Vitamina D é capaz de ajudar a frear o câncer, mostra estudo

Vitamina D é capaz de ajudar a frear o câncer, mostra estudo

Não faz nem um século que a vitamina D foi identificada pela primeira vez. Em 1936, o químico alemão Adolf Windaus conseguiu caracterizar sua forma ativa, a D3, e, logo depois, a medicina estabeleceu a associação da insuficiência da substância com o raquitismo. Por causa disso, durante muito tempo, o pré-hormônio só era lembrado quando se pensava na saúde dos ossos. Mas, há pelo menos três décadas, pesquisadores começaram a desconfiar de outro benefício em potencial: o combate à formação de tumores malignos.

Agora, um estudo do Instituto Dana-Farber, nos Estados Unidos, demonstrou que uma superdosagem da vitamina D é capaz de retardar a progressão do câncer colorretal em pacientes com metástases. O trabalho, apresentado no encontro anual da Associação Americana de Oncologia Clínica (Asco), ainda é preliminar, pois foi realizado com um número modesto de participantes: 139 pessoas. Ainda assim, o estudo foi bem recebido na comunidade científica, que considerou o resultado promissor.

Todos os participantes faziam o tratamento com quimioterápico, associado a um medicamento biológico, para impedir o crescimento dos vasos sanguíneos que irrigam o tumor. Eles foram divididos em dois grupos, sendo que um recebeu alta dosagem da substância, enquanto que o outro também foi suplementado, mas com a quantidade padrão. No primeiro caso, a doença demorou mais tempo para progredir: os pacientes ficaram 13,1 meses sem que o câncer avançasse, contra 11,2 meses registrados no grupo de controle. Não houve efeitos colaterais associados à alta dosagem.

Fonte: Correio Braziliense

Não faz nem um século que a vitamina D foi identificada pela primeira vez. Em 1936, o químico alemão Adolf Windaus conseguiu caracterizar sua forma ativa, a D3, e, logo depois, a medicina estabeleceu a associação da insuficiência da substância com o raquitismo. Por causa disso, durante muito tempo, o pré-hormônio só era lembrado quando se pensava na saúde dos ossos. Mas, há pelo menos três décadas, pesquisadores começaram a desconfiar de outro benefício em potencial: o combate à formação de tumores malignos.

Agora, um estudo do Instituto Dana-Farber, nos Estados Unidos, demonstrou que uma superdosagem da vitamina D é capaz de retardar a progressão do câncer colorretal em pacientes com metástases. O trabalho, apresentado no encontro anual da Associação Americana de Oncologia Clínica (Asco), ainda é preliminar, pois foi realizado com um número modesto de participantes: 139 pessoas. Ainda assim, o estudo foi bem recebido na comunidade científica, que considerou o resultado promissor.

Todos os participantes faziam o tratamento com quimioterápico, associado a um medicamento biológico, para impedir o crescimento dos vasos sanguíneos que irrigam o tumor. Eles foram divididos em dois grupos, sendo que um recebeu alta dosagem da substância, enquanto que o outro também foi suplementado, mas com a quantidade padrão. No primeiro caso, a doença demorou mais tempo para progredir: os pacientes ficaram 13,1 meses sem que o câncer avançasse, contra 11,2 meses registrados no grupo de controle. Não houve efeitos colaterais associados à alta dosagem.

Fonte: Correio Braziliense