Pesquisa aponta aumento da incidência de câncer de orofaringe associado a infecção por vírus HPV

Pesquisa aponta aumento da incidência de câncer de orofaringe associado a infecção por vírus HPV

Neste Julho Verde, mês de conscientização sobre o combate aos tumores de cabeça e pescoço, conheça este estudo feito na cidade de São Paulo, que analisou mais de 15 mil casos de câncer de boca e orofaringe 

O papilomavírus humano (HPV) é um vírus que pode ser transmitido por relações sexuais sem proteção e infectar pele ou mucosas, como boca, vulva, vagina, colo de útero e pênis. É considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST) e é a causa de 99,7% dos casos de câncer de colo de útero (os tipos mais frequentes que culminam em tumores são o HPV 16 e o 18).

Esse vírus também aumenta o risco de câncer para a região da cabeça e pescoço, boca e orofaringe (região posterior da língua).

O aumento dos cânceres de orofaringe e cavidade oral, associados ao HPV, foi o tema do estudo The emerging risk of oropharyngeal and oral cavity cancer in HPV-related subsites in young people in Brazil, que tem como uma das autoras a Dra. Maria Paula Curado, head do grupo de Epidemiologia e Estatística em Câncer do A.C.Camargo Cancer Center.


HPV e câncer de orofaringe

estudo, que foi publicado na revista científica Plos One, analisou a tendência de crescimento do câncer de orofaringe associado ao HPV, na cidade de São Paulo, durante 13 anos (de 1997 a 2013).

“Percebemos que, no geral, houve uma redução nos números de câncer de boca no município de São Paulo. Contudo, os casos de câncer de orofaringe subiram de 3,8% (1997) para 8,6% (2013). Este crescimento é preocupante”, diz a doutora.

A população mais jovem, ainda de acordo com o artigo, é a mais afetada. A causa para esse aumento seria os novos hábitos sexuais, principalmente sem proteção contra ISTs.

“A prática de sexo oral sem cuidado e sem higiene é a porta de entrada para vírus causadores de câncer como o HPV 16 e 18”, explica a especialista.


Previna-se contra o HPV

Para evitar uma possível infecção pelo papilomavírus humano (HPV0), a vacinação é a medida eficaz para prevenção. A imunização é distribuída gratuitamente pelo SUS e é indicada para: meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos; pessoas que vivem com HIV e pessoas transplantadas na faixa etária entre 9 e 26 anos.

O preservativo também é um método importante para evitar a infecção, assim como a higiene bucal após relações sexuais orais.

+ Saiba tudo sobre a vacinação contra o HPV

+ Podcast sobre HPV


Julho Verde: mês de conscientização 

A campanha representa o mês de conscientização mundial sobre o combate aos tumores de cabeça e pescoço.

Com o slogan O Câncer tá na Cara, mas às Vezes Você não Vê!, o movimento chama a atenção para as pessoas se precaverem o ano todo, para que fiquem atentas a eventuais sinais e sintomas, para que incluam hábitos saudáveis na rotina e realizem os exames médicos necessários.

A boa notícia é que, quando um câncer é detectado no início, são grandes as chances de sucesso no tratamento. Cuide-se bem.


Saiba mais:

– Veja se seus sinais e sintomas precisam de avaliação médica

– Agende sua consulta ou seu exame

Neste Julho Verde, mês de conscientização sobre o combate aos tumores de cabeça e pescoço, conheça este estudo feito na cidade de São Paulo, que analisou mais de 15 mil casos de câncer de boca e orofaringe 

O papilomavírus humano (HPV) é um vírus que pode ser transmitido por relações sexuais sem proteção e infectar pele ou mucosas, como boca, vulva, vagina, colo de útero e pênis. É considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST) e é a causa de 99,7% dos casos de câncer de colo de útero (os tipos mais frequentes que culminam em tumores são o HPV 16 e o 18).

Esse vírus também aumenta o risco de câncer para a região da cabeça e pescoço, boca e orofaringe (região posterior da língua).

O aumento dos cânceres de orofaringe e cavidade oral, associados ao HPV, foi o tema do estudo The emerging risk of oropharyngeal and oral cavity cancer in HPV-related subsites in young people in Brazil, que tem como uma das autoras a Dra. Maria Paula Curado, head do grupo de Epidemiologia e Estatística em Câncer do A.C.Camargo Cancer Center.


HPV e câncer de orofaringe

estudo, que foi publicado na revista científica Plos One, analisou a tendência de crescimento do câncer de orofaringe associado ao HPV, na cidade de São Paulo, durante 13 anos (de 1997 a 2013).

“Percebemos que, no geral, houve uma redução nos números de câncer de boca no município de São Paulo. Contudo, os casos de câncer de orofaringe subiram de 3,8% (1997) para 8,6% (2013). Este crescimento é preocupante”, diz a doutora.

A população mais jovem, ainda de acordo com o artigo, é a mais afetada. A causa para esse aumento seria os novos hábitos sexuais, principalmente sem proteção contra ISTs.

“A prática de sexo oral sem cuidado e sem higiene é a porta de entrada para vírus causadores de câncer como o HPV 16 e 18”, explica a especialista.


Previna-se contra o HPV

Para evitar uma possível infecção pelo papilomavírus humano (HPV0), a vacinação é a medida eficaz para prevenção. A imunização é distribuída gratuitamente pelo SUS e é indicada para: meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos; pessoas que vivem com HIV e pessoas transplantadas na faixa etária entre 9 e 26 anos.

O preservativo também é um método importante para evitar a infecção, assim como a higiene bucal após relações sexuais orais.

+ Saiba tudo sobre a vacinação contra o HPV

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Julho Verde: mês de conscientização 

A campanha representa o mês de conscientização mundial sobre o combate aos tumores de cabeça e pescoço.

Com o slogan O Câncer tá na Cara, mas às Vezes Você não Vê!, o movimento chama a atenção para as pessoas se precaverem o ano todo, para que fiquem atentas a eventuais sinais e sintomas, para que incluam hábitos saudáveis na rotina e realizem os exames médicos necessários.

A boa notícia é que, quando um câncer é detectado no início, são grandes as chances de sucesso no tratamento. Cuide-se bem.


Saiba mais:

– Veja se seus sinais e sintomas precisam de avaliação médica

– Agende sua consulta ou seu exame