossos, cérebro…
Como já teve um bom tempo para crescer e aparecer – e sofrer mutações –, a doença nessa etapa tende apresentar o que os especialistas chamam de heterogeneidade tumoral. Em outras palavras, uma célula cancerosa se torna diferente de outra célula cancerosa. E isso dificulta demais o tratamento (ora, o remédio que funciona em uma pode não surtir efeito na outra).
Além disso, o fato de os nódulos malignos estarem por toda a parte praticamente anula a chance de cirurgias curativas. Nesses cenários, o bisturi é empregado mais como forma de controle do câncer e de manejo dos sintomas.
Fonte: Saúde