Pacientes com câncer devem ficar atentos a febre maculosa

Pacientes com câncer devem ficar atentos a febre maculosa

Doença causada pela bactéria do gênero Rickettsia é transmitida pela picada do carrapato-estrela 

Nas últimas semanas os noticiários têm mostrado o aumento no registro de casos da febre maculosa em algumas regiões do Brasil, principalmente no interior dos Estados de São Paulo e Minas gerais. De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2007 a 2021, foram notificados 36.497 casos da doença no Brasil, desse total, cerca de 7% foram confirmados, totalizando uma média de 170 casos por ano nesse período.

A febre maculosa é uma doença infecciosa causada por uma bactéria do gênero Rickettsia, que é transmitida pela mordida do carrapato-estrela (Amblyomma cajennense). A doença pode provocar um quadro febril agudo ou se apresentar de forma assintomática até nos casos mais graves, causando grandes chances de morte.

Em pacientes oncológicos, como em outras pessoas, as complicações causadas pela febre maculosa podem causar danos no fígado, rins e outros órgãos, além de encefalite – processo inflamatório das meninges, que ocorre no cérebro quando um vírus ou alguns tipos de bactérias conseguem atacá-lo diretamente. Ao apresentar febre ou algum outro sintoma após a exposição a carrapatos-estrela ou após ter visitado áreas endêmicas, o paciente deve procurar atendimento de urgência imediatamente.

A febre maculosa é uma doença tratável e as chances de sucesso aumentam quando diagnosticada precocemente. É importante destacar que não há tratamento profilático para ela, mas medidas podem ser tomadas para prevenção. 

Prevenção

O carrapato-estrela, responsável pela transmissão, é encontrado principalmente em áreas rurais em animais como as capivaras e cavalos podendo ocorrer também em cachorros, apesar de ser raro. A exposição dos pacientes confirmados pelo Ministério da Saúde tem maior incidência em regiões de mata, chegando a 68,5% dos registros. Por isso, é importante:

  • Evitar áreas endêmicas (que vem apresentando casos da doença)
  • Evitar áreas infestadas por carrapatos (principalmente durante o período de maio a outubro)
  • Atenção redobrada durante atividades ao ar livre em áreas arborizadas, com alta vegetação, trilhas, parques e fazendas.
  • Em regiões citadas anteriormente, vestir roupas claras para facilitar a visualização dos aracnídeos, além de usar sapatos fechados, camisas de manga longa e calças.

 

Fonte: A.C Camargo

Doença causada pela bactéria do gênero Rickettsia é transmitida pela picada do carrapato-estrela 

Nas últimas semanas os noticiários têm mostrado o aumento no registro de casos da febre maculosa em algumas regiões do Brasil, principalmente no interior dos Estados de São Paulo e Minas gerais. De acordo com o Ministério da Saúde, entre 2007 a 2021, foram notificados 36.497 casos da doença no Brasil, desse total, cerca de 7% foram confirmados, totalizando uma média de 170 casos por ano nesse período.

A febre maculosa é uma doença infecciosa causada por uma bactéria do gênero Rickettsia, que é transmitida pela mordida do carrapato-estrela (Amblyomma cajennense). A doença pode provocar um quadro febril agudo ou se apresentar de forma assintomática até nos casos mais graves, causando grandes chances de morte.

Em pacientes oncológicos, como em outras pessoas, as complicações causadas pela febre maculosa podem causar danos no fígado, rins e outros órgãos, além de encefalite – processo inflamatório das meninges, que ocorre no cérebro quando um vírus ou alguns tipos de bactérias conseguem atacá-lo diretamente. Ao apresentar febre ou algum outro sintoma após a exposição a carrapatos-estrela ou após ter visitado áreas endêmicas, o paciente deve procurar atendimento de urgência imediatamente.

A febre maculosa é uma doença tratável e as chances de sucesso aumentam quando diagnosticada precocemente. É importante destacar que não há tratamento profilático para ela, mas medidas podem ser tomadas para prevenção. 

Prevenção

O carrapato-estrela, responsável pela transmissão, é encontrado principalmente em áreas rurais em animais como as capivaras e cavalos podendo ocorrer também em cachorros, apesar de ser raro. A exposição dos pacientes confirmados pelo Ministério da Saúde tem maior incidência em regiões de mata, chegando a 68,5% dos registros. Por isso, é importante:

  • Evitar áreas endêmicas (que vem apresentando casos da doença)
  • Evitar áreas infestadas por carrapatos (principalmente durante o período de maio a outubro)
  • Atenção redobrada durante atividades ao ar livre em áreas arborizadas, com alta vegetação, trilhas, parques e fazendas.
  • Em regiões citadas anteriormente, vestir roupas claras para facilitar a visualização dos aracnídeos, além de usar sapatos fechados, camisas de manga longa e calças.

 

Fonte: A.C Camargo