Zika destrói câncer em novo estudo e desponta como possível tratamento

Zika destrói câncer em novo estudo e desponta como possível tratamento

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Na semana passada, o período Cancer Research, um dos mais relevantes no mundo da oncologia, publicou uma notícia animadora: o vírus zika, geralmente associado a problemas de saúde, despontou como um possível tratamento contra alguns tipos de câncer que atingem o sistema nervoso central. Os achados vieram do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP).

Tudo começou graças à afinidade já conhecida entre o zika e o cérebro, especialmente no início da vida. Ocorre que certos tipos de câncer também possuem suas próprias células-tronco, que fazem os tumores surgirem e se espalharem.

Como foi feito o estudo

Primeiro era preciso saber como o vírus se comportava com tumores em geral.

Depois, o grupo comparou a ação do vírus em células saudáveis do sistema nervoso e entre as que carregavam o câncer.
Aí chegou a hora de avaliar o efeito em animais. E eis que, na maioria dos roedores do laboratório, o câncer regrediu. Em alguns casos, até as metástases (focos da doença espalhados por outros cantos do corpo) foram embora. Mais: os ratinhos tratados não apresentaram efeitos colaterais pela presença deste agente no corpo.

Os cientistas brasileiros têm recebido e-mails de pacientes interessados em se tornarem voluntários das etapas do estudo com seres humanos. Contudo, ainda é cedo demais para isso.

Fonte: Saúde

Ilustração: Pedro Hamdan/SAÚDE é Vital

Na semana passada, o período Cancer Research, um dos mais relevantes no mundo da oncologia, publicou uma notícia animadora: o vírus zika, geralmente associado a problemas de saúde, despontou como um possível tratamento contra alguns tipos de câncer que atingem o sistema nervoso central. Os achados vieram do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP).

Tudo começou graças à afinidade já conhecida entre o zika e o cérebro, especialmente no início da vida. Ocorre que certos tipos de câncer também possuem suas próprias células-tronco, que fazem os tumores surgirem e se espalharem.

Como foi feito o estudo

Primeiro era preciso saber como o vírus se comportava com tumores em geral.

Depois, o grupo comparou a ação do vírus em células saudáveis do sistema nervoso e entre as que carregavam o câncer.
Aí chegou a hora de avaliar o efeito em animais. E eis que, na maioria dos roedores do laboratório, o câncer regrediu. Em alguns casos, até as metástases (focos da doença espalhados por outros cantos do corpo) foram embora. Mais: os ratinhos tratados não apresentaram efeitos colaterais pela presença deste agente no corpo.

Os cientistas brasileiros têm recebido e-mails de pacientes interessados em se tornarem voluntários das etapas do estudo com seres humanos. Contudo, ainda é cedo demais para isso.

Fonte: Saúde

Ilustração: Pedro Hamdan/SAÚDE é Vital