SETEMBRO DOURADO | Alerta para a prevenção do câncer infantojuvenil

SETEMBRO DOURADO | Alerta para a prevenção do câncer infantojuvenil

O câncer já representa, no Brasil, a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes do nascimento aos 19 anos. Anualmente, cerca de 150 novos casos de câncer em pacientes com essa faixa etária são diagnosticados no Hospital Erasto Gaertner e, de acordo com o Inca (Instituto Nacional do Câncer), estima-se que, a cada ano, no país, cerca de 12.600 pacientes infantis terão a doença.

Neste Setembro Dourado, campanha de conscientização do diagnóstico precoce de câncer infantojuvenil, a preocupação dos especialistas tem girado em torno da ausência dos pequenos pacientes nas consultas de rotina, devido ao medo da pandemia da Covid-19.

“Um fenômeno que nos preocupa, e tem sido percebido em hospitais de todo o Brasil, é a diminuição da chegada dos pacientes devido à pandemia do coronavírus. Nossa preocupação é que poderemos receber essas crianças, de agora para a frente, com estágios mais avançados de câncer. Já há  casos de crianças que estavam somente em acompanhamento, tiveram recidivas, mas não foram antes ao oncopediatra”, destaca o médico Robson de Castro Coelho, diretor técnico do Hospital Erastinho.

No primeiro semestre deste ano, o Hospital Erasto Gaertner registrou 30% menos pacientes na oncologia pediátrica em comparação com o mesmo período do ano anterior. Em 2019, deram entrada 72 novos pacientes e, agora, foram 49.

Quando o câncer infantojuvenil é descoberto no início, é possível alcançar a cura em 80% dos casos. Para reforçar a importância do diagnóstico precoce e alertar a população sobre os sintomas, o Hospital Erastinho inicia, neste mês, a campanha  Setembro Dourado, com informações oferecidas em seus canais de comunicação e redes sociais. Diversos materiais podem ser baixados também no site www.conscientizarmais.com.br, do Hospital Erasto Gaertner.

O que os pais precisam saber

Os tipos mais frequentes de câncer são: leucemia, tumores do sistema nervoso central e linfomas. Entre os sinais do câncer em crianças e adolescentes estão: palidez, anemia, nódulos no corpo, ínguas, sangramento e hemorragias, dores nas pernas ou nos ossos, manchas brancas nos olhos, dores frequentes de cabeça ao acordar e durante o sono a ponto de acordar a criança, e sinais de puberdade precoce (acnes, ganho de peso, voz grave, entre outros). A quimioterapia, com ou sem transplante de medula, a cirurgia e a radioterapia são as modalidades de tratamento empregadas.

“As consultas periódicas com o pediatra são de extrema importância para o diagnóstico precoce, e a nossa orientação é que crianças e adolescentes sejam acompanhados sempre pelo mesmo profissional. Conhecendo o paciente, o médico será capaz de identificar possíveis alterações e encaminhá-lo para exames. Caso isso não seja possível, os pais ou responsáveis precisam ficar atentos às mudanças, para comunicar sempre esses sinais na hora da consulta. Sintomas de alerta do câncer infantojuvenil são muito confundidos com os de doenças comuns, por isso a atenção deve ser redobrada e os cuidados não podem parar mesmo em meio à pandemia”, alerta Robson Coelho.

O câncer já representa, no Brasil, a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes do nascimento aos 19 anos. Anualmente, cerca de 150 novos casos de câncer em pacientes com essa faixa etária são diagnosticados no Hospital Erasto Gaertner e, de acordo com o Inca (Instituto Nacional do Câncer), estima-se que, a cada ano, no país, cerca de 12.600 pacientes infantis terão a doença.

Neste Setembro Dourado, campanha de conscientização do diagnóstico precoce de câncer infantojuvenil, a preocupação dos especialistas tem girado em torno da ausência dos pequenos pacientes nas consultas de rotina, devido ao medo da pandemia da Covid-19.

“Um fenômeno que nos preocupa, e tem sido percebido em hospitais de todo o Brasil, é a diminuição da chegada dos pacientes devido à pandemia do coronavírus. Nossa preocupação é que poderemos receber essas crianças, de agora para a frente, com estágios mais avançados de câncer. Já há  casos de crianças que estavam somente em acompanhamento, tiveram recidivas, mas não foram antes ao oncopediatra”, destaca o médico Robson de Castro Coelho, diretor técnico do Hospital Erastinho.

No primeiro semestre deste ano, o Hospital Erasto Gaertner registrou 30% menos pacientes na oncologia pediátrica em comparação com o mesmo período do ano anterior. Em 2019, deram entrada 72 novos pacientes e, agora, foram 49.

Quando o câncer infantojuvenil é descoberto no início, é possível alcançar a cura em 80% dos casos. Para reforçar a importância do diagnóstico precoce e alertar a população sobre os sintomas, o Hospital Erastinho inicia, neste mês, a campanha  Setembro Dourado, com informações oferecidas em seus canais de comunicação e redes sociais. Diversos materiais podem ser baixados também no site www.conscientizarmais.com.br, do Hospital Erasto Gaertner.

O que os pais precisam saber

Os tipos mais frequentes de câncer são: leucemia, tumores do sistema nervoso central e linfomas. Entre os sinais do câncer em crianças e adolescentes estão: palidez, anemia, nódulos no corpo, ínguas, sangramento e hemorragias, dores nas pernas ou nos ossos, manchas brancas nos olhos, dores frequentes de cabeça ao acordar e durante o sono a ponto de acordar a criança, e sinais de puberdade precoce (acnes, ganho de peso, voz grave, entre outros). A quimioterapia, com ou sem transplante de medula, a cirurgia e a radioterapia são as modalidades de tratamento empregadas.

“As consultas periódicas com o pediatra são de extrema importância para o diagnóstico precoce, e a nossa orientação é que crianças e adolescentes sejam acompanhados sempre pelo mesmo profissional. Conhecendo o paciente, o médico será capaz de identificar possíveis alterações e encaminhá-lo para exames. Caso isso não seja possível, os pais ou responsáveis precisam ficar atentos às mudanças, para comunicar sempre esses sinais na hora da consulta. Sintomas de alerta do câncer infantojuvenil são muito confundidos com os de doenças comuns, por isso a atenção deve ser redobrada e os cuidados não podem parar mesmo em meio à pandemia”, alerta Robson Coelho.