Pascoal Marracini conta experiência do Instituto dr. Arnaldo durante Congresso da Fehosp
O presidente da Abificc (Associação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Combate ao Câncer) e diretor administrativo do ICAV, Pascoal Marracini, participou nesta quarta-feira (13) como palestrante do 24º Congresso Fehosp em Campinas, onde contou um pouco da experiência do Instituto do Câncer Arnaldo Vieira de Carvalho com o atendimento 100% a pacientes do Sistema Único de Saúde.
“O primeiro passo da nossa mudança foi um planejamento estratégico de 2012 a 2020, trabalhando quatro linhas: finanças, clientes, processos operacionais e capacidade de inovação”, explicou. Segundo ele, o hospital tinha uma receita muito pequena de convênios e, na época, muitos hospitais começaram a investir na área de Oncologia, criando centros específicos. “Fizemos um estudo e constatamos que se a instituição virasse 100% SUS, o incentivo que receberia representaria quase 100% do faturamento”, afirmou.
Pascoal ainda comentou que o Instituto buscou os quatro pilares do planejamento estratégico, trabalhando a parte da sustentabilidade financeira por meio de parcerias com o poder público nas áreas de radioterapia e quimioterapia. “Aliado a isso, a diretoria do hospital começou a trabalhar com União, Estado e municípios na busca de recursos em relação a emendas parlamentares”, adicionou.
O palestrante afirmou também que é necessário que o poder público reconheça os filantrópicos como parceiros. “O Ministério da Saúde criou recentemente a Portaria 140 que está recredenciando todos os hospitais de Oncologia e esperamos que essa nova rede também venha com algum incentivo”, disse. Ainda sobre os incentivos, Pascoal reforça que aqueles ligados a Contratualização não fiquem apenas na média complexidade, mas que também atuem na alta. “O modelo de remuneração usado atualmente é falido, precisamos que o MS pactue cada hospital de acordo com seu custo”, finalizou.
*Crédito da foto: Eder Mosna
O presidente da Abificc (Associação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Combate ao Câncer) e diretor administrativo do ICAV, Pascoal Marracini, participou nesta quarta-feira (13) como palestrante do 24º Congresso Fehosp em Campinas, onde contou um pouco da experiência do Instituto do Câncer Arnaldo Vieira de Carvalho com o atendimento 100% a pacientes do Sistema Único de Saúde.
“O primeiro passo da nossa mudança foi um planejamento estratégico de 2012 a 2020, trabalhando quatro linhas: finanças, clientes, processos operacionais e capacidade de inovação”, explicou. Segundo ele, o hospital tinha uma receita muito pequena de convênios e, na época, muitos hospitais começaram a investir na área de Oncologia, criando centros específicos. “Fizemos um estudo e constatamos que se a instituição virasse 100% SUS, o incentivo que receberia representaria quase 100% do faturamento”, afirmou.
Pascoal ainda comentou que o Instituto buscou os quatro pilares do planejamento estratégico, trabalhando a parte da sustentabilidade financeira por meio de parcerias com o poder público nas áreas de radioterapia e quimioterapia. “Aliado a isso, a diretoria do hospital começou a trabalhar com União, Estado e municípios na busca de recursos em relação a emendas parlamentares”, adicionou.
O palestrante afirmou também que é necessário que o poder público reconheça os filantrópicos como parceiros. “O Ministério da Saúde criou recentemente a Portaria 140 que está recredenciando todos os hospitais de Oncologia e esperamos que essa nova rede também venha com algum incentivo”, disse. Ainda sobre os incentivos, Pascoal reforça que aqueles ligados a Contratualização não fiquem apenas na média complexidade, mas que também atuem na alta. “O modelo de remuneração usado atualmente é falido, precisamos que o MS pactue cada hospital de acordo com seu custo”, finalizou.
*Crédito da foto: Eder Mosna