Pacientes com câncer podem se vacinar?
Infectologista explica as vacinas recomendadas e os cuidados que se deve ter na hora de se imunizar
A chamada “Onda Antivacina” é uma das dez maiores ameaças mundiais em 2019, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Considerada um dos grandes avanços da medicina, a vacina é uma das formas mais eficazes para evitar doenças e, por consequência, responsável pelo aumento da expectativa de vida em todo o mundo.
A vacinação não apenas protege aqueles que recebem a vacina, mas também ajuda a comunidade como um todo. Quanto mais pessoas de uma comunidade ficarem protegidas, menor é a chance das pessoas ficarem doentes. Para o paciente com câncer, a vacina pode salvar vidas e evitar complicações que podem prejudicar o tratamento oncológico. De olho nisso, alguns cuidados e recomendações são importantes para quem está em tratamento.
Tipos de vacina
Há dois tipos de vacina: a de microrganismos (bactérias ou vírus) atenuados e a de microrganismos mortos. “As vacinas que não possuem microrganismos vivos não têm nenhuma contraindicação para o paciente oncológico. Por outro lado, no caso das vacinas com bactérias ou vírus atenuados devem ser tomadas no momento correto”, explica o infectologista, Ivan Leonardo Avelino, do A.C.Camargo Cancer Center.
Vacinas recomendadas
Para os pacientes que estão em tratamento quimioterápico algumas vacinas são fortemente recomendadas. “A vacina contra a influenza, o vírus da gripe, recomendamos fortemente pelo benefício que ela traz ao paciente. Outro exemplo é a vacina contra o pneumococo para prevenção das doenças causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae, que pode causar pneumonia, otite, amigdalite, sinusite, e trazer sérias complicações ao paciente”, conta o infectologista. Confira outras vacinas recomendadas:
• Influenza (gripe)
• Dupla do tipo adulto (difteria e tétano)
• Hepatite A e combinações
• Hepatite B e combinações
• Meningocócicas
• Pneumocócica
• HPV
Vacinas não recomendadas durante o tratamento
As vacinas com microrganismos vivos merecem atenção. “Neste caso, tem o momento certo para se vacinar. Recomendamos antes da quimioterapia, ou após três a seis meses do término do tratamento”, destaca doutor Ivan. “Na dúvida, o oncologista deverá encaminhar o paciente para o ambulatório de infectologia para avaliarmos as vacinas recomendadas e o melhor momento para vacinação”, complementa. São as vacinas:
• BCG
• Febre amarela
• Herpes zoster
• Poliomielite oral
• Rotavírus
• Varicela
• Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
Tive contato com uma pessoa com sarampo, e agora?
O especialista recomenda que os pacientes que tiveram contato com pessoas com sarampo devem ser vistos caso a caso pela equipe de infectologia. Em alguns casos, pode haver a indicação de outras estratégias, como o uso de imunoglobulina (a chamada imunização ativa).
Infectologista explica as vacinas recomendadas e os cuidados que se deve ter na hora de se imunizar
A chamada “Onda Antivacina” é uma das dez maiores ameaças mundiais em 2019, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Considerada um dos grandes avanços da medicina, a vacina é uma das formas mais eficazes para evitar doenças e, por consequência, responsável pelo aumento da expectativa de vida em todo o mundo.
A vacinação não apenas protege aqueles que recebem a vacina, mas também ajuda a comunidade como um todo. Quanto mais pessoas de uma comunidade ficarem protegidas, menor é a chance das pessoas ficarem doentes. Para o paciente com câncer, a vacina pode salvar vidas e evitar complicações que podem prejudicar o tratamento oncológico. De olho nisso, alguns cuidados e recomendações são importantes para quem está em tratamento.
Tipos de vacina
Há dois tipos de vacina: a de microrganismos (bactérias ou vírus) atenuados e a de microrganismos mortos. “As vacinas que não possuem microrganismos vivos não têm nenhuma contraindicação para o paciente oncológico. Por outro lado, no caso das vacinas com bactérias ou vírus atenuados devem ser tomadas no momento correto”, explica o infectologista, Ivan Leonardo Avelino, do A.C.Camargo Cancer Center.
Vacinas recomendadas
Para os pacientes que estão em tratamento quimioterápico algumas vacinas são fortemente recomendadas. “A vacina contra a influenza, o vírus da gripe, recomendamos fortemente pelo benefício que ela traz ao paciente. Outro exemplo é a vacina contra o pneumococo para prevenção das doenças causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae, que pode causar pneumonia, otite, amigdalite, sinusite, e trazer sérias complicações ao paciente”, conta o infectologista. Confira outras vacinas recomendadas:
• Influenza (gripe)
• Dupla do tipo adulto (difteria e tétano)
• Hepatite A e combinações
• Hepatite B e combinações
• Meningocócicas
• Pneumocócica
• HPV
Vacinas não recomendadas durante o tratamento
As vacinas com microrganismos vivos merecem atenção. “Neste caso, tem o momento certo para se vacinar. Recomendamos antes da quimioterapia, ou após três a seis meses do término do tratamento”, destaca doutor Ivan. “Na dúvida, o oncologista deverá encaminhar o paciente para o ambulatório de infectologia para avaliarmos as vacinas recomendadas e o melhor momento para vacinação”, complementa. São as vacinas:
• BCG
• Febre amarela
• Herpes zoster
• Poliomielite oral
• Rotavírus
• Varicela
• Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
Tive contato com uma pessoa com sarampo, e agora?
O especialista recomenda que os pacientes que tiveram contato com pessoas com sarampo devem ser vistos caso a caso pela equipe de infectologia. Em alguns casos, pode haver a indicação de outras estratégias, como o uso de imunoglobulina (a chamada imunização ativa).