Estudo avalia benefícios do monitoramento online de sintomas em pacientes durante a quimioterapia

Estudo avalia benefícios do monitoramento online de sintomas em pacientes durante a quimioterapia

Um teste clínico randomizado com 766 pacientes, apresentando no ASCO 2017, mostrou que uma ferramenta de web pode ajudá-los, inclusive aumentando sua sobrevida, simplesmente relatando a seus médicos esses sintomas em tempo real. Pacientes com câncer metastático que usaram a ferramenta durante a quimio viveram em média 5 meses a mais do que os que não dispunham da ferramenta.

O novo estudo, liderado pelo Dr. Ethan Basch, da Universidade da Carolina do Norte, envolveu pacientes com câncer do trato genitourinário, ginecológico, mama e pulmão em quimioterapia, que foram divididos em dois grupos:

Grupo 1: de controle, relatava seus sintomas pessoalmente aos clínicos – e foi encorajado a telefonar para os médicos entre consultas em caso de necessidade;

Grupo 2: usava uma ferramenta para tablets chamada Symptom Tracking and Reporting (STAR), especialmente desenvolvida para a pesquisa.

Toda semana, esse grupo informava se tinha algum dos 12 sintomas mais comuns listados, entre eles perda de apetite, náusea, dificuldade para respirar, ondas de calor (fogachos) e dor, numa escala de 1 a 5.

Os pacientes podiam relatar os sintomas em consulta semanal, de casa ou enviar alertas para a equipe de enfermagem, quando os sintomas eram severos. Em 75% desses casos, a enfermagem agiu rapidamente. Os pacientes que usaram a ferramenta dos tablets tiveram uma mediana de sobrevida superior (31,2 meses X 26 meses) aos que seguiram o sistema convencional.

Fonte: A.C Camargo

Um teste clínico randomizado com 766 pacientes, apresentando no ASCO 2017, mostrou que uma ferramenta de web pode ajudá-los, inclusive aumentando sua sobrevida, simplesmente relatando a seus médicos esses sintomas em tempo real. Pacientes com câncer metastático que usaram a ferramenta durante a quimio viveram em média 5 meses a mais do que os que não dispunham da ferramenta.

O novo estudo, liderado pelo Dr. Ethan Basch, da Universidade da Carolina do Norte, envolveu pacientes com câncer do trato genitourinário, ginecológico, mama e pulmão em quimioterapia, que foram divididos em dois grupos:

Grupo 1: de controle, relatava seus sintomas pessoalmente aos clínicos – e foi encorajado a telefonar para os médicos entre consultas em caso de necessidade;

Grupo 2: usava uma ferramenta para tablets chamada Symptom Tracking and Reporting (STAR), especialmente desenvolvida para a pesquisa.

Toda semana, esse grupo informava se tinha algum dos 12 sintomas mais comuns listados, entre eles perda de apetite, náusea, dificuldade para respirar, ondas de calor (fogachos) e dor, numa escala de 1 a 5.

Os pacientes podiam relatar os sintomas em consulta semanal, de casa ou enviar alertas para a equipe de enfermagem, quando os sintomas eram severos. Em 75% desses casos, a enfermagem agiu rapidamente. Os pacientes que usaram a ferramenta dos tablets tiveram uma mediana de sobrevida superior (31,2 meses X 26 meses) aos que seguiram o sistema convencional.

Fonte: A.C Camargo